Capítulo 3

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Boa leitura 💓

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Narrado por Lívia

Júlia: Mamãe a senhora disse que a tio Daniel, tia Mari e a prima Anne estão chegando de Cambridge, hoje. Então por favor vamos no aeroporto buscar eles.

Essa era a quinta vez que Júlia ligava no meu celular hoje. Daniel e eu somos grandes amigos, mas quando ele se formou teve que mudar para Cambridge, Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, porque foi aceito em Harvard, uma das melhores universidades do mundo, e que tanto ele amava. Depois disso só nos falamos por video chamada.

Lívia: Juli, eu não posso meu amor, você sabe que o trabalho da mamãe é bem difícil e não posso largar do nada.

Ouvi um suspiro e logo atrás um soluço.

Okay lá vamos nós de novo para chantagem emocional.

Júlia: Mamãe... Por favor.. Eu... Mamã... Eu juro que... Eu nunca vi a Anne só por foto.. Por favor mãezinha.

Suspirei algumas vez enquanto ouvia seu choro fingido, não sei com quem essa menina aprendeu isso. Com certeza ela
anda aprendendo coisa de mais na Internet, eu na idade dela brincava de bonecas, e celular nem sabia o que era.

Lívia: Júlia Jasmin Ferrari pare com esse choro agora!

Por mais que minha coisa fofa seja dramática, as vez eu não podia fazer todas as vontades dela. Meus pais a mimam de mais e eu tenho que mante-la nalinha. Tudo bem que eu não via Daniel desde o colegial e só conversávamos por vídeo chamada, mas hoje eu não podia, estava entrando em um plantão de 24 horas.

Júlia: Mas... Mama!

Ouvi mais uns soluços e ela fungar, me cortava o coração quando negavo algo pra ela, mas não quero que minha filha se torne uma adolescente mimada que faz birra quando não tem o que quer.

Lívia: A mamãe não pode filha. Hoje estou de plantão então não posso, mas quando acabar eu te levo até suas tias e prima Anne. Tudo bem meu anjo?

Estou tentando contornar a situação se não quando eu chegar em casa vamos acabar brigando e eu vou ter que coloca-la de castigo. Pois é, isso aconteceu quando ela me
desobedeceu e levou aquele troço de rodinhas amarelas para o colégio de novo e quando descobri a deixei de castigo.

Fazia uma semana que a amiguinha dela tinha torcido o pé e hoje teria outra consulta com Mel e Arthur. Falando em Arthur esse dias a gente só se esbarrou pelos corredores, o hospital está muito cheio nessa semana.

Júlia: Promete?

Ouvi a voz chorosa da minha coisa fofa do outro lado da linha.

Lívia: Prometo, meu amor.

Estava na minha sala atendendo alguns pacientes até que uma Melissa entrou na sala acompanhada por uma mulher que
não era estranha, parece que já tinha visto ela em algum lugar.

???: Boa tarde, eu sou a māe dessa pequena aventureira que machucou o tornozelo semana pasada.

Mãe?

Tudo bem, eles devem ser casados ou algo do tipo, olhei para o dedo anelar da loira discretamente enquanto ela olhava para garotinha, mas não tinha nenhum anel.

Lívia: Ahn... Boa tarde. Sou a Dra. Lívia Ferrari e...

Mel: Mãe, a Dra Lívia é māe da Juli.

A menina me interrompe chamando atenção de nós duas. Sorri para a pequena que tinha a mistura dos pais, os olhos ficavam e uma confusão entre azul ou verde, os cabelos eram um castanho escuro e a pele chegava ser branquinha como papel e as bochechas rosadas, mistura perfeita. As duas mães são lindas.

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