Na parte onde ficava o dj, surgiu um homem em fato formal, pegou no microfone e começou a falar: - Boa noite galera!! Todas as pessoas responderam gritando numa extâse que eu ainda não sabia o porquê. Incomoda, perguntei susurrando á Luisa: - Porquê as pessoas estam assim animadas? - Já vais saber o porquê Maria, e vais ficar da mesma forma ou ainda mais animada. Fiquei a saber o mesmo, só que fiquei ainda mais intrigada, ai o sujeito estranho falou: - Sejam bem-vindos, há 3º festa do anónimo! Para muitos isto não é primeira vez e para outros sim. Para aqueles que nunca ouviram falar sobre a festa do anónimo. Esta festa realiza-se sempre na primeira semana da faculdade, como se fosse uma celebração para desejar bom ano escolar e profissional para qualquer um presente, explorando e realizando desejos que muitas vezes deixamos de lado pela a correria do dia à dia ou por vergonha. Mas esta noite, revertemos essa situação. A noite ainda é uma criança para aqueles que foram escolhidos este ano. As pessoas escolhidas têm o número 69 escrito na parte interior da pulseira que adquiriram na entrada. Essas pessoas que se dirijam para o segundo piso que serão instruidas. Que os jogos comecem! Eu ainda estava um pouco confusa e tentanto entender cada detalhe, e a Luisa fala para mim : - Olha para o interior da tua pulseira Eu chequei e tinha o número 69 e isso simbolizava que eu tinha sido escolhida, mas escolhida para o que? - Porque eu tenho o número? Como isto aconteceu?- disse um pouco irritada - Calma Maria, não te assustes! Fui eu que te inscrevi neste jogo pois em cada grupo de 5 pessoas ou mais, que entra precisam de participar pelo menos duas pessoas. E eu e os meus amigos já viemos a esta festa e já jogámos e foi umas melhores experiências que tivemos até hoje. E decidi inscrever-te para teres a mesma oportunidade. Já tive no teu lugar, que tinham me colocado no jogo sem saber e fiquei chateada, mas se eu soubesse o que esperava-me, a minha reação tinha sido muito mais alegre.Então respira, relaxa e aproveita que depois vais agradecer-me. Deixa os teus pertences comigo e sobe para o sitio que foi-te indicado. Eu só ouvi e assimilei o que ela tinha dito, estava a tentar pensar positivo para nao ficar ansiosa, mas como isso é possivel sem sabermos ao que nos submeteram. Deixei a minha bolsa com ela e subi junto com mais algumas pessoas que tinham sido escolhidas como eu. O piso tinha sido encerrado e antes de entrarmos completamente no piso, vendavam cada pessoa para não vermos uns aos outros. As pessoas com o número 69 da cor vermelha ficavam do lado esquerdo e as outras com o número a amarelo ficavam do lado direito..Vendaram-me, e alguém passou a sua mão pela a minha cintura e guiou-me até um ponto daquela divisão e eu conseguia sentir que tinha pessoas ao meu lado pelo o som da respiração ou pelo o bater da perna por nervosismo. Eu fui para o lado direito, e ficaram duas filas, uma em cada lado. O mesmo homem que deu inicio à festa estava ali:
- As pessoas com o número vermelho serão guiadas para outro local. As pessoas com o amarelo ficam aqui e eu vou dar as ultimas intruções e depois é ai que a diversão vai começar. Depois que ele terminou de falar, surgiu uma pessoa que começou a distribuir três lenços de 3 cores. Ele continuou: - Serão vos dados 3 lenços de 3 cores, que correspondem a uma escala de segurança para tornar os jogos prazerosos para todos sem ultrapassar os limites de cada um ou sentirem que foram desrespeitados.A escala vai de 0 a 10. O verde correponde até 4, que está tudo bem, o amarelo vai do 5 ao 7 e que já existe um desconforto e o vermelho vai do 8 ao 10 e simboliza o grau mais elevado de risco, como por exemplo ir para além dos limites. Tirem as vossas roupas e acessórios aqui, que serão guardadas separadamente e devolvidas no fim. Depois de fazerem-no, a minha assistente vos guiará para uma sala, na qual vao ficar à espera e vão se divertir.- finalizando as instruções, ele retira-se. Eu estava a ficar com um medo misturado com tesão porque acho que já tinha uma vaga ideia do que ia acontecer. Estava pelada e fui guiada novamente pela a assistente para uma sala. Ela colocou-me numa poltrona e disse para esperar, como tinha dito ele. Eu estava vendada e não conseguia fazer uma análise completa no sitio onde estava, mas era um lugar quente e parecia ser espaçoso. Eu ouço o barulho da porta abrir, e a fechar novamente. Estava ali mais alguém. O desconhecido veio aproximando-se de mim e sentou-se no sofá perto de onde estava sentada. - Você deve estar se perguntando porque está aqui e para quê e como veio parar aqui. Isso é normal. A primeira coisa que eu digo-te. Se não estiveres completamente à vontade ou não quiseres de todo, ou algum momento sentires que estás a fazer isto por obrigação, podemos parar os jogos, bastas dizeres a palavra de segurança, "sininho". Como viestes parar aqui ... uma pessoa do teu grupo deve ter-te inscrito. Mas essa pessoa não te inscreveu só pela a experiência que essa mesma viveu, porque ela analisou a tua personalidade e recrutou você. As pessoas que participam na festa do anónimo, com a cor amarela, apresentam certas caracteristicas que levam-nos a fazer estes jogos para essa pessoa se encontrar e usar isso a seu favor. O amarelo aqui, significa a submissão e não estás aqui há toa. Para estares aqui, uma parte da tua personalidade entregou-te a mim, por revelares seres alguem masoquista. Essa palavra não é estranha para ti, sei sobre ti mais daquilo que pensa e sou alguém do teu circulo pessoal do quotidiano,mas não vou usar isso contra ti mas sim para proporcionar-te uma noite que te lembrarás na tua velhice. Se quiseres prosseguir passa a lingua pela a tua boca do lado direito para o lado esquerdo. Se quiseres parar agora faz o contrário com a lingua. A minha mente estava a mil, vários pensamentos vinham na cabeça e várias perguntas das qual continuava a questionar mesmo que ele tenha respondido. Uma parte que ele tinha dito, era verdade, que eu era alguém masoquista, tambem no requisito sexual, e tinha caracteristicas que o apresentavam, pois já estive num ensaio clinico sobre o masoquismo. E já há muito tempo tinha a fantasia de ser submissa e ser tratada a baixo de animal e ser humilhada, e ali estava uma oportunidade de tornar essa fantasia e esses pensamentos reais. Eu já tinha lido sobre submissão e dominação e tudo que ligava esse mundo, então aquele idioma eu sabia falae bem, pois para alem de ter já tinha tido algumas experiencias, vamos dizer experiencias lite mas nenhumas que tinham me feito viajado para o inferno do tesão.Havia duas perguntas que ocupavam mais a minha mente naquele momento: O que eu faço? Sigo e arrisco ou paro. E quem era aquela pessoa? A voz dele não era estranha, já ouvira alguma vez. Mas a minha mente estava de um jeito que não conseguia pensar em nada para além daquilo que ia acontecer naquela noiteE se Isto trás algum benificio mesmo como ele mesmo dissera?Um dia alguém dissera-me para não pensar tanto e fazer, pois isso é um defeito meu, penso muito e isso muitas vezes impede-me fazer algo. Eu decide calar a minha mente, não dar ouvidos às vozes que ficam dentro delas e pela a primeira vez realizar o meu desejo carnal de ser comida e fodida que nem uma cachorra, pois o meu sexto sentido dizia-me que alguém seria fodida hoje. Para transmitir a mensagem que eu queria, fiz o que ele dissera, molhei os meus lábios lentamente com a minha lingua do lado direito para o lado esquerdo, que ainda tinham alguns pigmentos vermelhos do batom que pusera mais cedo.
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A Festa do Anónimo
Short StoryUm pequeno conto erótico. • capa de autoria minha Setembro... O mês das voltas ás aulas. E o mês que começo uma nova fase da minha vida, a faculdade. As minhas expectativas para aquele novo ciclo eram aquelas clássicas de fazer novas amizades, est...