Florence – Que visita agradável Sam.
Ela disse quando entramos dentro da cozinha. A sua voz saia insegura com um toque de raiva.
Sam – Olá Florence, quanto tempo?
Florence – Tempo demais! Queres me explicar onde estiveste nos últimos 2 anos? E o porquê de teres feito a minha filha sofrer desta maneira?
Freya – Mãe!
Repreendi-a.
Sam – Freya! Eu mereço.
Florence – Ainda bem que o sabes. Jantas?
Esta mulher era incrível.
Sam – Se me estiver a convidar.
Florence – O chefe novo está a experimentar uns pratos novos, quantas mais pessoas para os provar melhor!
Ela virou-se para os sacos que havia trazido e começou a colocar a comida em pratos para nós jantarmos. Eu ainda não sabia como abordar a minha mãe sobre o que se havia passado, mas eu sabia que não o ia fazer enquanto o Sam ali estava.
Florence – Voltaste de vez?
Ela questionou enquanto se sentava à nossa frente.
Sam – Sim! Voltei.
Florence – Tu sabes que sempre apoiei a vossa relação, e sabes que quando desapareceste que eu dei apoio à Freya durante todo o tempo em que ela ficou de rastos, então o mínimo que te peço é uma explicação.
Ele respirou fundo.
Sam – Eu tive cancro!
Florence – O quê?
Ela ficou surpreendida e quase lhe vieram as lágrimas aos olhos.
Florence – Quando é que isso foi?
Sam – Eu descobri uma semana antes de me ir embora.
Florence – E já estás bem?
Sam – Sim! Tive a notícia de que me tinha livrado totalmente do cancro há 1 mês, era o que eu precisava para voltar para cá.
Ela sorriu e levou um pouco de comida à boca.
Florence – Fico feliz por saber disso.
*Freya Off*
*Sophia On*
Cheguei em casa e larguei as minhas coisas em cima do sofá.
Sophia – Vão a algum lado?
Sienna – Recebemos um alerta e temos que ir atender.
Sophia – Não existem mais policias em Portland?
Sienna – Tu sabes que estamos num momento delicado com a troca de chefe da polícia, não podemos lhe dar motivos para nos dispensar.
Sophia – Mas são sempre vocês os dois chamados!
Sérgio – Nós depois recompensamos te.
Sophia – Já não tenho mais 10 anos.
Sérgio – Tens 17 então já és crescida o suficiente para entenderes que eu e a tua mãe precisamos de trabalhar.
Sienna – Não vamos discutir! Tentamos não voltar tarde.
Sophia – Que seja.
Eles saíram os dois sem se despedirem, habitual. Mas eu não ia ficar naquela casa enorme sozinha, ainda, mais porque nunca gostei dela, a minha mãe diz que tenho que dar tempo para gostar da casa como gostava da nossa anterior, mas estava complicado.
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Guardians
FantasyTudo parece normal e bem na cidade de Portland até a mãe de Charlotte Moore desaparecer misteriosamente e colocar toda a cidade a questionar-se de o porquê de ela ter desaparecido daquela forma misteriosa. Passados dois meses ainda nada sobre a psic...