Julie and the Phantoms -temporada 2

Diário

                                       P.O. V Narradora

Carrie chegou ate o estúdio e encontrou Julie e Flynn aflitas esperado por ela. Ela não disse nada apenas entregou a caixinha para as garotas e se sentou no canto do sofá com grossas lagrimas que ainda insistiam em cair pelo seu rosto e ao contrario do que ela pensou as garotas não foram logo ver as provas e sim foram ate ela e Julie a abraçou forte, Flynn a olhou complacente porque pela perspectiva delas, Carrie demostrou que ainda a salvação. Aquele pequeno gesto fez com que aquelas três garotas cada uma com sua maneira de pensar e agir, que antes rivais transformassem raiva em algo melhor compaixão e solidariedade.

- obrigada garotas. – a loira sorriu para ambas as garotas em sua frente. - eu ainda estou tentando absorver o fato de que meu pai assassinou três garotos e mentiu sobre tudo esses anos todos.

- Carrie, por mais que tenhamos provas. - Julie levantou a caixinha e a abriu. – isso aqui não pode ser toda a verdade entende? Sempre a dois lados da historia precisamos saber o que o seu pai realmente fez em 1995.

- eu não sei se tenho coragem de perguntar para ele. – Carrie suspirou. – e tenho certeza que ele ira mentir como fez a vida inteira.

- por enquanto finja que esta tudo bem. – Flynn disse rapidamente para a loira. – se seu pai descobrir que nós sabemos sobre a Sunset Curve ele pode de alguma maneira interferir em nossos planos para resgatar os garotos.

- tudo bem, não vou dizer nada. – a loira se levantou. – vou embora antes que meu pai perceba que eu sai.

- obrigada Carrie. – Julie foi a seu encontro e a abraçou fortemente. – você me deixou um passo mais perto de salvar minha banda e sempre vou te agradecer por isso.

- eu que peço desculpas. – a garota retribui ao abraço. – fui uma mala com vocês e faltou um pouco de empatia da minha parte quando sua mãe morreu, lembro que quando perdi a minha você foi meu porto seguro e eu não fui o seu quando precisou de mim.

- Sabe que eu me lembrei de quando nossas famílias estavam juntas na sua festa de sete anos e queríamos dormir juntas naquela noite, então minha mãe cantou aquela musica de ninar para nós. – Julie e Carrie pararam para relembrar o passado. - Você ficou semanas me importunando ate aprender a musica para cantar para a minha família em espanhol para saberem que você também era parte dos Molinas.

- eu me lembro desta musica, e como ela ate hoje me faz dormir quando tenho pesadelos. - Carrie sorriu e começou a cantar.

A la nanita nana, nanita ella, nanita ella
Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea
A la nanita nana, nanita ella, nanita ella
Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

- Julie cantou a acompanhando:

Fuentecita que corre clara y sonora
Ruiseñor que en la selva, cantando y llora
Calla mientras la cuna, se balancea
A la nanita nana, nanita ella

- ambas cantaram juntas emocionadas.

A la nanita nana, nanita ella, nanita ella
Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora
Ruiseñor que en la selva, cantando y llora
Calla mientras la cuna, se balancea
A la nanita nana nanita ella

- obrigada por isso, acho que era tudo o que eu precisava no momento. – Carrie foi ate a porta virando para as garotas. – se precisarem de mim me avisem.

- sim e vamos chamar. – Flynn disse se sentando. – agora garota você é uma de nós.

- ok. – a loira sai se despedindo deixando as meninas para trás, com seus pensamentos.