Paolo Bernieri
Devem estar se perguntando como é que passei a dominar tudo isso aqui e tirei o poder do John ne?. Na verdade, ninguém chama ele por esse nome, nem sei se tem um jeito certo de chamá-lo, mas enfim, esse é o nome dele, do meu antigo parceiro. Agora eu vou explicar a vocês:
(16 anos antes)
Bom,nessa época nós dois vivíamos em sociedade, já tomávamos a frente do mundo que habitamos, porém nosso poder era dividido.
Só não imaginava que ele faria uma grande besteira como essa de arrumar uma filha que nem daqui é...aiai, toda vez que eu lembro, fico pensando o que deu na cabeça dele!
"Paolo, você tinha que ver a minha filha como está espertinha, já começou a andar!". ~diz todo bobo o coitado
"Não vi e nem quero ver! Você sabia que era errado se envolver com pessoas do lado de lá e ainda arruma uma filha, a gente tinha feito um acordo!". ~eu digo revoltado
"Você diz isso porque nunca se apaixonou antes, duvido se não estaria tão feliz quanto eu estou! E quando eu te contei, tinha aceitado. O que houve com aquele cara compreensivo?". ~diz ele achando que podia me convencer
"Eu achei que você fosse deixar de lado, e não ficar indo lá todos os dias visitá-la!".
O John sempre foi muito romântico, chega me dar nervoso! Mas esse não é o motivo de ter mudado com ele. Na verdade, já tinha alguns planos em mente, como por exemplo, como ficar mais poderoso.
(...)
Eu não pretendia demorar muito para colocar ele em prática, mas precisava de um alvo! Tinha que pensar em como faria o John cair na minha conversa, qual era seu ponto fraco. O único jeito de descobrir, seria ficando mais próximo ainda dele e analisar cada um dos seus passos.
"Oi meu amigo querido! Quer que eu lhe traga algo? Uma bebida?" ~eu falo com meu jeitinho de falso que só eu sei fazer, mas o tonto nem percebe
"Não, mas agradeço! Estou muito ocupado agora, sem contar que depois eu tenho que ir ver a minha filha. Minha mulher está um pouco doente, então fiquei de cuidar da bebê nesses tempos". ~ele diz focado no que está fazendo
"Tudo bem então, qualquer coisa me grita."
Cada dia que passa eu fico mais chocado como ele pode ser tão pamonha. Ficar cuidando de criança, fala sério!
Espera um pouco...é isso!"Como não pensei nisso antes!? A tonta da filha dele, ela é a resposta!"
Só estava esperando o momento mais oportuno para começar a agir. E esse momento finalmente chegou! A bebê engatinhando aleatoriamente, momento mais que perfeito para deixar o portal se abrir não é mesmo! Bebezinha tão inocente...e tão inofensiva, qualquer coisa pode lhe acontecer, uma pena que o papai dela se atentou a tempo, antes que ela entrasse.
(...)
"O que pensou cara!? Podia ser perigoso, ela podia ter se machucado ou qualquer coisa do tipo!" ~ele fala vindo furioso em minha direção
"Eu te falei sobre meu pensamento...mas a partir de agora eu vou aceitar de verdade e te dar uma trégua, mas com uma condição!" ~eu falo bem firme
"Qual?" ~ele me pergunta um pouco nervoso
"Que assine este contrato!" ~falo lhe entregando o papel e caneta
"Como assim, que contrato é esse??"
"Calma, nele lhe garante poder ir ver sua filha e voltar sem que ninguém possa incomodar. Confia em mim, é só para facilitar sua vida, estou pensando no seu bem". ~falo colocando a mão em seu ombro
"Está certo". ~posicionando a ponta da caneta no papel
E então ele assina. Porém, o erro das pessoas é confiar demais e não ler o que está escrito. Nele dizia que todo poder seria passado a mim e que ele desapareceria(nem eu sei para onde), o único jeito de reverter é se alguém de seu mesmo sangue assinasse um novo contrato. Mas isso eu tenho certeza que não irá acontecer!
Eu terminei tirando a memória das pessoas(pelo menos as que eu lembrei) e lhes contei a história que bem quis e que acreditaram desde então.Só não contava com o que aconteceria anos mais tarde...
A menina Elisabeth, seu pais morreram quando ela tinha apenas 5 anos, tendo que se virar desde cedo. Eu sabia que ela poderia ser esperta demais e acabar sendo um problema para mim no futuro. Então, decidi ter ela como aliada, afinal, se alguém é uma ameaça, o tenha sempre por perto e lhe observe bem. Eu conseguia manipular seus pensamentos, mas para o meu azar, não era completamente e ela sabia de muita coisa. Maas, enquanto eu a tivesse junto comigo, não seria problema!
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Dois mundos e other times
MaceraImagine abrir a porta da sua casa e se deparar com o passado? Idade média, só que um pouquinho diferente de como a gente conhece nos livros de história, para não levar mesmo ao pé da letra. A história tem como personagem principal, Elisa, uma menina...