Sakura:
Fazem seis meses que não vejo meus amigos do time 7, depois da proclamação do meu pai ele começou a conversar com os kages e arrumar tudo, teríamos ninjas em todas as aldeias, mas antes devemos nos abster de nos considerar de Konoha, e isso foi fácil, nunca tivemos realmente ligados a o sistema de Konoha, então foi preciso apenas algumas reuniões com o hokage e tudo foi resolvido, porém a papelada e a preparação para ser um ninja em outra aldeia demorou um pouco mais, e isso estava me matando já.
Foram muitos dias de treinamentos pesados e muitas noites em claro lendo as regras das vilas, não importa que o ninja fosse para a aldeia da areia, ele deveria saber sobre todas, pois poderia ser realocado, tivemos todo tipo de treinamento, desde taijutsu, até aguentar interrogatórios, afinal somos Harunos podem querer tirar informações nossas e acima de tudo temos que proteger a Hikari, e por isso passamos por todo esse treinamento árduo, nossa mente e corpo eram inabaláveis e assim os ninjas começaram a seguir para suas vilas, foram poucos mas é só o começo, no máximo dois Harunos por vila e claro que eu escolhi Konoha, meu pai concordou afinal eu estaria perto de casa e mesmo assim com o time 7, espero que eles me queiram de volta.
Essa semana era minha vez de ir, meu pai iria nos acompanhar até Konoha para ver em que time estaríamos, éramos dois, eu e meu primo o Suki, ele era um naruto mais malvado, vamos dizer que as piadas dele eram mais sarcásticas e pesadas, mas eu cresci com esse pilantra então acabei por me acostumar, claro que meu pai mandaria alguém de confiança junto, Suki era uns 4 anos mais velho, acho que vai entrar na ambu, provavelmente na idade dele não tem times incompletos, enfim, eu estava arrumando minha sacola, coloco as coisas secretas e pergaminhos dentro de um selo de invocação e as roupas em uma mochila, visto o uniforme Haruno e pego a máscara, paro no espelho e me lembro ao que parece muito tempo atrás, uma menina que conhecia pouco mas que se doou para uma missão pelo seu clã, vejo as pétalas no meu ombro e passo a mão ali, agora sou tripétala, devo estar na mesma hierarquia do Kakashi-sensei já, sorrio com o pensamento e saio de casa indo a entrada do clã, nonde meu pai e mãe já se encontravam junto de meu primo.
Quando chego vejo minha mãe sorrir e meu pai me puxa para seu lado com um braço sobre meu ombro, minha mãe vem do meu outro lado e me abraça e eu sorrio – Mãe, não chore, eu vou estar perto, venho visitar vocês – sorrio abertamente para lhe passar confiança e ela apenas assente e beija meu rosto.
- Qualquer coisa que acontecer, me avise – fala ela seria e eu assinto vendo a preocupação dela – se cuide meu amor – e sua mão vai até meu rosto e acaricia ali eu fecho os olhos apreciando o carinho e logo ela se afasta e assente para meu pai, vira para o meu primo e o abraça – Cuide dela Suki – ela fala e ele solta uma gargalhada.
- Mais fácil ela cuidar de min tia – fala ele brincando e ela assente rindo.
- Só ouvi verdades – falo com um ar de superioridade – afinal para você arrumar encrenca é dois segundos – falo levantando a sobrancelha em desafio e ele apenas gargalha alto, coloca a sua máscara e sai da caverna, eu abraço rapidamente minha mãe que coloca minha máscara em min e sigo com meu pai para fora, os ninjas Harunos já estavam ali fora nos aguardando, suki conversa com uma menina de máscara de gato e assim, ansiosa, sigo os ninjas para Konoha.
___________Na sala do hokage___________
Chegamos e os ambus já nos aguardavam na frente da sala, entramos meu pai primeiro, eu e Suki atrás e os 4 ninjas Harunos atras, paramos em frente a grande mesa e meu pai se curva em sinal de respeito.
- Hokage-sama – seu tom sério faz o hokage soltar uma pequena risada.
- Kizashi, sem essa formalidade toda – fala ele rindo e apontando uma cadeira para meu pai sentar e ele vai até ela – quais são os que vão ficar aqui? – ele pergunta olhando os ninjas conosco.
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O Clã Haruno - A história não contada
AcciónO Clã Haruno... Com as sombras como uniforme E a luz como proteção; Eles defendem o mundo ninja do que apenas os mesmos podem ver; Comentados em sussurros e lendas; Vistos entre vultos na escuridão; Eles protegem a vida; carregam o fardo pesado do c...