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Segunda-feira, o tal dia mais odiado pela a maioria das pessoas por ser o começo de mais um semana de trabalho. Se fosse mais uma segunda-feira normal na minha vida teria esse ranço, mas hoje é diferente. Fazia alguns meses que tinha feito 18 anos, a vida adulta chega para toda a gente se a lei da vida o permitir, com 18 vem as responsabilidades adultas e uma nova fase: fAcUldAde. Mas voltando um pouco atrás no tempo. Durante o meu ensino médio nunca fui aquela garota mais cobiçada da sala, mas também não era a recatada da sala, era um meio termo ali, tinha amizade com toda a gente da sala e nunca tive artritos. Nessa fase, namorei dois garotos mas nada de excitante, namoro de tipico adolescente.. uns beijos, uns pegas e uma transa ou outra. Mas sobre a minha virgindade, perdi com o meu primeiro namorado e a minha primeira vez recordo com felicidade, é aquele momento dos quais guardamos boas memórias, e até ao fim do verão ainda refrescava e revivia essa memória com ele, podemos dizer que após o nosso término ficamos amigos e depois de ter terminado o meu segundo relacionamento a gente se aproximou e ficamos meio que amigos coloridos. Mas o verão acabou ee eu tive-me que mudar-me para Lisboa, para começar uma nova fase, a faculdade. E com isso afastamos-nos, mas ainda trocamos algumas mensagens. Eu estudei bastante durante o Ensino médio para alcançar os meus objetivos, e ali estava eu a realizar um sonho, , mas quem diria que esse sonho seria vivido de uma maneira inesperada. 18 de setembro, segunda-feira | 6:00 O meu despertador toca, eu acordo com o cabelo desarrumado e numa poça de baba, um clássico nas minhas manhãs. Era umas primeiras noites que dormia no dormitório da faculdade, por isso as noites ainda não eram muito bem dormidas, eu não partilho o quarto o que eu considero uma sorte. Lá estava eu, com uma camisola comprida, sem calcinha por baixo (o tempo máximo que eu posso estar sem calcinha, eu aproveito ), eu levanto da cama e vou no banheiro fazer as minhas necessidades e tomar o meu banho do qual não abro mão. Pego na toalha que se encontra pendurada perto do boxe do banhero e jogo perto para depois secar o meu corpo. Abro a torneira e Coloco a água para esquentar, nesse periodo de tempo, vou tirando a minha única peça de roupa. Tiro e fico pelada, eu gosto daquilo que vejo no espelho quando estou pelada. O meu corpo é um corpo magro, seios pequenos, em que cada um cabe numa palma de uma mão, tenho a minha cintura desenhada mas nada de muito marcado, uma bunda pela a qual já fui elogiada e pela a qual eu faço questão de malhar para ficar bem redondinha, coxas um pouco avantajadas mas bem malhadas também. Eu sou bem branquinha mas com o sol e umas transas na praia consegui pegar uma corzinha. Tenho olhos verdes dos quais eu gosto bastante, cabelos castanhos escuros, uma boca não muito avantajada mas delicada e um rosto que transmite inocência, mas quem conhece os meus lados mais profundos descobre que nunca fui inocente. Depois da água esquentar, eu tomo um banho demorado para relaxar, um tempo depois, saio do banho me seco e penduro a toalha. A vantagem de não partilhar quarto com ninguem é a liberdade de andar pelada. Preparo o meu café da manha, mas nada de muito pesado pois não tenho muito apetite pela a manha. Pego uma calcinha de renda de fio dental preta que foi dada de presente, visto-a e coloco um vestido de alçinhas justo, que deixa evidente a minha bunda e o meu peito mas nada de provocador. Arrumo meu cabelo, deixando ele preso e coloco uns brincos para dar um toque. Pego na minha bolsa e notebook e lá vou eu para o meu primeiro dia de aulas da faculdade de engenharia aeronautica. 8h|-Como sempre, sai um pouco atrasada, pego o caminho mais rápido para a sala e em 5 minutos estou lá. Quando cheguei, toda a gente já tinha entrado, então foi meio constrangedor entrar pois toda a gente olhou para mim e eu não gosto de ser o centro de atenções. Eu sentei logo na mesa mais próxima para aquele mico passar logo, sentei do lado de uma menina que aparentava ser bem simpática, a Luisa. Não pude deixar de reparar que eu ,a Luisa e mais 6 meninas, eramos as únicas meninas numa turma de 40 alunos. Isso não seria um problema para mim. A primeira aula era álgebra linear e quem estava a lecionar era um professor que tinha uma boa reputação pela a faculdade. Já tinha ouvido falar dele mesmo no curto de periodo de tempo que estava ali. O nome dele era Mateus e já beirava quase os 40 anos e era divorciado sem filhos, mas não aparenta pelo o seu fisico bem cuidado, barba bem feita e cabelo com um corte social com tonalidade de castanho caramelo, e reparava-se que tinha passado algum tempo ao sol pelo o seu bronze de fazer inveja . Ele naquele dia estava vestido com uma camisa social que marcava ali seu peito e abdomen malhado mas nada de exagerado. E não pude deixar de olhar para o volume da calça que estava bem saliente, mas foco na aula. Tinham dito que ele era boa pessoa mas que não tolerava impontualidade, melhor forma de começar o ano. Mas pensava que tinham dito isso para assustar os caloiros no inicio como é tipico. Mas ai eu me engano, numa brecha da aula, quando ele colocou uma pergunta no ar para alguem responder, a turma ficou em silencio e o olhar dele se direcionou para mim e pediu para responder à pergunta. - Senhorita ..... sabe responder à questão? - não sei. - Para além de chegar atrasada não consegue responder a uma pergunta básica, enfim! Nesse momento eu gelei e fiquei mais uma vez contragida e sentia-me humilhada, porque ele fez aquilo comigo? Mas deixei isso de lado um tempo depois e prestei atenção na aula. Depois no fim da aula, todo o mundo estava saindo, e ele chamou-me para ficar ali pois queria falar comigo. No momento em que a sala ficou vazia ele veio ter à mesa que eu fiquei esperando sentada mexendo no celular, ele chegou e se encostou na esquina da mesa e não pude deixar de reparar no charme e na elegância que ele tinha. - Eu espero menina Maria que aquilo que aconteceu hoje não volte acontecer! - Mas ..... - Isto na faculdade é outro mundo, não vou tolerar atrasos na minha aula. Se acha que na faculdade pode chegar na hora que quer,se engana e espero que entenda bem o que eu acabei de dizer. Agora pode ir.- disse-me ele num tom mais sério. Depois de ele dizer isto eu sai, nem disse uma palavra. E fiquei o resto do dia pensando nisso

A Festa do AnónimoOnde histórias criam vida. Descubra agora