A Lenda

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Precisei de uns dias para me recuperar de todo os ferimentos internos, meu corpo estava muito exausto pela quantidade de poder que havia sido liberado.

Meu pai estava me falando sobre a quantidade de poder absurda que havia em mim e o quanto eu ainda poderia adquirir com o tempo, e por um momento parecia que ele estava preocupado com isso.

Por que tinha a impressão de que isso poderia me matar ou deixar louca?

- Você é a portadora de um poder muito intenso, apesar de haver outros que vem direto de uma linhagem original você que é a destinada a conjura o poder da profecia.

- Eu sei, sobre a Universal que vai guiar as duas raças para a paz.

- Essa é a parte onde a massa conhece, a lenda completa por trás é um pouco mais sombria.

- Como assim? - As vezes tinha a sensação que eu não ia gostar do que estava prestes a ouvir.

Meu pai passou a mão pelos cabelos, depois de um tempo juntos notei que aquilo era um hábito que ele tinha quando tinha que falar de algo que não gostava ou tomar uma decisão difícil.

- A lenda diz que uma guerra se formará, sem uma liderança o mundo que conhecemos se tornar caos e trevas, haverá uma batalha entre as sombras e a luz, dizem que a universal terá o poder de decidi o destino do mundo, cabe a ela, que no caso é você decidi o que vai acontecer.

- Como assim? E óbvio que vou ficar do lado do bem.

- Filha...

Ele começa a falar então para, olhando em seus olhos eu consigo ver o medo e confusa que ele tenta esconder, e óbvio que algo o assusta, eu também estou assustada.

- O problema é que a quantidade de poder absurda pode te deixar louca, seu poder cresce junto com você, então quando estiver mais velha seu poder será imenso, o problema e que você começou a manifesta-lo agora e eu somente perdo para você pelo fato de você não ter treinamento.

- Meu poder se iguala ao seu? - Essa informação me deixa pasma.

- Não, ele é maior que o meu - Não sei o que dizer.

Depois de uns minutos de silêncio eu simplesmente levanto e caminho até meu atual quarto, ainda estamos na base, mesmo que Barbara saiba onde é ela não teria a coragem de vir aqui novamente, pelo menos é o que os adultos pensam.

No caminho esbarro em algumas pessoas, outras falam comigo, mas não consigo escutar direito, meu ouvindo zumbi e minha visão fica turva, tenho a sensação de está ficando doente.

Ia fazer um ano que tudo tinha começado, Taylor tinha fingindo sua morte na véspera do meu aniversário, me deixando acreditar que eu era um monstro, a minha falsa mãe havia morrido, tinha descobrido meus poderes, rejeitado eles, aceitado depois e vivido várias coisas, parecia que tinha vivido 30 anos em 10 meses, agora faltava 2 para meu aniversário e 3 para fazer um ano que minha vida havia mudado completamente, de qualquer jeito ainda era muita coisa pra mim assimilar e isso estava acabando comigo.

Não sei como conseguir fazer o trajeto todo para o meu quarto sem quebrar algo ou me perder, mas assim que entro fecho a porta atrás de mim trancando-a.

Observo e vejo que não a ninguém por perto, aprendi um pode novo, chamo de esfera do silêncio, ele consiste em eu cerca de escuridão alguém ou algum lugar, lá dentro e difícil quem está do lado de dentro escutar qualquer coisa do lado de fora, e quem está de fora não consegui escutar quem está dentro, isso veio em boa hora nos últimos dias.

Eu grito, grito como se ninguém estivesse escutando, pós ninguém está, minha garganta dói e meus pulmões parecem que vão explodir mas eu não paro, várias bolinhas de todos os meus elementos se formam ao meu redor na esfera.

- Maldito poder - Digo depois de para de gritar, minha voz está um pouco rouca e me sinto tão cansada.

Dispensei todo o poder que estava ao meu redor e deitei onde estava, alí mesmo no chão e apaguei.

Acordei com batidas na porta.

- Hannah - A voz feminina era família - Hannah, tá aí?

Meio sonolenta levantei e abri a porta.

- Ei Natasha - Era inesperado encontrar ela me procurando, apesar de todos os acontecimentos nunca fomos muito próximas.

- Tava todo mundo te procurando, você tá bem? - Ela falou.

- Estou, só estava dormindo.

- Posso entrar? - Será que acordei no mundo certo?

- Claro, por que não né?! - Falei dando passagem pra ela entrar no meu quarto.

Ela sentou nada poltrona do lado da cama e eu sentei na cama, o silêncio se estalou por alguns minutos, agradeci pelo fato que ainda estava despertando, pensei em falar algo quando ela começou a falar.

- Queria conversar sobre uma coisa mas não sabia com quem, então vim falar com você.

- Comigo? - Okay eu não acordei no mundo certo.

- Sei que é estranho, já que não somos amigas, mas é exatamente por isso que decidi falar com você - Ela se levantou de repente e me abraçou - Eu estou com medo Hannah, eu achei que conhecia as pessoas e conhecia minha irmã, eu nunca fui muito poderosa e eu estou apavorada.

Era uma coisa estranha de se ver, a Natasha era uma das pessoas mais confiante que eu conheci e agora ela estava aqui na minha frente dizendo que estava com medo.

- Tudo bem - Abracei ela de volta - Eu tambem estou apavorada, mas vai ficar tudo bem, não vou deixar nada ruim acontecer.

- Tudo bem - Abracei ela de volta - Eu tambem estou apavorada, mas vai ficar tudo bem, não vou deixar nada ruim acontecer

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