O Clã Haruno - A história não contada

O início de tudo

Quando kaguya comeu o fruto da arvore divina (Shinju) onde recebeu o chakra para acabar com as guerras do mundo, liberando assim o chakra para seus descendentes, ela derramou liquido do centro do fruto no solo, de puro chakra, que foram sugados pela terra e absorvidos e durante milhares de anos foram cultivados, todo chakra perdido por qualquer ser vivo ia para junto do chakra que shinju perdeu, e assim ele liberava chakra para a vida e eles lhe devolviam, era uma troca, isso criou um equilíbrio no mundo e uma troca de energia, e libertou algo muito maior que ela jamais imaginou...

Eras depois Jun Haruno, um ninja mediano que sempre buscou a verdade no mundo ninja, um estudioso e peregrino que viajava os continentes em busca de conhecimento de todos os tipos, até que ele encontrou, em uma aldeia que visitava, no lado de fora da mesma uma passagem subterrânea, caminhou por ela e se encontrou em uma sequência de enormes cavernas, com muitas raízes que as sustentavam, no centrou, um feixe de luz entrava e iluminava uma linda arvore de sakura, com lindas flores de cerejeira, mas o que mais surpreendeu Jun é que suas flores e folhas brilhavam, um brilho etéreo que emanava pureza e sensibilidade, em meio a tanta escuridão e rochas, a grande arvore transmitia a mais pura paz, se encantou pela mesma e como um humano normal quis tocar nela, sentir aquilo q ele tanto buscou e o que todo ser humano procura, paz de espirito. Quando tocou na mesma, foi transportado diretamente a um campo de cerejeiras e uma luz branca com corpo feminino e cabelos rosas se encontra em sua frente sentada nos galhos da maior arvore ali, ela não tinha rosto, olhos ou boca, mas ele ouvia sua voz melodiosa como se tivesse em todos os lugares.

- Olá humano, a muitas eras que não encontro um de vocês, o que está fazendo em meu território? – falou o ser de pura energia enquanto descia da arvore.

Jun estava sem fala e petrificado enquanto via o ser se aproximando dele, caminhando calma e lentamente em sua direção com os cabelos rosas que pareciam energia viva se mexendo

- Se está aqui em meu mundo ainda não deve ter sido corrompido por seus iguais, qual seu nome, humano macho? – ecoou a voz suave enquanto ela parava em sua frente a alguns metros.

Sem saber como agir, ele apenas acenou e respondeu...

- Me chamo Jun Haruno, eu peço perdão por entrar em seu território sem permissão, mas eu acabei me encantando por uma sakura e a toquei sem ao menos pensar – falava o homem olhando para as próprias mãos como se visse e sentisse a textura da arvore, logo em segui a olha onde deveriam ser os olhos e diz – Já adianto outras desculpas pela petulância, mas o que é você? O que é esse lugar? – e olha ao redor e não vê fim de arvores, n vê sol ou lua, só o azul do céu e arvores de sakura por todo canto.

O Ser de luz deu uma risada fraca e veio ao lado de Jun falando – É lindo não? Seu corpo não está aqui, é um plano espiritual, onde apenas almas puras podem entrar, eu? Sou apenas um símbolo que sua mente criou para esse lugar, eu poderia tomar qualquer forma, pois sou tudo, eu sou a energia do mundo e dos seres que nele vivem – ela para ao seu lado e vira seu rosto como se olhasse para ele – como você, Jun Haruno, você tem um pouco de min em você como tudo no universo, me dão vários nomes, as vezes nenhum, em alguns lugares nem sabem que tenho consciência em outros não fazem ideia que existo, mas aqui – ela olha em volta como se visse a caverna e a arvore – Aqui é onde meu centro repousa, dentre todo o mundo, foi aqui que meu centro escolheu para ficar.

Ele olha para tudo em volta como se pensasse no que ela falou, olha como se compreendesse o que ela falava, como se tantas questões que lhe rodavam a mente fossem resolvidas e sorriu, no mesmo momento ouviu a risada dela e lhe olhou rapidamente e ela lhe falou.

- Você é interessante humano Jun, que tal um acordo? – sua voz transmitia diversão e ele temeu por isso.

Como muito viveu e muito viu de vários cantos do mundo ele desconfiou na hora e respondeu – que tipo de acordo? – e aguardou ansiosamente a resposta.