The Motel (Brumilla)

Sex shop ( part 1)

Pv.Ludmilla Oliveira

Não me importei muito de pensar sobre, mas Willian não voltou mais. Nem com Brunna e nem com a outra moça bonita.

Hoje, minha amiga Larissa — que era a outra recepcionista que tinha o turno depois do meu. —, me pediu para fazer a compra do mês para o Motel. Traduzindo abertamente, eu teria de ir ao sex shop e comprar dos mais variados brinquedos possíveis. — De todas as coisas, estavam inclusos: plugs anais, bolinhas holandesas e até consolos. — Isso definitivamente me fazia ficar com vergonha, tanto pela quantidade quanto pelo geral.

Não estava no horário do meu turno então eu decidi que compraria nesse horário para adiantar tudo da melhor forma.

E lá estava eu, em um sex shop perto do Motel — acho que umas 3 ou 4 quadras depois —, com uma lista de compras em uma mão e a outra mão guiava o carrinho com alguns acessórios. Até que eu entrei em um dos vários corredores. Neste havia peças de lingeries bem sexys.

Estranhei quando vi uma silhueta conhecida por mim, na metade do corredor, ela estava meio curvada com uma mão no queixo, parecia concentrada em alguma peça de roupa.

Fingi estar distraída e guiei o carrinho até lá, fingi também esbarrar nela e virei-me para pedir falsas desculpas.

— Desculpa eu, queri... Oliveira? — Brunna me olha surpresa e logo abre um belo sorriso.

— Oh! Olá, senhorita Gonçalves, que coincidência. — digo sorrindo cumprimentando-a com um aperto de mão.

— Ei, Ludmilla. Me chame apenas de Brunna, certo? Não precisa de tanta formalidade assim. Você está bem? — Brunna pergunta educada.

— Sim, estou. Eu tive que vir aqui para fazer umas comprinhas para o motel. O que faz aqui? — perguntei realmente curiosa. Nunca imaginaria ver Brunnaa em um sex shop.

— Eu vim aqui para comprar uma lingerie, sabe? Eu quero impressionar meu marido. Ele tem feito hora extra de tarde no trabalho e acho que talvez isso relaxe ele. — ela diz, como sempre, mantendo seu lindo sorriso no rosto. Ainda bem que ela sempre sorri, o sorriso mais lindo que eu já vi.

Me perguntei se o relacionamento era aberto. Não parecia tão certo Willian aparecer no Motel com outra mulher, mas apenas abanei os pensamentos. Aquilo não tinha nada a ver comigo.

— Você está com alguma dificuldade em achar alguma lingerie que lhe agrade? Eu posso te ajudar se quiser. — me ofereço, confesso que com um pouco de safadeza para lhe ver vestida com uma linda lingerie vermelha rendada, ou preto... que maravilha!

— Seria ótimo se você pudesse me ajudar, sabe, estou em dúvida sobre a cor e tamanho.

— Eu acho que vermelho ficaria bem na sua pele, ou preto. — Minha imaginação foi longe ao pensar em Brunnaa vestida em algo como aquilo.

— Então eu posso pegar as duas e ver qual fica melhor e você me daria sua opinião. — Ela diz de uma forma extremamente calma enquanto eu queria sair por aí dizendo que vou ver a mulher mais linda que já vi, só de lingerie. Mesmo que parecesse totalmente infantil.

— Certo. Eu vou te ajudar. — Viramos para a prateleira cheia de lingeries e Brunna escolhe da cor preta, vermelha e branco, porém de dois tamanhos diferentes cada.

Ela logo entrou no provador e eu sentei no banco que havia na frente da cortina vermelha enorme, ela estava logo atrás da cortina e eu estava ansiosa para vê-la de lingerie. Isso era ridículo.

— Posso sair? — Brunna me pergunta alto e eu logo respondo que sim.

Quando vi Brunna meu queixo foi ao chão e voltou com a preciosidade que estava a minha frente. Ela estava com uma lingerie preta com um sutiã de renda e uma calcinha também de renda. A calcinha tinha a cinta liga que estava junto ao par de meias pretas transparentes que ia até o meio de suas coxas. Ela virou de costas e eu quase morri com a bela visão de sua farta bunda naquela maravilhosa calcinha preta rendada, enfiada entre seus dois montes. Olhei suas costas e vi o fecho do sutiã e até aquilo ficou extremamente sexy em nela. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, porém, jogados em seu ombro esquerdo. Ela virou novamente de frente para mim, sorrindo. Eu respirei fundo e logo soltei todo o ar rapidamente.

— Uau... Brunna...