Capítulo 13

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Meu celular despertou e assim que o peguei para desligar o alarme vi que tinha algumas mensagens de Stefano. As mensagens foram enviadas de madrugada, ele pelo jeito não conseguiu dormir nem um segundo.

Em todas as mensagens ele disse que sentia a minha falta e que queria estar comigo.

Automaticamente respondi dizendo que também sentia falta dele. Perguntei como tudo estava e fui fazendo minhas coisas.

Fiz minha higiene, tomei banho, arrumei a cama e fiquei o tempo todo falando com Stefano por mensagem. Todos estão bem, mas ansiosos. Stefano quer saber o que estou fazendo e vou falando por mensagem tudo que faço.

Desço e preparo meu café, tomo café e subo para me arrumar, depois de tudo pronto vou para a empresa.

Sinto falta de Stefano e queria estar com ele, mas tenho que ir pra empresa. Como ele está ausente tenho coisas para resolver.

Chego na empresa e envio mensagem pra ele. Vou para o meu andar e ligo o notebook, sem enrolação começo a trabalhar enquanto falo com Stefano.

Me sinto ansiosa e preocupada pelo Sr. Tomasso. Era quase 8 da manhã quando Stefano me ligou.

- Acredita que a porra da biópsia só vai ficar pronta depois do meio dia? O caralho do laboratório do hospital está com uma demanda alta. Meu avô está fazendo um exame de coração, estou na porta da sala do exame esperando ele sair. A vovó foi com Romeo tomar café. Estou tão puto. Qual o caralho do problema dessa porra de laboratório? Minha vontade é de ir naquela boceta e destruir tudo! Estou na porra do caralho do meu limite. - Pois é, esse é o Stefano nervoso, com sono e cansado.

- Eu sei, é uma bosta. Mas tenta ficar calmo. Se você explodir vai deixar seus avós nervosos. - Se ele começar a surtar todo mundo vai surtar também.

- Eu sei... só... eu queria você aqui comigo, nessa porra de hospital. Sei que com você aqui eu ia ficar mais calmo. - Pelo tom de voz de Stefano sei que ele está sendo sincero.

- Quer que eu vá pra aí? - Pergunto e ele fica em silêncio.

- Agora não, mas eu preciso de você... consegue vir ao meio dia? Eu quero você comigo quando o médico anunciar a porra do resultado, eu preciso de você comigo. - Ele diz baixo, seu tom de voz é como o de um garotinho assustado.

- Tudo bem, eu vou adiantar o trabalho e vou estar ai ao meio dia. Fica calmo, eu sei que é difícil, mas seja forte. - Digo e ficamos em silêncio por um tempo, mesmo não o vendo pessoalmente sinto que ele quer falar algo.

- Eu também sinto isso... - Digo baixo.

Eu também o amo, mas quero que ele fale primeiro.

- Eu... porra, Laura. Você está impregnada em mim. - E ele em mim.

- E você em mim - Só penso nele e isso é fato.

- Eu quero tomar café da manhã. Preciso comer pão. Meu organismo está em abstinência de pão. - Escuto ao fundo a voz do Sr. Tomasso.

- O Senhor vai poder comer agora. Vou pedir para levarem seu café. - Ouço a voz de um homem, acho que é o médico do Sr. Tomasso.

- O vovô saiu do exame, eu tenho que ir. Beijo. - Stefano diz e mando outro beijo pra ele, e assim encerramos a chamada.

Coloco o celular de lado, e respiro fundo. Quando ele estiver pronto vai dizer que me ama, não vou pressionar.

Volto a trabalhar e não paro um minuto. Quando deu 11:30 fui ao banheiro, peguei minhas coisas e fui até Mila, expliquei o que estava acontecendo e ela vai pegar os recados.

LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora