Capítulo 3

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- Bom dia. - Digo abrindo a porta de casa, Stefano acaba de chegar, ele veio com o motorista e a tropa de seguranças.

- Bom dia. - Ele diz mal-humorado.

Dou bom dia para Zeke, que é o motorista e Stefano pega minha mala gigante levando para o carro.

Tranco a porta, aciono o alarme e me lembro que amanhã minha faxineira vem. Sempre que ela vem não estou em casa, mas a mulher é de confiança e tem a chave, ela entra, faz a limpeza e se vai, deposito o dinheiro da faxina na conta dela e é isso.

Entro no carro e Stefano está ansioso, começamos a falar de trabalho e basicamente seguimos com esse assunto o tempo todo.

Quando chegamos ao aeroporto mandei uma mensagem para Mila, como eu não vou estar na empresa ela vai precisar filtrar as ligações, e me enviar recados caso algo de urgente apareça.

Stefano enviou um e-mail para algumas pessoas avisando que essa semana não vai estar na empresa, e assim embarcamos no avião da família de Stefano. Tudo é muito luxuoso, inclusive tomamos café da manhã no avião, pois há uma aeromoça exclusiva.

Pelas próximas três horas ficamos trabalhando sem parar.

Desembarcamos em Michigan e um carro nos aguardava, entramos no mesmo e fomos para o hotel. Ainda tínhamos um tempo até precisarmos ir para a feira, no caso vamos depois do almoço, então basicamente vamos poder trocar algumas informações, almoçar e nos acomodarmos nos nossos quartos.

Chegamos ao hotel e o lugar está lotado.

- Como eu odeio essa porra de demora! - Stefano resmunga do meu lado.

- Acho que todos os hotéis estão assim, inclusive as vagas são extremamente concorridas. - Falo espiando a fila que anda.

- Eu deveria comprar um apartamento aqui. - Ele diz sério.

- Você raramente vem pra cá, a última vez que veio foi no ano passado. Comprar um apartamento seria um desperdício. - Comprar um apartamento, pagar condomínio, limpeza e todas as outras contas pra usar o lugar raramente é absurdo.

Não que eu tenha algo a ver com isso, afinal ele é podre de rico e se quiser pode manter um apartamento em cada Estado do país, mas enfim...

Depois de uns 10 minutos chegou a nossa vez.

- Bom dia, reservas no nome de Romeo Bianchi. - Digo para o atendente.

O homem me dá bom dia, pede nossos documentos e o cartão, mostro os documentos, dou o cartão corporativo da empresa e explicamos que Romeo pegou uma virose e por esse motivo viemos no lugar dele.

- Suíte 222, confirmam? - O homem pergunta nos fitando.

- Sim. - Digo confirmando a suíte de Stefano, agora preciso saber qual é a minha, possivelmente vai ser a 221 ou 223.

- Perfeito. - O homem diz, se vira e pega um cartão de acesso ao quarto.

- Tenham uma ótima estadia. - Ele diz e agradeço, mas fico parada olhando para o homem.

Ele me olha parecendo confuso e Stefano fala grosso.

- São dois quartos! Cadê o cartão dela? - Ele pergunta e o homem passa os olhos no computador.

- Desculpe, Senhor. Mas a reserva é para uma suíte com uma cama de casal. - O moço diz e Stefano fecha os olhos puxando o celular.

Ele rapidamente aperta algumas teclas e olho para o recepcionista.

- Eu vou querer outro quarto, pode ser um simples. - Digo para o homem que me olha quase que pedindo desculpas.

- Nós infelizmente não temos outro quarto, por conta da feira todos os hotéis da região estão até com lista de espera. - O homem fala e faço uma careta.

LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora