Capítulo 5

1.3K 107 188
                                    

N/A: oi oi gente, tudo bem? 

PENÚLTIMO CAPÍTULO HEIN!!1 único aviso desse capítulo é que tem o famoso "limão" 👁👄👁


-x-


Uma certa noite, Hajime puxou Tooru para o meio do bosque ao invés de guiá-los de volta para a tenda após o jantar. Como não tinha mais medo do alfa, então o seguiu sem hesitar.

Hajime andou por entre as árvores, puxando Oikawa pela mão, até os dois saírem no meio de uma clareira. O alfa deitou na grama úmida, dando um tapinha no chão ao seu lado, indicando para que Tooru fizesse o mesmo. O ômega franziu o rosto, não disfarçando o nojo ao pensar em deitar no chão.

Iwaizumi o puxou pelas pernas, derrubando-o por cima dele, fazendo Oikawa rir e estapeá-lo. O alfa o segurou bem juntinho de si e o ômega sorriu ao sentir a grama alta fazer cócegas nas partes expostas de sua pele.

Olha. - o alfa sussurrou apontando com o queixo para o céu.

Fazendo muito esforço para desviar o olhar do rosto bonito do moreno, Oikawa olhou para cima, vendo o quanto as estrelas cintilavam contra o cobertor negro que era o céu. Parecia tão perto que Tooru sentia que podia esticar o braço e pegar uma na mão.

Ele se aninhou mais ao alfa, com os olhos grudados no céu, suspirando baixinho com o carinho que Hajime fazia em seu braço.

O que você acha que elas são? - o moreno perguntou, ainda encarando as estrelas.

Meu pai uma vez me disse que são almas das pessoas que amamos e já se foram, e elas ficam lá em cima, iluminando nosso caminho quando tudo fica escuro.

Hmmm... - Hajime resmungou, não parecendo muito convencido.

- O que você acha que é então?

- Vagalumes gigantes.

Oikawa gargalhou alto, recebendo um beliscão no nariz.

Você acredita na história do seu pai? - ainda sorrindo, Tooru voltou a olhar para o céu e deu de ombros.

Gosto de pensar que ele via mamãe sempre que olhava para as estrelas. E eu gosto de pensar que agora ele está lá, iluminando meu caminho ao lado dela. O seu papa deve estar lá também.

Iwaizumi o apertou mais contra si, beijando o topo de sua cabeça.

Vagalumes gigantes também podem iluminar nosso caminho. - Oikawa riu de novo e se inclinou para beijar a bochecha do moreno, seus lábios roçando a cicatriz dele.

Alfa idiota. - Hajime sorriu de lado, mas então sua boca se abriu e ele apontou para o céu.

- Olha!

Tooru virou o rosto a tempo de ver uma estrela cadente cruzando o céu, mas ele ignorou o fenômeno e deu um tapa na mão de Hajime que ainda apontava para cima, fazendo o moreno baixá-la.

- Não faz isso! Você não sabe que não pode apontar pro céu durante a noite? - Iwaizumi só ergueu as sobrancelhas para ele, completamente confuso. - Dá verruga no dedo se apontar pro céu de noite.

O ômega sentiu o rosto corar quando Hajime se virou para ele, olhando-o como se um terceiro olho tivesse surgido em sua testa.

Do que você está falando? - Tooru engoliu em seco, subitamente nervoso, se sentindo bobo.

Você nunca ouviu falar? Uma vez eu fiz isso e uma criada ralhou comigo, dizendo que ia nascer uma verruga no meu dedo.

As sobrancelhas de Hajime quase se uniram ao couro cabeludo e ele encarou o ômega por um bom tempo, fazendo-o se sentir mais idiota que nunca. Então Iwaizumi pegou suas mãos, inspecionando seus dedos cuidadosamente.

Petrichor (iwaoi)Onde histórias criam vida. Descubra agora