Quando eram já 17h comecei a me arrumar, hoje tirei mais tempo para aproveitar para fazer um skin care. Coloquei uma máscara no rosto para hidratar a minha pele delicada, e coloquei uma hidratação no cabelo com cheiro a flores. Durante o tempo que tinha isso atuando, aproveitei para fazer uma depilação geral (rosto,pernas,axilas, buceta...), após a isso tomei um banho bem relaxado e demorado ao som «Love is a bicth», adoro esse som, muito bom para fazer aquela dancinha sensual no banho. Depois sequei-me e coloquei apenas uma calcinha de um conjunto de renda que tinha, era tão macia que nem parecia que estava a usá-la. Por cima da langerie, coloquei um vestido que eu própria dei-me de presente uns dias antes de ir para a faculdade. Era um vestido bem ousado e curto, que mostrava mais o meu corpo do que realmente tapava. O vestido era feito de um cetim vermelho como o sangue, e que marcava cada curva do meu corpo, salientando bem os meus peitos e as costas pelos seus decotes bem cavados, e marcava muito o formato da minha bunda redonda e terminava no fim dela o vestido. Para acompanhar o vestido coloquei os saltos agulha brancos com cerca de 10 cm. Como o vestido era tomara-que-caia, revelava a minha clavicula que é bem marcada e o meu pescoço, e para valorizar essa parte coloquei um colar, aqueles apertados que ficam colados no pescoço, tipo uma coleira. E coloquei uns brincos bem grandes, para moldar meu rosto pois o meu cabelo amarrei com um rabo de cavalo bem arrumado e fixo.Fiz uma make básica, um rimel que triplicava o tamanho das minhas pestanas, um contorno e um batom vermelho. Ali estava eu, toda arrumada, cheirando ao meu perfume de rosas e jasmim, pronta para sair e esquecer um pouco os problemas dos ultimos dias. No momento em que estava dando os últimos retoques,o meu celular vibra, era uma mensagem da Luisa dizendo que já estavam À frente da faculdade e esperando. Peguei na minha bolsa, e a minha jaqueta e sai já meio correndo. Cheguei já meio ofegante onde estava o carro pelo o meu passo acelerado. Ali estava a Luisa, e os mesmos amigos do almoço, o Diogo, o Francisco e Enzo. Entrei para o banco detrás do carro onde estava o Enzo e o Francisco, e no momento em que entrei os olhares deles fixaram-se no meu corpo, tentaram disfarçar os seus olhares mas não conseguiram. Até mesmo a Luisa que estava no banco do condutor, ajeitou o retrovisor para admirar-me. Eu fiquei constrangida naquele momento por todos os olhares, mais uma vez, estarem fixados em mim. Mas para ver-se quebrava esta hipnóse de eles por mim,cumprimenteio-os e perguntei se eles estavam bem. Eles conseguiram reparar no meu desconforto e responderam balbuciando, e com isto a Luisa deu a volta na chave, colocou a primeira e fomos indo para lá. Depois de uns 15 minutos, chegámos no destino. Eu sabia que aquele bar era bem popular entre as pessoas da minha faculdade mas não sabia que hoje era festa , e por isso a entrada estava lotada mesmo que fossem só 20h30. Ao ver fila, pensava que eu e o meu grupo estariamos no minimo uma hora para entrar na balada mas equivoquei-me. O tio do Diogo fazia parte da área administrativa da empresa da boate, por isso ele e os seus acompanhantes tinham entrada vip e direito a 50 R$ de bebida e comida de graça. Então foi só chegar e entrar, no momento senti-me especial por poder ultrapassar toda a gente que estava ali esperando fazia horas. Fui entrando e para entrar na boate tinha-se que atravessar um corredor ainda com uns 10 metros, paredes pretas, chão espelhado, umas plantas supensas no tetot, luzes leds em volta de cores exóticas. Aquela transição da rua para aquele corredor parecia o caminho para outra dimensão, o que estaria para além da outra dimensão? Fiquei fascinada e olhava cada detalhe daquela divisão há medida que ia andando. Eu e eles chegámos ao final, e entrámos na boate mesmo, que ficava separada daquela cápsula por uma cortina de veludo. Nunca vira uma boate assim, no momento que entrei não sei para onde olhar de tanta coisa para ser admirada. A boate era uma ala circular, tinha como centro um bar redondo todo transparente, que possiblitava vermos todo o tipo de bebida, de refrigerantes até à vodka mais cara da zona, aquilo a uma certa altura parecia um museu. O balcâo era rodeado por cadeiras altas, ao nivel do balcão onde estavam mulheres e homens conversando entre si e outros tendo umas conversas mais intimas acompanhadas com uns "carinhos". Depois havia a pista de dança que cercava esse balcão. A boate era uma éspecie de um donut, o balcão o centro, a pista de dança o recheio e a parte de fora são os sofás, e alguns deles com umas mesas e poltronas. Aquele sitio fazia você sentir que não havia um mundo lá fora, porque aquilo ali dentro era um mundo à parte de tão exótico. Numa parte do balcão, havia umas escadas, pois a boate tinha 2 pisos, e essas escadas despertaram a minha curiosidade. Entre o 1º piso e o 2º piso, as escadas tinham uma parte alargada, como se fosse uma espécie de varanda onde ficava o dj. No 2º piso, havia mais sofás e uma sala de jogos separada por um vidro. E tinha uma parte que tinha paredes e tinha uma cortina como a entrada, e via pessoas entrando e saindo dali passado algum tempo. Cada degrau era de vidro e tinha luz led, e cada vez que subia um degrau mudava a cor. Aquilo tudo era de deixar de boca aberta. Eu fiquei um bom tempo vidrada no que estava na minha frente, até ao momento que eu sou puxada pela a Luisa que leva-me até ao bar para tomarmos alguma coisa. Sentámos-nos nos bancos e eu pedi uma tequila, para começar ligeiro mas não tinha intenções de embebedar-me, mas sim de divertir-me. Quando estava acabar o copo, começou a tocar uma música na qual eu tenho sempre que dançar quando toca. O Francisco e o Diogo estavam na pista dançando e fui ter com eles e comecei a dançar tambem, logo em seguida começou a tocar um funk que estava em alta e eu não pude dispensar a minha rebolada. Da forma que estava arrumada, já tinha muitos olhares masculinos sob mim e quando comecei a rebolar alguns homens começaram-se aproximando, mas eu fazia gesto para se afastarem. Como ninguém é de ferro e mexer a raba doi, fiquei cansada e decidi sentar-me e beber mais alguma coisa. A Luisa estava sentada num sofá tomando já o seu 10º copo de cerveja, assim que a vi, fui ter com ela e pedi ao moço que estava de serviço para trazer um gim bem gelado com um pouco de água ardente. No tempo em que estava à espera, estava olhando as pessoas dançando e olhando para os meninos, do nada surge um homem que não me era estranho... era o Mateus! O que ele fazia aqui? Não é um lugar só para jovens, mas encontrar professores como ele num lugar assim, ninguem pensaria. Fiquei impressionada e fiquei o observando-o. Ele sentara no balcão e pedira um vinho, vinha sozinho. Ele estava com uns sapatos sociais bem engraxados, uma calça beje bem apertada e bem passada e uma camisa branca com os três botões de cima soltos, e os seus cabelos estavam bem penteados e sua barba parecia que tinha acabado de fazer. Naquela noite, naquele momento ninguem daria a ele a idade que ele tem, diriam que tem os seus 30 anos no máximo. Ele estava bem arrumado e bem gostoso naquele dia. Não sei se era a bebida, a música, a energia do lugar que fazia-me vidrar nele a cada segundo que passava e fazia-me esquecer por instantes as humilhações que fizera-me passar. Ele transbordava elegância em cada momento, que causa efeitos colaterais para quem o observa, tesão. A minha bebida chegou e continuei observando-o que ele deu por mim olhar fixamente para ele e retorquiu com um sorriso de canto, mas hoje era; um sorriso caloroso, e levantou ligeiramente a mão com o copo como se fosse brindar. Eu retroqui fazendo o mesmo. Num segundo que desviei o olhar dele, ele desapareceu no mesmo segundo, como assim ?!? Fiquei muito intrigada, para tentar aliviar essa intriga, voltei para a pista para dançar. Senti a minha calcinha bem molhada, como se tivesse apanhado água, porque eu estava assim só por olhar um homem que até ao momento só tinha sido rude comigo. Tem coisas que não consigo entender o porquê em relação a mim. Mas não deixei essa pergunta tomar conta do meu pensamento, tinha coisa melhor que pensar. A música estava bem legal, passando todos os gêneros musicais intercalados em mashups. Mas a melodia foi parada e as pessoas pararam no momento e eu não entendi porquê.
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A Festa do Anónimo
Short StoryUm pequeno conto erótico. • capa de autoria minha Setembro... O mês das voltas ás aulas. E o mês que começo uma nova fase da minha vida, a faculdade. As minhas expectativas para aquele novo ciclo eram aquelas clássicas de fazer novas amizades, est...