Capítulo 27

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Narrado por Arthur

Acordei com meu celular tocando irritantemente, resmunguei e virei para o lado onde Liv dormiu nesses dias, passei a mão sobre o lençol, não encontrando nada, então lembrei que ontem ela tinha ficado no plantão e alegando estar com pressentimento ruim.

Então liguei pra Marcos pedindo fotos e
vídeos das meninas e mostrei para ela, mas isso não foi o suficiente. Assim que levantei peguei meu celular e a imagem de Lívia e eu nos beijando aparece como tela de bloqueio, as fotógrafas se chamam Mel e Júli, elas tiraram essa foto quando fomos buscar elas na escola. As duas são impossíveis juntas e qualquer coisa é motivo para fazerem qualquer um ficar de cabelos em pé. Meu celular começou a vibrar e logo a foto de Lívia apareceu na tela.

Arthur: Oi, Amor.. - falei com voz de sono enquanto voltava a deitar na cama.

Lívia: Amor são 14:40 você pode ir buscar nossas meninas agora? É sério, Arthur. Eu estou sentido que vai acontecer alguma coisa! -fechei os olhos e soltei um suspiro.

Lívia começou a sentir essa preocupação quarta-feira a tarde e cismar que tinha algo errado com as meninas e por mais que eu falasse com Marcos que me certificou que estava tudo bem Liv dizia que não.

Arthur: Lívi, elas vão ser liberadas às 17:30 ainda tenho que ir ao Hospital atender alguns pacientes.

Lívia: DEIXA QUE EU VOU ENTÃO!!- gritou impaciente.

Bufei com a impaciência dela que já estava me deixando preocupado, a gente só se viu terça-feira e depois foi só correria, tive plantão na quarta e depois ontem, e Lívia estava cobrindo a Cíntia, não sei que tanto essa mulher tem que precisa de folga.

Arthur: Amor se acalma tá bom. Você pode por favor falar com minha secretária e pedir para passar meus pacientes para segunda na primeira hora da manhā? - disse sentando na cama.

Ouvi um suspiro de alívio mas não totalmente aquela preocupação estava me deixando ansioso e preocupado.

Lívia: Arthur. - Liv me chamou assim que fui encerrar a ligação.

Arthur: Oi, Amor!

Lívia: Você pode ver o que aconteceu no meu carro? Eu tive que chamar um táxi essa manhã porque ele não ligo. - faço uma careta. Por que ela não me pediu para levá-la ou pegou o meu?

Arthur: Tudo bem, mas se o carro não ligou com certeza não foi a gasolina. Mas agora tenho que ir. Te amo!

Lívia: Também te amo. - encerrei a ligação e fui direto para o banho, que foi rápido.

Entrei no closet e peguei calça jeans, coturno e camiseta e uma jaqueta de couro que fazia tempo que não usava, não estava afim de ficar vestindo algo mais formal. Entrei no quarto pegando meu celular e a chave do carro da Liv.

Arthur: Mah, estou indo buscar as meninas! – avisei antes de sair e Maria saiu da cozinha e veio até meu encontro com uma expressão de preocupada.

O que essas mulheres tem? Estão preocupadas demais e isso me deixa nervoso, ansioso e preocupado.

Maria: Arthur, Clara ligou agora pouco pra você e só deu caixa. Ela está nervosa assim com eu! –revirei os olhos e olhei para o meu celular e vi as notificações de chamadas perdidas e mensagens não lidas. Neguei e voltei minha atenção para Mah que estava com o olhar cabisbaixo fui até ela e abracei seu corpo.

Arthur: O que vocês tem essa semana? Lívia está me fazendo buscar as meninas algumas horas antes do combinado dos professores, ela disse que está com pressentimentos ruins, agora você está assim e minha Mãe está preocupada comigo. Não tem nada errado Mah! Eu só vou buscar as meninas e às 19 horas estaremos aqui para o jantar. - beijo os cabelos quase brancos da senhora.

Arthur: Você pode fazer lasanha? – ela assentiu e dei mais um beijo em sua testa me afastei.

Maria: Cuidado na estrada, não corra muito! - gritou assim que sai pela porta da frente.

Arthur: Sim, senhora! - disse enquanto entrava na garagem e vejo os dois carros ali.

Entrei no carro de Lívia e quando dou a partida o mesmo não ligou, estranho, olhei para o marcador do combustível e estava pela metade então deveria ser algo na bateria ou em outro lugar. Eu não sabia nada sobre carros. Meu pai tentou me ensinar mas eu não era pra isso e sim para ser médico. Ele queria que eu fosse policial assim como ele foi e com o tempo delegado.

Eu achava isso o máximo até fiz algumas
aulas na academia do departamento da polícia que ele era delegado antes de todo o meu relacionamento com Fernanda, mas medicina era o que eu queria fazer, salvar pessoas, eu amava ver o que minha mãe fazia. Saio do carro o travando com a chave e volto para casa pegando a chave do meu carro e voltando logo em seguida. Minutos depois estava na rodovia principal que levava até o acampamento, estava ultrapassando limite normal de dirigir na faixa então resolvi diminuir a velocidade, mas não aconteceu o carro que estava a 90km/h, passou para 100km/h

Arthur: Que porra é essa! - disse pisando no freio.

Meu coração foi na boca quando tive que fazer um ziguezague entre dois carros que buzinam pra mim ficaram para trás. Não estava conseguindo parar, tirei o pé acelerador e só fiquei segurando o volante tentando não bater em ninguém. Eu não queria bater em ninguém então liguei a seta e fui para a faixa da direita que estava com poucos carros, tentando manter a calma.

Mas isso estava me apavorando por que o carro deveria diminuir e não acelerar mais.

Minhas mãos seguravam firme no volante, assim que comecei a direcionar o carro para o acostamento em uma velocidade proibida. Só que uma Amarok branca tomou a frente do meu carro e reduziu a velocidade fazendo o meu carro bater na traseira algumas vezes.

Arthur: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?– gritei para o louco e buzinei algumas vezes para ele não fazer merda e acabar matando nós dois.

Só então percebi que estava diminuindo a velocidade quando meu carro começou a fazer uns barulhos estranhos e a Amarok saiu da minha frente tudo que senti foi um impacto forte em meu rosto e o airbag se chocando em meu rosto.

Arthur: AHHH! – então tudo ficou em silêncio...

Continua....

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Preparem os coletes.🙃🙆🏻‍♀️

Até o próximo!!!💓

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