Capítulo 1

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Oih pessoal, bora começar.

Personagens principais:

Lívia Ferrari- Eliane Giardini

Arthur Bellucci- Werner Schunneman

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Narrado por Lívia

Lívia: Júlia, entra no carro por favor estamos atrasadas.

Mais um dia que começou em Rio de Janeiro, não achei que morar aqui seria tão bom. Morávamos em São Paulo, mas minha mãe Sônia ofereceu um trabalho aqui como médica pediatra, então eu aceitei, estava fazendo alguns meses que havia acabado a faculdade e trabalhava como podia em um hospital público.

Faz duas semanas que chegamos aqui no Rio, Júlia adorou a escola que a matriculei, ela diz que não sente falta da nossa antiga casa por que faz lembrar do seu pai, Estevão, ela nunca o conheceu por que o mesmo nunca quis ver a garota e eu não quero força essa aproximação dos dois, deixo a minha pequena fazer o que quiser com sua dúvida sobre o pai.

Estevão me abandonou grávida quando eu tinha 17 anos, e eu não desisti dos meus sonhos. Minha mãe e meu pai me ajudaram muito. Eu terminei o colégio e fiquei m ano só para cuidar da minha gravidez e do nascimento da minha pequena. Minha mãe e meu pai são os avós mais corujas do mundo, mimam a menina de tudo que é jeito, Júlia como não se faz de rogada aceita tudo.

Júlia Jasmim Ferrari tem 8 anos, feitos très dias atrás, mais esperta que eu na idade dela, sabe que eu sou muito ocupada com meus horários de trabalho e me entende quando não tenho tempo pra ela e a deixo com uma babá. Ela odeia mas fingem, por que na verdade ela ama a Dona Dolores que faz as vontades dela. Mas quando extrapola leva broncas.

Meu nome é Lívia Ferrari, tenho 25 anos, não tenho tempo para namoros, meu coração já foi quebrado uma vez e depois disso nunca mais me envolvi com ninguém.
Morava em São Paulo por que cursava na universidade de medicina, agora aqui estou eu atrasada para o trabalho.

Júlia: Mamãe, eu não acho minha camiseta azul.

Olhei para a pequena encrenqueira dos olhos verdes fazendo um bico nas escadas, fui até ela que logo tirou o bico do rosto. A observei de cima a abaixo erguendo uma sobrancelha, não sei por que eu deixo ela se vestir do jeito.

Júlia tinha o costume de se vestir como uma garotinha rebelde, ela não puxou a mim nesse quesito. Ainda anda de skate, não sei por que meu pai a presenteou com isso. A garota é viciada em programas de skates e ainda tem uns ídolos, fora os posters e vídeos que ela tem no computador. Sinto que um dia vou enfartar só de ver ela quebrar algo.

Lívia: Você nāão tem outra camiseta, meu amor?

Questionei assim que fomos até seu quarto que estava todo organizado, pelo menos ela puxou isso de mim.

Júlia: Aquela camiseta é da sorte, mas tudo bem não precisa procurar estamos atrasadas.

Olhei para a menina parada na porta que vestia calça Jeans, boné e uma camiseta com estampas na frente.

Lívia: Por que fez eu vir aqui, Júlia? Pegue suas coisas e vamos tenho que te deixar na escola.

Júlia pegou sua mochila e o famoso skate e saímos de casa as pressas. No caminho ela me contou o que estava fazendo na aula e que tinha feito uma amiga nova chamada Mel e que a garota era a irmă que ela nunca teve, sorri por saber que minha pequena estava feliz por fazer amizades.

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