A noite foi bastante divertida, passámos horas a fio vendo filmes e fazendo o que qualquer casal faz no escuro.
O ambiente estava perfeito! Friozinho lá fora, calor cá dentro, barulho de chuva na janela, casa silenciosa e música de fundo, nossos corpos quentes queriam sentir o calor do outro. Então, deixámo-nos render ao prazer.
Antes da noite começar, o clima estava tenso, a raiva dominava o ar e o silêncio pairava por todo o local.
Alisson tinha me feito mais uma das suas visitas surpresa depois das aulas, para minha sorte ou azar, meus pais não estavam em casa.
- Porque não foste às aulas? - Disse já irritada ao entrar.
- Não tive vontade, estava doente e já sou crescidinho para decidir. - Respondi, fechando a porta e me dirigindo para o quarto.
- Não me vires as costas! Caso não te lembres, sou tua NAMORADA, Brayon Miller! - Gritou enquanto me seguia.
- Devias estar feliz por não ter ido! - Referi olhando-a fechar a porta com raiva.
- Não é por ter companhia, que tenho que ficar o dia todo sem ti! - Gritou.
- Não grites comigo, que eu não estou me exaltando contigo. - Permaneci calmo.
- Eu falo contigo como eu quiser! Já me conheces-te assim e vou continuar assim!
- Por isso é que és insuportável... És uma pessoas tóxica, tem que ser tudo do teu jeito.
- Então termina! - Gritou. - Tu és arrogante, insensível, não te importas com meus sentimentos e não aceitas que sou assim porque és importante para mim! - Me olha chorando. - Se eu pudesse, agarrava em ti e atirava-te do penhasco mais alt...
Coloquei a mão em sua cintura e a puxo de forma agressiva, colando nossos corpos e interrompendo suas palavras com um beijo intenso.
Estava irritado por ela estar, provavelmente, me traindo com meu melhor amigo, mas eu ainda a amo e não suporto a possibilidade de a perder.
Comecei beijando seu pescoço enquanto sua mão segurava meu rosto. Deitei-a em cima da cama e ficamos nos beijando intensamente, deixando o clima rolou naturalmente, bem devagar e delicado.
Não tardou até estarmos sem roupa e nossos corpos, já suados, estarem completamente colados.
Ela me puxa, colocando-me por cima de seu delicado corpo e então, a penetrei lentamente.
Gemidos leves soaram junto a meu ouvido, fazendo-me arrepiar e apertar o lençol com prazer.
Sua expressão de prazer satisfazia meu ego e alegrava meu coração por saber que havia possibilidade de ela me amar, nem que fosse por desejo.
Alisson me olha com um sorriso de canto e, logo percebo o que ela queria.
A coloco de 4 e entro sem avisar. Ela gemia e eu massajava seu clitóris enquanto a penetrava. conseguindo sentir seu corpo se contorcendo e enfraquecendo de prazer.
Após um tempo estávamos na posição inicial. Sua mão agarrou meus cabelos e pressionou minha cabeça, até meu rosto ficar em frente a sua intimidade.
Lambendo e a penetrando com meus dedos, tocando-lhe várias vezes no ponto G, seus gemidos se tornam altos e, quanto mais ela gemia mais meu corpo arrepiava.
Suas pernas começaram a tremer, ela estava chegando ao ápice e eu não parei nem por um segundo, queria sentir seu prazer em minha boca e saborear seu gosto.
Alisson soltou um gemido bem alto e segurou meu cabelo com alguma agressividade, mas para mim só mostrava o quão ela estava satisfeita.
Massajava seu peito enquanto ela gemia e se derretia em meus lábios. Subo pelo seu corpo dando doces beijos e leves mordidas.
De repente, ela me afasta e leva sua boca até meu p**, me fazendo gozar dentro em questão de minutos.
Ambos relaxamos satisfeitos e a vejo deitada sorrindo, nossos corpos estavam suados e nossas respirações ofegantes.
O estado do quarto e nossas expressões denunciavam o ocorrido, e eu sentia-me bem.
Mas a consciência incomodava ao pensar que talvez a estivesse usando para satisfação, sendo que estava zangado pela suposta traição.
No entanto, não existe provas nem certezas, não posso julgar antes de saber a verdade.
O clima fora interrompido pelo toque do seu telemóvel mas não percebo de que se tratava. Ela me olha com uma expressão menos boa, e simplesmente desliga a chamada.
- Podias atender amor. - Digo sem segunda intenção.
- Não. - Sorriu. - Quero aproveitar esse tempinho contigo. - Deita seu rosto em meu peito. - Fizeste meu dia melhorar a 100%
- O dia não estava bom? - Falo enquanto acariciava seus cabelos.
- Estava. -Me olha. - Passei o dia com o Steve, mas sabes como ele é chato às vezes. - Riu. - Ele hoje veio com uma brincadeira muito estúpida. - Continuou rindo.
- Que brincadeira? - Fico confuso e receoso.
- A gente esteve falando sobre coisas que aconteceram ano passado e relembrando momentos que vivemos juntos, aí ele teve e brilhante ideia de sussurrar no meu ouvido e elogiar meu corpo, como fazia antes.
A olho arregalado sem dizer uma única palavra e ela retribui o olhar, já percebendo o que eu estava pensado.
- Nem comeces. - Se afasta. - Foi só uma brincadeira! Tens de ficar chateado com tudo. - Resmunga.
- Alisson... Já da ultima vez ele agarrou teu peito na "brincadeira" - Faço aspas com as mãos.
- Levas tudo a peito! - Aumenta o tom. - Ele é teu melhor amigo, devias levar as coisas com suavidade.
- Não é por ser meu melhor amigo que pode ficar assediando minha namorada.
- Não é assédio se eu der consentimento. - Responde e fico em silêncio. - Que foi? Gato comeu-te a língua?
- Tu deste consentimento para ele te tocar? - Digo quase sem acreditar no que ouvi.
- Sim! Algum problema?
Não citei uma única palavra, apenas me levanto e pego minhas roupas, dirigindo me de imediato para o banheiro.
Estava em minha casa, então podia simplesmente a mandar embora, mas sei que ela teria maturidade suficiente para o fazer sozinha e com dignidade.
- Onde vais?
- Me vestir. - Digo saindo.
- Se saíres deste quarto podes me esquecer, Brayon . - Gritou.
Paro por breves segundos em frente à porta e olho para o chão, hesitando olhar para trás. Foi então que refleti e sai, seguindo minha decisão inicial.
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Love by Chance - Parallel Universes
Novela JuvenilAmor por acaso! Após uma falha no universo, são unidas duas realidades, completamente distintas. Jasmine Campbell, uma garota autista que processa os sentimentos de forma diferente, julgando-se "anormal" e não confiando nesse sentimento. Os problem...