Capítulo 15

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Chegamos ao hospital e minha dor é tão forte que não consigo nem andar. Me sento na cadeira de rodas e sou levada para dentro do pronto-socorro.

Stefano dá uns berros e logo uma médica vem me atender. Vamos para uma sala e por sorte estou de terninho, levanto meu blazer e minha camisa e mostro aonde dói.

A doutora examina meu rosto e diz que estou pálida, não me sinto bem e explico que a dor começou do nada. Falo que senti uma dorzinha fraca nos últimos dias e ela afere minha pressão e a minha temperatura.

- Preciso que você faça um exame de urina e uma tomografia. Suspeito que seja um cálculo renal. Assim que você colher o exame de urina vou te medicar. Aguente firme. - A médica que nem sei o nome fala e só concordo.

- Precisamos de um recipiente para exame de urina. Por favor, ajude-a a colher o exame, vou preparar a guia para a tomografia. - A médica fala para uma mulher que acho ser enfermeira e olha para Stefano. - Eu preciso de algum documento dela. - A médica pede e Stefano pega minha carteira e meu documento.

A enfermeira vai buscar o tal recipiente e a médica faz algumas perguntas básicas.

- Tudo bem. Eu tenho o suficiente. Depois pego o resto das informações. Vou levar a guia para a tomografia enquanto você colhe a urina. Volto logo - A médica diz e entrega meu documento para Stefano.

A enfermeira vem com um potinho e fala que vai me ajudar a colher o xixi, na sala que estamos tem uma porta e a enfermeira falou que ali é um banheiro.

- Pode deixar, eu a ajudo. Ela é minha mulher. - Stefano diz pegando o pote e a embalagem de lenço umedecido da mão da enfermeira.

- Tudo bem, higienize a vagina com o lencinho, então o primeiro jato de urina deve ser descartado, depois disso é só urinar no pote. - A mulher explica e com dificuldade vou para o banheiro.

Entramos no banheiro e sinto ânsia, na hora só vou até o vaso e vomito tudo que posso. Vomito por três vezes e quando acabo me sinto um trapo.

Stefano segurou meus cabelos, gritou pela enfermeira e a mulher falou que quem tem cólica renal passa por isso.

Lavo minha boca, e a enfermeira diz que estou pálida.

- O xixi, eu quero fazer pra tomar remédio. - Consigo dizer, pois a porra da dor parece estar indo para cima e para baixo, é insuportável.

- Eu te ajudo. Está tudo bem. - Stefano desabotoa minha calça e desce o zíper. Ele baixa minha calça e minha calcinha e pego a embalagem com o lenço umedecido a abrindo. Stefano me limpa e pega o potinho.

- Faz um pouco e segura, aí eu pego o xixi. - Ele diz e assim fazemos.

Ele colhe o xixi no potinho e quando vou soltar o resto do xixi a dor vem. Sinto algo descendo dentro de mim e posso jurar que expeli algo pelo xixi.

Sinto a ardência e a dor, quando levanto do vaso vejo que minha urina está com sangue.

- Algo saiu de mim. - Falo fungando.

Stefano pega o papel higiênico, me seca e sobe minhas calças, saímos do banheiro e volto para a cadeira de rodas.

Stefano entrega o pote com urina para a enfermeira e a médica entra na sala que estamos. Falo o que aconteceu no banheiro e a médica fala que possivelmente eu expeli um cálculo renal.

- Você tem alergia a algum medicamento? - A médica pergunta e nego com a cabeça.

- Vou te medicar, mas acredito que o pior já passou. - A médica diz e assinto, a minha dor realmente diminuiu muito.

LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora