N/A: ÚLTIMOOOOOOO CAPÍTULOOOOOOOO
AVISOS: gente, esse capítulo tem cenas bem pesadas de luta e violência, ok? MAS EU JURO QUE TEM FINAL FELIZ!!!!!!!!
-X-
O rubor tomou conta do rosto de Tooru quando ele se encontrou com Yahaba pela manhã e o outro ômega o farejou, sorrindo de lado depois.
Tooru sabia que o cheiro de Hajime estava impregnado em cada poro de seu corpo. E se isso não fosse o suficiente, tinha a marca atrás de seu pescoço e o mapa de mordidas e chupões que Iwaizumi tinha deixado por sua pele.
- Dormiu bem, Oikawa-sama? - Tooru tentou olhar feio para ele, mas Shigeru apenas riu.
Para a surpresa dele, ninguém mais na alcateia parecia ligar para o fato de que ele e Hajime agora compartilhavam um laço. Exceto pelo comentário cínico de Hanamaki que alfinetou dizendo que logo teriam novos filhotes na alcateia.
Tooru nunca tinha pensado muito no assunto, a ideia de conceber uma criança costumava o amedrontar e ele preferia ignorar o fato de que um dia poderia engravidar. Porém na noite passada Hajime tinha confidenciado a ele o quanto queria filhos e, surpreendentemente, Oikawa se pegou pensando que daria ao alfa quantos filhotes ele quisesse.
Com Iwaizumi ao seu lado, ele não sentia mais tanto medo.
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- Então, Kyoutani me contou que nós vamos embora amanhã de manhã. - Yahaba informou a Tooru assim que deixaram o cercado das crianças.
O ômega instintivamente olhou para a colina que se erguia a oeste. O sol já começava a se esconder atrás dela e logo ficaria totalmente escuro.
- Nós viemos de lá, certo? Demos a volta pela colina. - ele apontou a direção para onde olhava. Shigeru parou e olhou para aquele lado também, assentindo. - Eu quero ir lá... quer dizer, quero subir a colina, olhar uma última vez para a minha... - casa? Ele se calou antes de continuar, não por medo do que o outro ômega iria pensar, mas por que ele não via mais o palácio onde cresceu como sua casa desde muito antes de Iwaizumi o tirar de lá.
Yahaba pareceu hesitante, mas por fim aquiesceu. Eles prepararam os cavalos - Hajime tinha ensinado a Tooru uns dias atrás como o fazer - e, depois de prontos, seguiram em direção a colina por um caminho diferente do qual tinham feito quando chegaram àquele local.
De perto, as árvores eram muito mais próximas do que pareciam e Tooru pôde notar que o bosque era bem fechado, sendo iluminado apenas pela pouca luz que era filtrada por entre as copas das árvores. Os cavalos subiam devagar o terreno íngreme e, no meio do caminho, quando as árvores eram ainda mais fechadas e as raízes muito altas, eles tiveram que apear dos animais, deixando-os amarrados e continuando a pé.
Tropeçando nas raízes e sentindo os galhos arranhando seu rosto e braços, Oikawa estava começando a achar que a empreitada não valia a pena e estava quase abrindo a boca para dizer ao amigo que era melhor eles darem a volta, mas então as árvores finalmente rarearam quando eles chegaram ao topo da colina. O ômega se curvou ofegante, apoiando as mãos nos joelhos.
Ele nunca fora muito de exercício físico, mas não fazia ideia do quão fora de forma estava, ainda mais que o percurso feito a pé não tinha sido tão longo. Quando ele levantou a cabeça, porém, todo o cansaço, as dores nas pernas e ardência dos arranhões foram esquecidos.
A vista roubou seu fôlego e ele piscou várias vezes, tentando conciliar o que via com o lugar onde havia crescido.
Oikawa raramente deixava o palácio. Quando o pai precisava fazer alguma visita diplomática, levava apenas o príncipe herdeiro junto. Tooru só era levado quando era alguma viagem curta, então não fazia ideia de que o lugar onde cresceu era tão grande.
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Petrichor (iwaoi)
FanfictionPetrichor, do grego "petros", que significa pedra. E "ichor", que quer dizer "o fluido que passa pelas veias dos deuses". Ou, em outras palavras, aquele cheiro característico de terra molhada. Oikawa sempre buscou ser livre. Desde que se lembrava, a...