Capítulo 3

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Treinadora – Muito bem Wolves, por hoje acabou, mas quero vos amanhã com energia extra, o campeonato está já aí.

Nós pegamos nas nossas coisas para irmos para o balneário.

Jonathan – Oi gata!

Charlotte – Oi gato!

Cruzei os meus braços à volta do seu pescoço e beijei-o, um beijo leve e doce.

Jonathan – Estava a pensar que podíamos dar uma escapadinha para o balneário masculino, ele está vazio e todo para nós.

Charlotte – A minha mãe teve uma reunião ela já deve de estar à minha espera.

Jonathan – Eu acredito que a Mra. Cynthia Moore poderá esperar um pouco enquanto nós acabamos um certo assunto.

Charlotte – É?!

Ele arrastou-me até ao balneário e lá tudo aconteceu. Não era como se fosse a primeira vez que isto acontecesse, mas sempre parecia a primeira. A adrenalina de sentir que podemos ser apanhados a qualquer momento, não só por professores ou alunos, mas pela minha mãe, que neste momento parece ser o maior obstáculo para eu e o Jonathan não podermos estar juntos.

Ele sentou-se no banco e eu sentei-me em cima dele cruzando os meus braços à volta do seu pescoço. As nossas roupas começaram a voar para o chão. Os beijos eram calmos alternando as vezes para beijos mais intensos, as mãos dele tocaram cada parte do meu corpo, e os seus beijos quentes no meu pescoço davam-me arrepios e cada vez mais vontade de o ter. Fizemos o que tínhamos a fazer e voltamo-nos a vestirmo-nos.

Jonathan – Nunca me canso de ti.

Charlotte – Nem quando estás com a vadia da tua namorada?

Jonathan – Eu não acredito que ainda tens ciúmes dela.

Charlotte – Eu não tenho ciúmes de ninguém, só achei que quando combinamos de arranjar vidas duplas, tu fosses arranjar uma vadia menos vadia.

Ele puxou-me para ele.

Jonathan – Entre mim e a Daisy só há beijos e uma grande mentira que ambos sabemos que ela contará na altura em que desconfiar de algo.

Charlotte – Exato!

Sai dos seus braços e peguei nas minhas coisas.

Charlotte - Vou desequipar-me. Manda cumprimentos à tua vadia.

Sai, não eram ciúmes só a raiva de a ver beijar o meu namorado sempre que eu passo por eles.

Como combinado com a minha mãe eu fiquei à espera na entrada da escola por ela, já tinham passado 10 minutos da hora marcada, mas ela não aparecia, a reunião deve de ter demorado mais tempo do que esperado. Mais 20 minutos e nada da minha mãe.

XXXX – Charlotte? O que ainda fazes aqui?

Charlotte – Mr. Paker. Eu estou à espera da minha mãe, ela teve uma reunião e ainda não saiu.

Mr. Paker – Reunião? Eu fecho esta escola há 20 anos e sei que hoje não está a haver nenhuma reunião na qual a tua mãe esteja.

Charlotte – Como assim?

Mr. Paker – A tua mãe saiu há duas horas e não voltou mais.

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