Resenha

1.4K 87 16
                                    

S/n: Ah, oi...Marcus...

Ele continuou em silêncio ali encostado na porta, enquanto me encarava de cima a baixo. Ele não tirava os olhos de mim nem por 1 segundo.

S/n: Não sabia que era possível um gato comer a língua de outro não ein? (disse em um tom de deboche)

Marcus: Ih garota... (ele sorri saindo do silêncio que estava) Baita gostosa ein, fico sem palavras pra descrever o quanto você é linda.

Fico envergonhada com os elogios. Ele desencosta da porta e vem em minha direção. Joga meu cabelo pra trás com cuidado, e me da leves beijos no pescoço me fazendo arrepiar por inteira. Ele segura minha cintura me aproximando de seu corpo e me da um leve beijo.

Marcus: É hm, vamos? (ele diz tirando seus braços de mim)

A gente saiu dali, ele conversou um pouco com a Jhully e descemos as escadas. No caminho da festa, a gente não parou de conversar 1 minuto se quer. Ele de fato era uma pessoa boa de conversar.

A casa da Júlia não era tão longe, era na mesma rua da casa dele. Ele me disse que todos os amigos moravam perto dali, esse foi o motivo de todos virarem amigos no final.

Quando a gente chegou na festa, tinha bastante gente até, não tanto que nem na festa de ontem, mas tinha sim.

Júlia: Oii S/n!! (ela vem me abraçando) Fico feliz de ter vindo, bora beber com a genteeee.

Ela me dá um copo vazio, e os 2 meninos que estavam com a gente na pista de skate (Biel e Leo) chegaram perto de mim. Um encheu meu copo com vodka pura, e o outro colocou umas balas no copo. Ok, tão querendo que eu pare no hospital?

S/n: Você não vai beber Marcus? (falei oferencendo meu copo pra ele)

Marcus: Não ( ele disse sem prestar muita atenção em mim)

Mano, as vezes acho que ele é bipolar, tem hora que ta de boa comigo e do nada muda completamente.

Não retruquei com ele, pois queria me divertir com meus novos amigos,ja que ontem acabei me divertido de outra forma...

Eu bebi tanto com os 3, que as horas foram se passando mas eu nem percebi. Quando do nada a Júlia subiu na mesa.

Júlia: Olha aqui, vai todo mundo brincar de passar o papel pra boca da pessoa do lado ta bom?

A anfitriã falou e todos à obedeceram. Ela se sentou do meu lado e o Biel do outro. O Marcus veio sentar do meu lado mas a Júlia foi mais rápida. Então ele se sentou do lado de outra pessoa.

E assim se foi a brincadeira, e em cada passada de papel de a Júlia me dava, eu sentia cada vez mais o cheiro de álcool da boca dela, ela realmente tinha bebido muito.

Quando ela soltou o papel, e todos perceberam que foi de propósito. E ela me beijou, e foi um beijo com vontade. Conseguia sentir cada sentimento de sua língua, e escutava todos os gritos da casa aplaudindo o nosso beijo.

Quando ela parou, eles continuaram brincando, mas eu me levantei, ja que tinha perdido o jogo. Olhei no celular e já eram 3h da manhã. Percebi que o Marcus veio em minha direção, pois tinha perdido o jogo também.

Marcus: Acho que já está na hora de ir embora né S/n? (ele fala maliciosamente)

S/n: Dessa vez você topa um desafio Baker?
(ele assentiu) Me leva na pista de skate?

Ele não entendeu muito bem, mas concordou e a gente saiu da festa. A Júlia ficou meio mal por a gente estar indo, mas quando a gente se desafiava, nada importava pra mim.

Fomos caminhando pra pista, e tava tudo incrível, eu sentia uma brisa incrível.

Marcus: Tá tontinha né S/n? (ele diz me passando o skate quando chegamos na pista)

Eu não respondi, e comecei a fazer umas manobras, e certamente cai, ja estava meio alcoolizada. Ele percebeu o quanto eu estava rindo e se sentou no skate, me deixando no chão.

Marcus: Aiai S/n, você é doida sabia? (ele disse me ajudando a sentar no skate dele)

S/n: Um pouquinho só né. (eu falo sorrindo)

Ele se vira pra mim, me dando um leve beijo enquanto segurava minha coxa.

Marcus: Quero fazer tantas coisas com você sabe? (ele diz mordendo os lábios)

S/n: Pq vc não faz então? (falo passando a mão pra trás do seu cabelo)

Marcus: Pq vc ta doidinha já, como eu disse...

S/n: Independente disso, você sabe que eu tenho consciência dos meus atos.

Ele se levantou me ajudando a levantar. E o assunto acabou ali.

De certa forma ele era fofo, não era tão babaca também. A gente passou horas e horas conversando. E eu consegui presenciar o sol nascendo deitada em seu colo, nunca tinha feito algo tão incrível assim.

Estávamos cansados e ele me levou embora, e quando chegamos perto da casa da Jhully, ele me virou para ele.

Marcus: Tá menos doida agora né? (ele sorri) Quer uma rapidinha?

Eu apenas assenti, e ele me levou pra escadaria da casa da Jhully, e fechou a porta.

𝓕𝓸𝓻 𝔂𝓸𝓾:  Marcus Baker (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora