o que é uma garota 3G Reggie?

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      P.O. V Narradora

      O dia amanheceu bem ensolarado aquela manhã e a casa que antes andava bastante silenciosa, nem parecia à mesma, talvez fosse por três jovens garotos que faziam a diferença naquele ambiente e suas vozes que se misturavam no meio do café da manhã causando aquele alvoroço todo. A casa se encontrava cheia, contando os três moradores fixos que sorriam mais aquele dia do que durante todo o ano anterior e também os três temporários, havia também Flynn, tia Victória com o seu marido Daniel e seus dois filhos, José e Enrico que eram gêmeos idênticos  de nove anos que eram tão ou mais levados do que Carlos.

    Julie olhava para a casa que hoje parecia um lar de verdade e agradecia muito a sua mãe ou quem os mandou no momento não importava quem foi. O Importante era que enviaram os garotos que a ensinaram a achar felicidade nos momentos mais difíceis e onde a dor imperava, por que a tempestade pode demorar mais alguma hora ela vai embora.

   Luke sabia que mais tarde tudo mudaria quando seus pais chegassem, mais a visão do sorriso da garota cacheada a sua frente fazia seu parado coração bater se isso fosse possível, sabia que enfim se apaixonou e as consequências disto o assustava, pois não poderiam ficar juntos ou se casarem e terem quatro filhos, cinco se Julie se esquecer rápido do parto das gêmeas, mas seria impossível ter esse  lindo futuro porque ele estava morto e jamais poderia ter filhos ou netos latinos- canadenses.

 - sabe amigo se não quiser ter seu precioso hot dog cortado pra Fora, sugiro que pare de encarar a jus com cara de tarado apaixonado. - Reggie sussurra para o moreno que fica sem entender ate olhar para Ray que o fuzilava com o olhar. – “Ta” na cara que ele planeja te capar e em seguida comprar uma espingarda para matar o restante que tentar pegar ela.

- Não viaja cara, eu estou só feliz por nossa garota estar bem no momento e além do mais ele deixou aquele panaca oxigenado namorar com ela - Luke se emburrou de repente deu uma desculpa qualquer pra sair dali e se levantou indo em direção ao estúdio, precisava pensar em outras coisas, estava tão distraído que não notou que um homem o seguia.

- olá Luke, podemos conversar um minuto. - Ray não estava bravo ou irritado por aquele jovem estar aparentemente fissurado por sua filha, sabia que ele era um bom rapaz, porem sua filha já estava namorando um jovem e não queria confusão agora que tudo estava se ajeitando.

 - claro SR. Molina - Luke à medida que caminhava para se sentar no sofá  só conseguia pensar duas coisas em seu “hot Dog” que seria cortado  e  “to muito ferrado”.

-Olha meu rapaz, eu não quero ser chato ou bancar o paternalista, mais eu vejo como você olha para a minha filha e já reparei que o que quer que você sinta por ela, talvez seja correspondido, nunca a vi olhar desta maneira para ninguém nem mesmo para o namorado e isso de alguma forma me assusta um pouco sabe?- Ray se sentou no sofá também-somente hoje eu percebi que minha garotinha cresceu e deixou de acreditar em princesas e fantasmas.

-acho que ela sempre vai acreditar em fantasmas Ray, isso você pode ter certeza e pelo que ela já nos disse ela ama tanto você e aquela tampinha lá fora que jamais deixaria o posto de princesinha do papai. - Luke sorriu para ele, porém seu sorriso desapareceu e sua voz estava carrega de tristeza. - eu sei o que é deixar de ser a criança dos olhos dos pais e o quão importante é se manter perto daqueles que amamos.

- Luke esta tudo bem?- Ray percebeu que aquele jovem, apesar de estar sempre sorrindo havia uma tristeza enorme dentro de si. - e os seus pais e dos outros garotos? Não vejo vocês falando deles.

- É uma longa historia talvez depois a gente possa lhe contar de verdade – ele sorriu para o mais velho e então como para encerrar aquele assunto Carlos chegou à porta.

Julie and the Phantoms -temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora