Sim

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Olá 👋

Perdoem o sumiço.

Eu queria perguntar uma coisa, mas realmente estou com muita vergonha de fazer essa pergunta pras pessoas próximas a mim. Então vou fazer a vcs q estão lendo a fic. Sim, é uma pergunta pessoal.

Eu fiquei com um cara no ano novo, acabou q eu transei com ele. Mas não sei oq aconteceu q no meio da parada, eu simplesmente perdi completamente a vontade. Eu fiquei sem jeito de falar com ele pq eu não o conhecia. Ele é um conhecido dos meus  primos da praia. Aí eu comecei com uma angústia tão forte no peito, q comecei a chorar no meio do ato. Eu escondi o rosto pra ele não ver pq fiquei com vergonha.

Mas oq queria perguntar afinal é, isso acontece? Tipo perder a vontade na hora. Eu era virgem! Nunca tinha passado de uma amassos e taus.

Só queria uma resposta pra saber se estou mais louca do que imagino.

Mas enfim.... Boa leitura ✨

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Pov. Brunna Gonçalves

Eu estava irritada. Não podia acreditar que Ludmilla veio à minha casa para contar algo como aquilo. Não podia acreditar em suas palavras, não faziam sentido,Willian jamais faria aquilo.

Me joguei no sofá e chorei abraçada à almofada. Ludmilla não poderia estar dizendo a verdade. Whillian poderia fazer e dizer o que for, menos aquilo, nunca aquilo.

Esperneei e mordi a almofada, mas parei ao ouvir a campainha. Sequei meus olhos na manga do moletom e peguei o dinheiro jogado no chão, fui até a porta e abri.

— Srta. Oliveira? — Um homem de cabelos cacheados na altura das sobrancelhas jogados para o lado direito, olhando para o celular e logo levantou a cabeça e me olhou. Seus olhos castanhos chamaram minha atenção, suas bochechas e lábios vermelhos davam uma cor em sua pele branca iluminada pela luz da lua e da sala da minha casa.

— Huh... Sou Brunna Gonçalves, você é da hamburgueria? — Minha testa se enruga quando franzo o cenho e o garoto faz o mesmo.

— Sim. — Ele responde simplesmente e forço um sorriso em sua direção. — Aqui no aplicativo está marcado esse número, a não ser que eu tenha errado. — O garoto diz encolhendo os ombros em um claro ato de timidez.

— Não, está certo. Foi minha amiga que pediu, mas agora ela saiu e pediu para que eu recebesse. — Falo simplesmente, o menino suspira e encara meus lábios, logo depois olha para meu corpo. Sinto minhas bochechas queimarem com um pouco de irritação e timidez sobre seu olhar. — Bem, quanto ficou? — Pergunto quebrando o silêncio e aperto a maçaneta com força, ele não poderia ser mais rápido?

— O que? Ah sim, ficam 15 dólares com a entrega. — O garoto ofereceu um sorriso branco e alinhado em minha direção, repeti o movimento sem perceber. O garoto levantou a sacola em um sinal e estendi o dinheiro e peguei a sacola. — Aliás, sou Peter. — Ele diz e com a sua fala, percebo alguns detalhes de seu rosto. Sua mandíbula era marcada e ruguinhas apareciam ao lado de seus olhos com o sorriso. Seu queixo era bem marcado e suas sobrancelhas eram bem feitas.

— Ah, legal. Bem, obrigado Peter. Boa noite. — Falo gentilmente sentindo minhas bochechas queimarem mais e quis me afundar em algum lugar, num buraco, se possível.

— Boa noite, Srta. Gonçalves. — Ele acena e reparo em sua enorme mão com alguns anéis. Sorrio novamente e me afasto para fechar a porta, o garoto continuou parado e sorrindo até que eu fechasse completamente a porta, tranquei a mesma.

The Motel (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora