Eu jamais fujo do meu dever!

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Sakura:

Corremos por uma hora ate achar uma clareira com uma boa iluminação onde poderíamos ver quem chegasse para nos atacar, ficamos com o pergaminho do fogo, ou seja, precisamos da água, me sento e vejo os dois se sentarem a minha frente.

Logo que os portos abriram senti vários ambus escondidos entre as arvores, claro, com orochimaru prestes a atacar a floresta da morte é o melhor local para isso, sinto meu pai a um pouco mais de 2km e me sinto mais segura.

- Vamos montar uma estratégia, temos 4 dias para chegar à torre, entramos no portão sul então temos que seguir norte para podemos chegar a mesma, mas ainda temos que achar o pergaminho água – falo baixo sem tirar os olhos ao redor preparada para qualquer ataque.

- Sim, podemos focar em seguir para a torre e no caminho se encontrarmos alguém com pergaminho pegamos, assim não lutamos lutas desnecessárias – fala Sasuke pensativo e naruto só concorda.

- O problema é que quanto mais próximos da torre central estivermos mais gente próxima irá ter, assim como procuramos água eles também nos procuram – tento pensar em outra estratégia, mas nada me vem em mente.

- Vamos perguntar para qualquer um que chegar perto – fala naruto com a maior certeza do mundo que alguém irá responder correto – tenho certeza de que ninguém quer lutas desnecessárias, ainda mais depois do show que a sakura deu – fala naruto rindo olhando pra Sasuke.

- O que me preocupa naruto-kun é que exatamente por perder a paciência eles queiram uma luta comigo – encaro naruto seria – nem todo ninja é bom naruto-kun – sorrio de canto – alguns estão aqui apenas para se testar com os mais fortes, eu não deveria ter feito aquilo – coloco a mão na testa me repreendendo mentalmente pela minha explosão – me desculpem por dificultar ainda mais – olho os dois com receio e volto a olhar as arvores.

Sinto a mão de naruto no meu ombro e olho para o mesmo que sorri e Sasuke assente ao lado do mesmo – você fez o que qualquer um de nós dois faria sakura-chan, só tenho a agradecer – fala naruto com um sorriso enorme no rosto e eu sorrio junto e na hora me vem na cabeça orochimaru.

- Tive uma ideia, podemos ir fazendo zigue-zague para o norte, assim a chance de encontrar mais grupos é maior e podemos pegar o pergaminho rápido, depois disso temos que só focar em chegar no centro – falo pensativa – é melhor resolvermos isso logo para que consigamos completar tudo dentro do prazo.

Vejo naruto e Sasuke assentirem e se levantarem, olho para o lado onde os ambus devem estar de olho em tudo e seguimos para o oeste, vamos começar a caça ao pergaminho da água.

Encontramos o time da areia, aquele ruivo que me encarava lutou sozinho contra um time da pedra e os derrotou sozinhos com algum jutsu da areia, evitamos se quer ficar olhando muito, vamos evitar adversários fortes que possam nos desgastar muito, seguimos em frente quando sinto algo ruim vindo do nosso lado.

Sinto as kunais envenenadas antes de se quer vê-las, eram três, pulei na frente dos meninos, desviei da minha e segurei no cabo da de Sasuke e naruto, tinha chakra corrompido ali, orochimaru.

Ativo o Hanangan e sinto ele se aproximando, merda tenho que tirar os meninos daqui – vamos voltar, agora! – falo para eles rápido e os vejo surpresos com meu modo de falar, eles vão se virar e ele aparece.

- ora ora temos uma florzinha aqui – surge orochimaru no corpo de um ninja da grama, deve ter roubado, ele sorri e passa aquela língua de cobra pela boca – parabéns por ter pego as kunais, salvou o timinho, protetora da vida – fala ele com sarcasmo, batendo palmas e vejo os meninos perdidos me olharem e só então perceber as duas kunais na minha mão – me pergunto o que uma Haru... – jogo as kunais em seu rosto impedindo-o de terminar a fala, ele desvia e sorri ladino – hooo então eles não sabem, não é – ele olha para os meninos que estão ainda mais confusos – esta aqui por min – ele então arregala os olhos e solta uma gargalhada alta e sombria, e eu pego mais kunais no bolso pronta pra calar a boca dessa cobra nojenta – mandaram uma filhote pra me encontrar, o quão prepotentes vocês acham que são? – ele agora tinha a língua grande pra fora.

O Clã Haruno - A história não contadaOnde histórias criam vida. Descubra agora