Capitulo 8 - Theo/Luhísa

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THEO



Eu dei o dia de folga para Luhísa, pois fiquei com medo de que pudesse acontecer de novo. Estou tão confuso, é tudo tão novo para mim. Eu ainda sinto seus toques em meu peito, abdômen, lá, ela tocou ali, e eu estava excitado, muito excitado e eu tive que me masturbar para passar, já que, não podia tomar um banho frio como eu queria. E na minha mente, só dava ela, seus toques, seus beijos.

“Estou gostando de ver... Pelo menos agora está admitindo.”

“Mas não vai acontecer de novo.”

“Vai sim, você sabe disso...”



– Theo, está tudo bem? – Kyle pergunta me tirando dos meus devaneios.

– Tudo sim – Eu respondo.

– Quero saber mais sobre a proposta de amanhã – Ele diz sentando na minha frente.

– Eu estava pensando em falar sobre a campanha de moda que a Samsung quer lançar junto com a nova linha de celular – Eu digo.

– Ok, poderíamos também complementar propondo que a Poise seja há revista que vai cobrir o evento. Barbara ficaria honrada com isso – Ele diz.

– Pode ser e Juliana se dá bem com ela, o que vai deixar Alberto feliz e nos dá o aval. – Eu digo concordando ele.

– Luhísa foi comprar um vestido para amanhã? Ela vai ser sua acompanhante? – Ele perguntou.

– Foi sim, e sim ela vai ser, quem deu a ideia foi Ângela – Eu digo com descaso para ele não aprofundar o assunto.

– E como estão as coisas com Ângela? – Ele pergunta.

– Bem na medida do possível... – Eu digo – Ontem conversamos e nos “acertamos” – Eu digo fazendo aspas com as mãos quando falo acertamos.

O telefone toca.

– Theodor Gross – Eu digo atendendo.

– Senhor Gross, a senhorita Martins ligou cancelando a reunião com o senhor – Vanessa diz e eu suspiro.

– Obrigada senhorita Nagel – Eu digo e desligo. – Droga!

– Que foi? – Kyle me pergunta.

– Fiquei até agora atoa aqui, Leona desmarcou. – Eu digo suspirando.

– Podemos ir ao bar da esquina, você não tem hora mesmo para chegar em casa – Ele diz rindo.

– Pode ser, estou mesmo precisando beber algo – Eu digo.

Desliguei tudo e fechei a sala. Fomos até a sua e desligamos tudo, afinal nós dois íamos ficar aqui para a reunião com a senhorita Martins. Conversamos mais sobre a campanha que quero apresentar a Alberto durante o caminho do bar, mas sabia que teríamos que parar assim que entrássemos no bar. Kyle e eu tínhamos isso, nada de trabalho em bares ou festas intimas. Quando lá, escolhemos uma mesa, uma garçonete logo vem nos atender, ela sorri para nós.

– Dois Bourbons – Peço.

– Traga logo 4 – Kyle diz rindo.

Ela sai sorrindo e logo volta com nosso pedido e bebemos o primeiro copo logo de vez.

– Então, gostou da sua contratação? – Kyle pergunta.

– Agora falamos de trabalho em bares? – Zombei e ele me encara. – Sim, eu gostei, ela é muito eficiente...

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