Capítulo 30

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Capítulo com flashback's do sequestro das meninas.

Lembrando, últimos capítulos.

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Narrado por Júlia

Eu e Mel almoçamos e voltamos para o quarto para descansar um pouco, porque quando acordarmos vamos fazer uma pequena trilha, estou tão empolgada que nem sei se consigo dormir, os nosso colegas já estavam indo tirar um cochilo e estava deitada na minha esperando Mel terminar de escovar os dentes, coisa que fiz mais rápido que o normal. Quando deitamos na mesma cama ficamos conversando sobre a trilha até que ela dormiu primeiro e eu fechei meus olhos e logo ouvi a porta sendo aberta por alguém, não liguei por que nossa instrutora deveria estar entrando com mais alguém. Então só virei para o lado e logo senti um cheiro forte, algo gelado no meu rosto e Mel gritou meu nome.

**

Acordei um pouco assustada e sentei como se estivesse tendo um pesadelo, meus olhos tentavam capitar onde estava, mas não enxergava nada, comecei a tocar no chão até esbarrar em algo e soltei um grito e uma luz forte clareou o lugar. Tinha um homem segurando duas portas e de cara o reconheci. Um dos instrutores do acampamento, mas por que eu estava naquele lugar e ele estava olhando pra mim com um sorriso estampado. Engoli em seco por sentir um tremendo medo por não conhecer o lugar que estava, desvio de seu olhos escuros e percebo que estou dentro de um mini van e com Mel dormindo um pouco afastada de mim.

Sinto meu coração acelerar e vou até ela a puxando pra deitar a cabeça em minha perna. Não sabia o que estava acontecendo, o por que de estar ali, ou... Eu não sabia. Só sentia medo por mim e por Mel está dormindo e não acordar, eu só queria que minha mãe viesse nos buscar.

Júlia: Senhor, por que estamos aqui? - disse sem tirar meus olhos de Mel. Teve um silêncio por um bom tempo até que ele abriu mais as portas da Van e sentou perto da porta pensando no que iria dizer.

Estevão: Júlia, eu sei que você está assustada. Mas eu sou Alex Estevão García sou seu pai.

Júlia: O que? – Acho que meu coração sairia do peito assim que ele disse a palavra "pai."

Estevão: E é assim que você vai me chamar daqui para frente. Ouviu? –  disse levantando de onde estava e ficando de frente pra mim.

Ele disse que é meu pai? Não. Ele não é meu pai. Se ele fosse meu pai, Mamãe teria me apresentado e ela disse que um dia ele iria me conhecer e... Por que Mamãe não está aqui? Meu corpo pareceu tremer pelo jeito que ele olhava pra mim, era assustador encara-lo.

Eu fiquei com medo quando ele se afastou impaciente por não ter respondido algo, ele fechou uma porta da Van com força, mas a mesma não fechou e Mel começou a se mexer e abre os olhos assustada olhando para os lados e seus olhos começaram a marejar.

Mel: Juli... Onde... e o papai? - eu neguei com a cabeça, sentindo meus olhos ficaram marejados.

Mel começou a chorar e abraçou meu corpo com força e seu choro era alto. Eu nāo queria chorar, mas lágrimas rolaram de meus olhos e logo escondi. Eu tinha que ser forte proteger eu e Sam..

— NÃO COMECE A CHORAR! PARE DE CHORAR... – uma voz mais grossa apareceu e logo um homem enorme apareceu batendo do lado da van fazendo Mel soltar um grito agudo.

Eu o encaro com raiva por ele estar assustando minha irmã e tentando colocar medo em mim. Pois fique sabendo que ele estava conseguindo, mas não quis demostrar. Sentia minha respiração acelerada, meu coração iria sair do peito a qualquer momento.

Estevão: Ruan não assuste as menina! – pediu o homem que se diz meu pai. — Meninas façam silêncio por favor! Obrigado. – ele se afastou pegado o celular e começou a falar em outra
língua.

O tal Ruan ficou me encarando por alguns minutos, para ver se eu iria chorar, mas não faria isso. Não agora! Meu medo era de não ver mais minha mamãe e Arthur, ou melhor, meu pai Arth. Cansada de encarar o Ruan olhei para Estevão,  que disse entre algo como Canadá e helicóptero, e depois
ficou nervoso por algo. Por que ele está nervoso? Será que tenho que conversar com ele? Perguntar algumas coisas.

Júlia: Senhor, por que estamos aqui!? – chamei sua atenção novamente e não foi legal, ele praticamente apareceu em minha frente furioso, fazendo Mel se assustar e quebrar o contato que tinhamos e ir para o fundo da van e tentou me puxar, mas eu fiquei em pé e o encarando de frente por estar dentro da van conseguia ficar da sua altura.

Estevão: Eu já disse pra me chamar de pai, Júlia! – neguei. Ele não é meu pai.

Júlia: Você não é meu pai, eu tenho a Mamãe Livía, Mel e o papai Arth !-fecho as mão em punho.

Estevão: NÃO EXISTE PAI ARTH! EU SOU SEU PAI! - gritou com mais intensidade que eu encolhi meus ombros pelo seu jeito de falar, deixo uma lágrima cair. — Vai sentar junto de sua amiga e faça ela ficar quieta. – ele fala tentando manter a calma quando Mel solta um soluço. Mas eu não estava tão concentrada em fuzilar ele com os olhos que não me movi do lugar. — VAI! –  levo um pequeno susto e faço o que ele pediu.

Júlia:  Não chora Mel... Por favor.. - tento acalma-la inutilmente.

**

Quando um moço de barba chegou pensei que ele fosse nos salvar, mas ele disse que tinha feito coisa ruim para Papy Arth, meu coração estava tão acelerado que não conseguia saber o que estava acontecendo.

Fiquei mais assustada quando eles quase brigaram e o homem de barba sabia meu nome mandou nós fecharmos os olhos por que o homem grande apontou uma arma pra ele, eu obedeço e faço Mel fechar olhos e colocar as mãos nos ouvidos e depois fiz o mesmo. Um tempo depois abro meus olhos e percebo ele estava indo embora e piscou pra mim, e eu apenas abaixei a cabeça e fiquei cuidando de Mel que tremia.

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Continua...

Volto mais tarde com o próximo capítulo.

Volto mais tarde com o próximo capítulo

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