|𝚌𝚘𝚗𝚌𝚕𝚞𝚒́𝚍𝚊|
Anna é a única menina da clareira, ela chegou logo depois de Gally, a princípio, os meninos que já estavam alí - Alby, Newt e Minho - acharam que viriam mais garotas, mas infelizmente, eles estavam errados.
Com o passar dos a...
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POV - Anna.
Acerto novamente no risco branco, isso estava conseguindo me irritar. Escuto um galho estralar atrás de mim, me viro com o arco apontado pro garoto, eu quase dou uma flechada nele. — Meu deus Caçarola... — digo após abaixar o arco, ele ficou tão assustado quanto eu.
— Foi mal eu não queria te assustar. — ele diz totalmente arrependido, assenti entendendo ele.
— O que tá fazendo aqui? — perguntei-lhe, ele levou a mão na nuca.
— Eu te vi entrar e ouvi você disparando flechas, achei que precisasse de ajuda... — ele diz, ergo as sobrancelhas suspeitando disso, ajuda pra quê? Mas deixei pra lá.
— Faz uma coisa pra mim? — pergunto fazendo seus olhos brilharem. — Joga isso pra cima, bem alto. — digo me afastando pra trás e jogando a maçã pra ele.
— Pra que? — ele pergunta curioso.
— Você vai ver... — digo ajeitando o arco na mão. Caçarola se arrumava para jogar a maçã, assenti para ele e a maçã voa para o alto.
Miro certeira, quando a fruta chega perto de uma árvore, minha flecha saí disparando em cheio nela, a fruta caiu no chão quase esmagada pela queda, a flecha estava quase no meio, quase perfeito.
— Nossa... Isso foi... Incrível... — Caçarola diz empolgado olhando para a maçã. — Anna... Você é muito boa. — ele sorri olhando para mim, orgulhoso.
— Obrigada Caçarola... — digo sorrindo.
O garoto foi até a maçã e tirou a flecha do meio, ele jogou a flecha para mim e ficou na frente de uma árvore, franzi o cenho sem entender o que ele tava fazendo. —
O que tá fazendo? — pergunto o vendo se mexer tanto.
— Vamos ver se é boa mesmo... — ele resmunga, ergui uma sobrancelha para ele. — Acerta a maçã de novo... — Caçarola diz colocando a maçã na cabeça.
— O quê? Tá maluco? E se eu acertar a sua cabeça... — digo e ele recua, quase.
— Não vai... Eu acho que não... Se concentra. — ele diz com a voz tremida, que merda ele tá pensando... Ergui o arco mirando a flecha na sua cabeça, achando que depois disso, Caçarola iria recuar, mas o garoto era corajoso, ele permaneceu alí com os olhos fechados.
Eu respirei fundo, contando até 5 desta vez, podia sentir meu coração desacelerar, eu estava ficando calma, respirando fundo e, atiro.