Capítulo 8

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Florence – Que visita agradável Sam.

Ela disse quando entramos dentro da cozinha. A sua voz saia insegura com um toque de raiva.

Sam – Olá Florence, quanto tempo?

Florence – Tempo demais! Queres me explicar onde estiveste nos últimos 2 anos? E o porquê de teres feito a minha filha sofrer desta maneira?

Freya – Mãe!

Repreendi-a.

Sam – Freya! Eu mereço.

Florence – Ainda bem que o sabes. Jantas?

Esta mulher era incrível.

Sam – Se me estiver a convidar.

Florence – O chefe novo está a experimentar uns pratos novos, quantas mais pessoas para os provar melhor!

Ela virou-se para os sacos que havia trazido e começou a colocar a comida em pratos para nós jantarmos. Eu ainda não sabia como abordar a minha mãe sobre o que se havia passado, mas eu sabia que não o ia fazer enquanto o Sam ali estava.

Florence – Voltaste de vez?

Ela questionou enquanto se sentava à nossa frente.

Sam – Sim! Voltei.

Florence – Tu sabes que sempre apoiei a vossa relação, e sabes que quando desapareceste que eu dei apoio à Freya durante todo o tempo em que ela ficou de rastos, então o mínimo que te peço é uma explicação.

Ele respirou fundo.

Sam – Eu tive cancro!

Florence – O quê?

Ela ficou surpreendida e quase lhe vieram as lágrimas aos olhos.

Florence – Quando é que isso foi?

Sam – Eu descobri uma semana antes de me ir embora.

Florence – E já estás bem?

Sam – Sim! Tive a notícia de que me tinha livrado totalmente do cancro há 1 mês, era o que eu precisava para voltar para cá.

Ela sorriu e levou um pouco de comida à boca.

Florence – Fico feliz por saber disso.

*Freya Off*

*Sophia On*

Cheguei em casa e larguei as minhas coisas em cima do sofá.

Sophia – Vão a algum lado?

Sienna – Recebemos um alerta e temos que ir atender.

Sophia – Não existem mais policias em Portland?

Sienna – Tu sabes que estamos num momento delicado com a troca de chefe da polícia, não podemos lhe dar motivos para nos dispensar.

Sophia – Mas são sempre vocês os dois chamados!

Sérgio – Nós depois recompensamos te.

Sophia – Já não tenho mais 10 anos.

Sérgio – Tens 17 então já és crescida o suficiente para entenderes que eu e a tua mãe precisamos de trabalhar.

Sienna – Não vamos discutir! Tentamos não voltar tarde.

Sophia – Que seja.

Eles saíram os dois sem se despedirem, habitual. Mas eu não ia ficar naquela casa enorme sozinha, ainda, mais porque nunca gostei dela, a minha mãe diz que tenho que dar tempo para gostar da casa como gostava da nossa anterior, mas estava complicado.

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