Satisfeito

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Pov.Brunna Gonçalves

Willian não estava em casa quando cheguei e meio que agradeci aos Deuses. Tirei meus sapatos e logo depois cada peça de minha roupa. Sorri ao lembrar quão bem Ludmilla me fizera naquela noite. Caminhei até o banheiro e decidi que um banho de banheira seria bom o suficiente para aquela noite. Liguei o filtro e olhe a água escorrer.

Decidi mandar uma mensagem para Lud enquanto esperava a água da banheira encher, peguei meu celular e logo digitei.

(BananasBru): Mande uma mensagem quando chegar, sim?

Esperei dois minutos, mas nada ocorreu, nenhuma resposta. Ela devia estar chegando ainda. Liguei as notificações do celular e deixei o mesmo em cima da pia, perto da banheira.

Coloquei minha mão direita para sentir a água e sorri ao sentir quentinha como eu gostava. Entrei na banheira e relaxei, meu corpo tremeu com o contato e meus músculos agradeceram loucamente pela água quente.

Deixei minha cabeça encostada na borda da banheira e olhei pro teto desejando voltar a ver as estrelas que vi no parque.Pensei nas palavras de Ludmilla e não pude deixar de lembrar quão maravilhosa ela era, me senti culpada por não ter falado isso.

Fecho os olhos e por um milésimo de segundos, lembro de seus lábios. Abro os olhos com rapidez e tento afastar a imagem de minha cabeça. Escuto meu celular vibrar e quase levo minha mão para pega-lo, mas penso que poderia apenas aproveitar o banho, sorrio e volto a olhar pro teto.

Não sabia o motivo, mas minha mente simplesmente voltou para a sensação de sentir Ludmilla arranhar minha nuca. Não queria pensar sobre como quase gemi naquele momento. Willian era justamente o tipo de pessoa que odiava preliminares e eu sempre ficava na vontade, quase sempre tinha que dar um jeito de gozar em meus próprios dedos logo depois que ele dormia.

Os dedos de Ludmilla me trouxeram exatamente a sensação que eu adorava sentir, a provocação. Mordi os lábios e lembrei novamente da sensação prazerosa. O que estava acontecendo comigo? Senti um incômodo no meio das pernas. Não conseguia deixar de imaginar as mãos de Ludmilla puxando meus cabelos e depois tocando em partes tão perigosas.

Quase me repreendi quando minha mão escorregou até meu seio esquerdo e apertei fraco. Mordi mais forte meu lábio inferior e me mantive calma, tentava pensar em Willian, mas tudo me lembrava ela, imaginar suas mãos escorregando pelo meu corpo.

Mal percebi quando minha mão, antes em meu seio, escorregou até minha barriga e arranhou ali, minha pele se arrepiou novamente e quase gemi ao imaginar Ludmilla no meio das minhas pernas, tocando minhas coxas e me lembrando que eu era dela. Sinto o incômodo mais forte e minhas pernas se agitam embaixo da água se juntando.

- Ludmilla... - Gemo baixinho e me repreendo pelo nome que escorregou de meus lábios. Mas minha mente não colaborou ao me fazer imaginar Ludmilla sobre mim, enquanto eu estava de bruços na cama, a garota batendo em minha bunda e me lembrando de ser uma boa garota. Willian jamais fizera isso, gostaria de gritar o nome de Ludmilla quando meus dedos encontram minha intimidade e meu ponto mais sensível. - Daddy... sim. - Gemi mais alto, meus dedos conhecendo novamente minha intimidade.

Quase gritei quando ouvi o toque de meu celular e tirei rapidamente meus dedos de minha intimidade. O que eu havia feito?! Pego o celular e atendo a ligação, não vi o nome no visor, mas reconheci de cara quando ouvi.

- Brunna, amor. Está em casa? Espero que sim, ein. O que você faria fora de casa, não é. - A voz de meu marido preencheu meus ouvidos e sorri fraquinho. Não tanto quanto se fosse Ludmilla me ligando.

- Oi, amor. Estou em casa sim, acabei de tomar um banho. - Me senti envergonhada ao olhar para baixo e ver água e espuma cobrindo meu corpo, eu já deveria ter saído do banho.

- Bom, ainda bem. Acho que hoje vou chegar muito mais tarde, sabe como é, né?! Trabalho e etc... - Não sabia dizer se ficava feliz ou me sentia culpada por me sentir feliz. Mas naquela noite, eu realmente não queria ver Willian, me mantive em silêncio e apenas fiz um gesto de concordância com a boca, mas percebi que deveria responder.

- Ah... tudo bem então, entendo você, só se cuida, okay? - Espero que ele, assim como eu, tenha entendido isso como uma despedida. Agradeci aos céus que sim.

- E, você também, Brunna. - Willian desliga sem mais nem menos, não reclamo. Continuo com o celular em mãos, olho as notificações e sorrio quando percebo uma mensagem de Ludmilla.

(Lud💜): Cheguei, meu bem. Como está??

Toco na notificação e quase afundo na água de tanta vergonha. O que estava acontecendo? Era carência, com certeza.

(BananasBru): Chegou bem? Estou ótima... Impossível não ficar bem depois de passar algumas horas me divertindo com você.

Envio e coloco o celular onde ele antes estava, em cima da pia. Sinto meus dedos enrugados, afundo na água molhando meus cabelos, não me importei com o horário. Apenas afundei e fiquei embaixo da água por uns bons 10 segundos, apenas fiquei. Assim que levantei, peguei meu roupão, me enrolei e peguei uma toalha para meus cabelos. Abri o ralo da banheira e observei a água e espuma baixarem até a banheira estar quase seca. Ouvi mais uma vez o toque de notificação. Peguei o celular e já desbloqueei, era Ludmilla.

(Lud💜): Cheguei bem sim, querida.

(Lud💜): Obrigado pela noite, não teria como ter uma noite mais animada... A não ser que você venha para uma festa do pijama, hm?

Ri com sua mensagem, caminhei até o quarto desligando a luz do banheiro e fechando a porta, sentei na cama e mordi o lábio ainda lendo a mensagem.

(BananasBru): Está, por acaso, me convidando para uma festa do pijama, Oliveira?

(Lud💜): Se eu disser que eu não tenho pijama, vai parecer convite para outra coisa?

Dou risada, mas depois malicio sua frase, não gostaria de ter feito isso, minha mente foi invadida por muitas coisas.

(BananasBru): Outra coisa? Tipo o que?

(Lud💜): Hm, o que quiser, querida...

Mordo o lábio com força e me empurro mais para trás na cama. Quase gemo ao imaginar Ludmilla com as mãos em meu corpo por baixo da camisola.

(BananasBru): Convite aceito, meu bem. Mas acho que vou ter que comprar um pijama decente, não é?

(Lud💜): Meio que não vejo motivos.

Sorrio ainda mais ao maliciar a frase. Não sabia se Ludmilla estavam sentindo o mesmo clima que eu, mas gostei de nossa conversa que acabou um pouco antes das 2h da manhã, tive que me tocar naquela noite, e me repreendi por ter gemido o nome de minha amiga, e não de meu marido.

The Motel (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora