8° - Invasão

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As paredes não estavam se fechando, isso era nosso fim, o que raios aconteceu para elas não fecharem? Começo a pensar sobre o verdugo que Thomas matou

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As paredes não estavam se fechando, isso era nosso fim, o que raios aconteceu para elas não fecharem? Começo a pensar sobre o verdugo que Thomas matou... Não pode ser, deve ser só coincidência... Mas os verdugos, viram até nós.
— Corram pra seed... — grito para os que estão ao meu lado, verdugos começaram a sair de todo lugar, todas as paredes agora abertas, nem sabíamos que as mesmas podiam abrir, consigo correr até a barraca e pegar meu arco e flechas, corro para a seed, junto de Newt, me perco de Gally, no meio da euforia, eu o procurava preocupada mas Newt me puxava para dentro da seed.

— A Tereza tá com o Thomas, não se preocupe... — Newt suplica tocando em meu ombro, sentada no chão assustada, me preocupava com todos...

Assenti olhando em seus olhos, assustados, não demora muito para Thomas e Tereza chegarem, junto de Minho e Alby, ficamos em silêncio enquanto o verdugo estava em cima de nós, eu estava com medo, muito medo, mas tentava parecer calma, Newt ficava ao meu lado e isso me tranquilizava, mas também me dava mais medo.
Ligeiramente, um verdugo consegue invadir a tenda, tirando o telhado e pegando alguns meninos.
— Fica atrás de mim. — Newt falou, eu quis ignorar, queria ajudá-los, mas ele me impedia, mirei uma flecha no olho de um e consigo machuca-lo, isso o afastou e nós voltamos a respirar.
Newt me olhava orgulhoso, Thomas olhava confuso e assustado para todos os lados. Mas de repente, outro verdugo aparece, pegando Chuck.

— NÃO... CHUCK... — grito desesperadamente, o verdugo o pegou pelos pés e Thomas o segurava pelas mãos, eu mirei novamente no olho do verdugo mas não foi o suficiente, então me veio a idéia de pegar o facão da mão de nem vi quem, num segundo eu cortei uma das pernas do verdugo, eu quase não acreditava que tinha feito isso, os meninos me olhavam com um sorriso escaldante, mas isso rapidamente se foi...

Um corpo me cobriu, como num abraço, e quando me virei, era Alby, ele havia me salvado e o verdugo o pegou, meu corpo parou neste instante sem saber o que fazer, Thomas foi mais rápido o e ajudou, Chuck me puxou pela mão e me levou para longe, eu sabia o que tinha acontecido e não queria acreditar, novamente, era pra ser eu.
— Anna... Você está bem? — Newt resmunga chegando e me abraçando desesperado, eu não tinha reação aconteceu tudo tão rápido, Alby assim como muitos meninos, morreram...
Assenti com a cabeça no ombro de Newt, guardando as lágrimas para depois.

Agora com as coisas um pouco mais calmas, saímos da seed e encontramos Gally com mais alguns meninos, ele estava furioso era bem visível.
— Isso é culpa sua... — Gally gritou assim que viu Thomas, sem pensar duas ou talvez três vezes, Gally o socou, fazendo o mesmo cair.

— Agora não é hora de brigar feito crianças... — grito para Gally, ele já não me respeitava mais, não o pouco como antes.

— Viu até você foi influenciada por ele... O que foi? Tá apaixonada? — ele grita com mais raiva ainda, eu senti Newt nos olhar e pressentia um grande estrago, eu só não queria fazer isso agora, mas eu já não controlava mais minhas emoções.

— Talvez eu esteja, mas não por ele, e muito menos por você. — saiu mais rápido que o meu cérebro pudesse processar, bom, eu não menti, seu olhar caiu chocado após minhas palavras, seu foco muda quando Thomas caiu no chão, com a seringa na mão, ele tinha injetado nele mesmo, ele sabia que uma vez feito isso, as memórias voltaram, pelo menos, um pouco.

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Agora, eu, Tereza e Thomas, estávamos no amansador, passamos o restante da noite aqui após ordens de Gally, a maioria votou nele como novo líder, poucos votaram em mim, Newt é um deles e que a propósito, chegou aqui cedo me trazendo café da manhã, assim como Chuck, meu fiel companheiro.
— Não se preocupe, ele não vai me machucar. — resmungo tentando reconfortar Newt que estava muito pensativo.

— Eu vou te tirar daí. Só preciso bolar um plano. — ele resmunga olhando em meus olhos, eu sorri admirando sua coragem, não seria fácil enfrentar Gally, mas vamos conseguir.

Thomas não demorou acordar depois da nossa última conversa, Tereza estava com ele em seu colo e rapidamente ele se senta.

— Então? — Chuck pergunta curioso, Thomas me olhava confuso, franzo o cenho sem entender.

— Alby estava certo... — ele resmunga sem crer, como assim Alby está certo? Somos monstros então? Por que faríamos isso com esses garotos?
— Nós trabalhávamos pro Cruel. Observamos vocês todo esse tempo... — Thomas dizia cada vez mais, eu ficava mais confusa, qual o meu envolvimento nisso tudo?
— Eu lembro de vocês duas... — ele cochicha olhando para Tereza e logo após pra mim, franzo novamente o cenho esperando por suas palavras.
— A Anna quis vir primeiro... Quis fazer parte do experimento, não conseguimos te impedir. — ele diz quase chorando, eu ficava chocada com cada palavra, céus então tudo é verdade, nós somos os monstros aqui e eu fui burra o bastante para aceitar isso e fazer parte...

— Isso é loucura... — eu e Tereza resmungamos na mesma hora, nosso olhares se encontram sem querer, eu senti uma tremenda conexão nisso e eu não sabia explicar, foi tão de repente.

— Temos que sair daqui... — resmungo encarando meu colar, sinto a mão de Newt em minhas costas e isso me conforta, Thomas pensava, era nítido que pensava em algum plano.

Em pouco tempo, Gally pede para nos tirar do amansador, Thomas fingia ainda estar inconsciente, isso faz parte do plano.
Ela não... — Gally resmungou, no mesmo instante, o garoto que amarrava minhas mãos me solta, encaro Gally com todo ódio e raiva misturado, ele fez um sinal e outro garoto me puxa para longe.

— Isso não muda nada... — resmungo assim que passei por ele, ele nem liga, fiquei atrás de Gally vendo meus amigos serem iscas.

Tentam amarrar Thomas, e como no plano, deu tudo certo, Newt apareceu por trás e deu um golpe em alguns garotos, agora Thomas, Tereza e mais alguns estavam na frente do labirinto, com lanças encarando Gally, numa conversa franca.
— Não podemos ficar aqui... Podem vir com a gente. — Thomas diz olhando para alguns garotos, após um bom tempo, alguns se juntam a eles.
Consigo me desprender do cara e caminho até Tereza.

— Anna... — Gally grita raivoso, isso me estremece, me virei encarando o garoto.
— Volta imediatamente. — ele diz firmemente, desde quando ele me dá ordens?

Eu voltei...

Voltei para pegar meu arco que estava nas mãos de um desertor, tiro o arco e o coldre de flechas dele e volto para o grupo de Thomas, deixando Gally ainda mais furioso, por que ele não consegue entender algo tão simples? Por que tem que ser tão cabeça dura.

— Anna. — Gally gritou, já estávamos no labirinto, eu olhei assustada para Gally.
— Você prometeu... — ele diz baixo, é, eu prometi, a anos, eu e Gally fizemos uma promessa de nunca deixar um ao outro, me lembro de fazer a mesma promessa com Minho, Alby, Newt, e olhe o que isso virou, promessas servem para ser quebradas.

— Você também. — resmungo, não sou só eu quebrando a promessa, Gally poderia vir conosco se não fosse tão egoísta. Olhares confusos me cercavam e eu comecei a correr, logo atrás de Thomas e Tereza, correr, para o mais longe daqui.

(...)

𝙻𝚊𝚋𝚢𝚛𝚒𝚗𝚝𝚑 • 𝙼𝚊𝚣𝚎 𝚁𝚞𝚗𝚗𝚎𝚛 𝙵𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌.Onde histórias criam vida. Descubra agora