𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟎 • Prática e teoria

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EPISÓDIO 3 — PARTE 3
[PRÁTICA E TEORIA]

ANELISE APRENDERA A NÃO TER MEDO DO ESCURO, principalmente por ela ser mais forte do que qualquer coisa que ali pudesse se esconder nas sombras

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ANELISE APRENDERA A NÃO TER MEDO DO ESCURO, principalmente por ela ser mais forte do que qualquer coisa que ali pudesse se esconder nas sombras.

Mas aquilo no final da passagem não era escuro. Pelo contrário. Brilhava como o sol, ondas de eletricidade e magia. Era lindo e tinha uma vida ali.

Mãe — sussurrou Anelise, sem acreditar que estava mesmo a vendo depois de anos longe.

Anelise. A voz profunda ondulou pela sua mente, ecoando nas partes mais sombrias da sua mente. Você está quase. Só mais um pouco.

A fada levantou a mão, se aproximando da contenção magica azulada como assas de anjos. Ela tentou tocá-la, quebrá-la, mas foi repuxada para trás, agradecendo as amos de treinamento que a mantiveram de pé.

De novo. Faça de novo. Mas não funcionou. Anelise se afastou, pregando maldições contra aquele que colocou as novas barreiras. Antes de sair, Anelise jurou que voltaria, recebendo nada mais do que silêncio de volta.

Ela pegou o caminho de volta para a entrada da passagem, subindo cada vez mais. Anelise estava irritada, ela deveria ter conseguido. Pelos deuses, ela treinara até ali para conseguir soltá-la. Mas a teoria era uma coisa, a prática era totalmente outra.

— Como foi? — perguntou Beatrix ao vê-la voltar.

— Um fiasco — respondeu. — Acontece que a Dowling é mais cautelosa do que eu pensei.

— O que quer dizer?

— Tinha outra barreira lá em baixo — resmungou. — Passamos por uma, e já tem outra.

Anelise levou a ponta dos dedos para suas têmporas, as apertando enquanto pensava no que fazer.

— Ela vai voltar logo — suspirou. — Vamos embora.

— O que fazemos com o Callum?

A fada do gelo o encarou entediada, vendo o medo e aflição em seus arregalados. Ela revirou os olhos, querendo sair logo dali.

— Livre-se dele — mandou ela. — Não nos fará diferença, de qualquer maneira.

— Que pena — lamentou falsamente. — Eu até gostava do seu pomo de adão, Cally.

Os choques de Beatrix varreram suas jugular. Entretanto, aquilo não era nada ainda. Anelise se afastou, seguindo em direção à porta. Foi tempo o bastante para Beatrix conjurar uma intensidade elétrica de raios bem maior e mirar em Callum. O cheiro de carne queimada fogo preencheu o lugar, mas nada além de cinzas restava no escritório quando as duas fadas caminharam para fora.

— Vai voltar para a festa? — perguntou Beatrix.

— Não, com certeza não.

— É? Eu soube que mataram o nosso queimado — comentou. — O que atacou o diretor Silva.

ICE ℘ 𝐒𝐚𝐮𝐥 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora