Mãe

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Hannah.

Eu não podia acreditar no que estava vendo, bem diante dos meus olhos lá estava a mulher que me deu a vida, amor, carinho, me criou e cuidou de mim quando precisei.

Minha mãe a pessoa mais importante na minha vida, a pessoa que mais amo parada ali com um sorriso que nunca vi antes.

Seus olhos azuis me penetravam como mil facas, a frieza que eles emitiam era tão profunda como um oceano, me sentir caindo nele com tanta força que era como se eu pudesse sentir todos meus ossos sendo quebrados lentamente.

Nem toda dor que já sentir na minha vida junta chegaria perto da que estava sentindo agora, vi tudo que vivi passar na minha cabeças como um flash e todas minhas memórias sendo embaçadas com um monstro que eu não conhecia, aquilo não parecia verdade, não estava certo!

Um nó se formou na minha garganta, parecia que a cadê segundo ele aumentava, me sentir sufocar, não sentia o chão sobre meus pés, era como se estivesse flutuando em um buraco negro com várias vozes gritando e ao mesmo tempo um silêncio torturante me lembra-se que ninguém estava ali, senti minha alma sendo amassada e triturada.

- Não, não, não, não - Era tudo que conseguia dizer - Não pode ser, eu tô sonhando, isso é um pesadelo, não pode ser verdade, não é verdade.

- Como até me vendo na sua frente  você continua sendo tão patética, isso não é um pesadelo docinho, isso nem mesmo é um sonho - Ela deu um passo a frente sorrindo ainda mais - Isso é a realização dos meus sonhos.

- Barbara - Ouvir Kimberly falar atrás de mim.

- Kim - Ela fala como se já se conhecessem - Como é bom ver você novamente.

- Pena não poder dizer o mesmo - Kimberly para ao meu lado, agora vejo que todos os meus amigos estão ao meu redor e assim os aliados da nebulosa ou minha mãe, não sei o que pensar, estão se juntando ao seu lado.

Raffael segura firme minha mão, seu olhar diz que o que está acontecendo não é uma mentira, consigo sentir sua dor como se fossemos um, a dor que sente não e por ele ou os machucados, e por mim.

Sabia que tinha mais alguma coisa ali que não iria gostar, Deus!

- Harry Caston, o grande e poderoso líder, revolucionário, professor e pai, o que não perder nenhuma batalha, menos a de viver com a dor de ter pedido uma filha, não é mesmo?

- Sua cretina, todos esses anos você nos fez sofrer, achamos que ela havia morrido.

Ela quem?

- Juro que queria ter visto seu sofrimento de perto Caston, mas me contentei com somente olhar para ela é imaginar como vocês deveriam estar devastados.

Percebi meu pai cerrando um pulso enquanto uma mão segurava o ombro de Kimberly, a mesma estava a tremer com a cabeça baixa.

O que estava acontecendo? Já havia me perdido a muito tempo, nada estava fazendo mais sentido na minha cabeça.

Minha mãe ainda estava parada sorrindo.

- Você ainda não entendeu né meu bem - Ela falou - Eu não sou sua mãe Hannah.

Que?

"Eu não sou sua mãe Hannah".

"Eu não sou sua mãe Hannah".

"Eu não sou sua mãe Hannah".

As palavras dela giravam na minha cabeça, meu estômago doía como se eu estivesse recebido um soco, me senti febril, um chiado nos meus ouvidos tudo estava abafado, por um momento parecia que meu sangue havia se tornado gelo.

Todos os momentos da minha infância passaram na minha mente como um projeto em slide sendo contato pro outra pessoa, meus aniversários, natais, dia das crianças, os momentos que riamos e as nossas conversas, tudo parecia tão nítido e ao mesmo tempo era um borrão, tristeza e magoa cortavam meu peito. 

- Hannah - Pude ouvir Kimberly falar ao lado do meu pai, sua voz saia como um grunhido de dor sussurrado. 

- Se você não é minha mãe, quem é? - Apesar da pergunta ser para Barbara não foi para ela que olhei, agora todas as peças estavam se encaixando com um click, a verdade esteve debaixo do meu nariz o tempo todo e eu cega não vi.

Era como se o universo estivesse morrido por um momento, não via ninguém ao meu redor além de Kimberly e Barbara, a pessoa que achei minha vida toda que havia me posto no mundo, quem iria amar e cuidar de mim e a que conheci a pouco tempo mas que sempre me olhava como se quisesse me dizer algo, então ela disse.

- Eu sou sua mãe Hannah - Apesar de parecer aliviada era visível a dor e desconforto em seus olhos, não era assim que ela queria me contar - Eu sou sua verdadeira mãe. 

Ela era minha mãe, agora fazia sentido Geovanna ter a minha idade, meu pai jamais tinha traído minha mãe, pós ele nunca tinha ficado com Barbara e minha verdadeira mãe era a Kimberly.

Mesmo aquilo sendo novo e totalmente inesperado uma parte de mim parecia sempre saber disso, mas mesmo assim ela não impediu de que aquela descoberta fosse como um buraco negro me engolindo. 

Raiva borbulhava dentro de mim, estava sentindo tantas coisas ao mesmo tempo.

- Como você pode esse tempo todo? - Falei caindo de joelhos, senti alguém colocar a mão em minha costa e ombro.

- Hannah - Ouvi a voz de Raffael, como eu amava aquela voz, meu mundo desmoronando e ele estava lá novamente, me segurando como sabia que sempre iria está.

Oie estrelinhas da minha galáxia, tudo bom com vocês? Espero e sim, enfim vim aqui pra dizer que finalmente vamos retomar nossa historia, fiquei um tempo parada mas agora já ta na hora né, por favor perdoem meus erros ortográficos, fui assaltada e...

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Oie estrelinhas da minha galáxia, tudo bom com vocês? Espero e sim, enfim vim aqui pra dizer que finalmente vamos retomar nossa historia, fiquei um tempo parada mas agora já ta na hora né, por favor perdoem meus erros ortográficos, fui assaltada e agora estou apenas com o PC, mas vamos falar de coisas boas.
Amo vocês <3 bjsss 

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