Treinadora – Muito bem Wolves, por hoje acabou, mas quero vos amanhã com energia extra, o campeonato está já aí.
Nós pegamos nas nossas coisas para irmos para o balneário.
Jonathan – Oi gata!
Charlotte – Oi gato!
Cruzei os meus braços à volta do seu pescoço e beijei-o, um beijo leve e doce.
Jonathan – Estava a pensar que podíamos dar uma escapadinha para o balneário masculino, ele está vazio e todo para nós.
Charlotte – A minha mãe teve uma reunião ela já deve de estar à minha espera.
Jonathan – Eu acredito que a Mra. Cynthia Moore poderá esperar um pouco enquanto nós acabamos um certo assunto.
Charlotte – É?!
Ele arrastou-me até ao balneário e lá tudo aconteceu. Não era como se fosse a primeira vez que isto acontecesse, mas sempre parecia a primeira. A adrenalina de sentir que podemos ser apanhados a qualquer momento, não só por professores ou alunos, mas pela minha mãe, que neste momento parece ser o maior obstáculo para eu e o Jonathan não podermos estar juntos.
Ele sentou-se no banco e eu sentei-me em cima dele cruzando os meus braços à volta do seu pescoço. As nossas roupas começaram a voar para o chão. Os beijos eram calmos alternando as vezes para beijos mais intensos, as mãos dele tocaram cada parte do meu corpo, e os seus beijos quentes no meu pescoço davam-me arrepios e cada vez mais vontade de o ter. Fizemos o que tínhamos a fazer e voltamo-nos a vestirmo-nos.
Jonathan – Nunca me canso de ti.
Charlotte – Nem quando estás com a vadia da tua namorada?
Jonathan – Eu não acredito que ainda tens ciúmes dela.
Charlotte – Eu não tenho ciúmes de ninguém, só achei que quando combinamos de arranjar vidas duplas, tu fosses arranjar uma vadia menos vadia.
Ele puxou-me para ele.
Jonathan – Entre mim e a Daisy só há beijos e uma grande mentira que ambos sabemos que ela contará na altura em que desconfiar de algo.
Charlotte – Exato!
Sai dos seus braços e peguei nas minhas coisas.
Charlotte - Vou desequipar-me. Manda cumprimentos à tua vadia.
Sai, não eram ciúmes só a raiva de a ver beijar o meu namorado sempre que eu passo por eles.
Como combinado com a minha mãe eu fiquei à espera na entrada da escola por ela, já tinham passado 10 minutos da hora marcada, mas ela não aparecia, a reunião deve de ter demorado mais tempo do que esperado. Mais 20 minutos e nada da minha mãe.
XXXX – Charlotte? O que ainda fazes aqui?
Charlotte – Mr. Paker. Eu estou à espera da minha mãe, ela teve uma reunião e ainda não saiu.
Mr. Paker – Reunião? Eu fecho esta escola há 20 anos e sei que hoje não está a haver nenhuma reunião na qual a tua mãe esteja.
Charlotte – Como assim?
Mr. Paker – A tua mãe saiu há duas horas e não voltou mais.
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Guardians
FantasyTudo parece normal e bem na cidade de Portland até a mãe de Charlotte Moore desaparecer misteriosamente e colocar toda a cidade a questionar-se de o porquê de ela ter desaparecido daquela forma misteriosa. Passados dois meses ainda nada sobre a psic...