|𝚌𝚘𝚗𝚌𝚕𝚞𝚒́𝚍𝚊|
Anna é a única menina da clareira, ela chegou logo depois de Gally, a princípio, os meninos que já estavam alí - Alby, Newt e Minho - acharam que viriam mais garotas, mas infelizmente, eles estavam errados.
Com o passar dos a...
Ao meu lado, Thomas não parava de secar a garota, era quase um clima romântico e eu aqui apenas de vela. — Não lembra da gente? — digo cortando aquele clima desagradável. Tereza negou, minhas esperanças se foram, esperava que ela soubesse de algo, sobre nós, sobre mim. — E esse colar no seu pescoço? — digo apontando o cordão, ela direcionou a mão para o mesmo e olhou atentamente para ele.
— Não me lembro de nada... Não sei quem colocou isso em mim... — ela resmunga com o olhar caído e entristecido, eu também fiquei depois disso. Thomas começou a conversar com a garota, estava pensando em descer já que o assunto não era direcionado para mim, mas aí, eles dizem uma frase, cuja ecoa em minha cabeça desde que cheguei aqui.
cruel é bom...
— Eu escuto também... Quase todas as noites, quando tenho pesadelos. — digo olhando os dois, Thomas franziu o cenho, por que nós temos essa ligacão?
— E se fomos enviados pra cá por uma razão?!
Tereza suplicou e isso me fez pensar vagamente, e se realmente temos um motivo para estar aqui? Digo, eles tem... Eu estou aqui já fazem 3 anos, eles que chegaram por último, e com um propósito.
— Por que escutamos a mesma frase? O que ela deve significar? — Thomas diz pensando alto. Acredito não ser algo tão preocupante, deve ser só algo que escutamos quando criança e agora é uma parte guardada pela nossa memória. Tereza tirou dois frascos com algum líquido azul dentro, entregou á Thomas, isso parecia como uma cura ou sei lá... Alby...
Descemos as escadas e corremos para a tenda de Alby. Newt estava lá e por algum motivo muito bom, Gally não. Evitaria uma briga sem sentido. — E se isso matar ele? — Newt pergunta após ouvir Thomas.
— Ele já tá morrendo...
— Enviaram ela pra salvar Alby... Temos que tentar. — suplico olhando para Newt, ele me encarou em silêncio como se lesse meu pensamento. Antes que pudesse aplicar, Alby reagiu, ele estava assustado e furioso com Thomas.
— A culpa é sua... Eu vi você... Eu vi vocês... — Alby gritava disposto a nos matar, Alby disse isso olhando para mim e Thomas, merda o que isso quer dizer? O que fizemos? Sem pensar duas vezes, Tereza injeta a seringa em Alby. O mesmo desmaiou, os garotos que alí estavam, encaravam com medo para mim e Thomas, nos acusando mentalmente de algo que evidentemente não fizemos... Ou não nos lembramos.
Gally apareceu sorrateiramente na porta, seu olhar foi direto para mim, me desvio dele relembrando do bosque... — Está na hora fedelho... — ele resmunga para Thomas, antes de se juntar com Gally, ele olha para Tereza, e depois para mim... Era engraçado como eu sabia perfeitamente o que ele queria dizer com cada olhar. Nesse, ele me pedia para cuidar dela.