Capitulo 58

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Escritorio

Catarine:
   Não vou permitir, que você volte a ser escravo.
   A notícia que você me trouxe, foi libertadora.

  Eu era cativa do medo, mas você me trouxe a luz da liberdade.
  E como você fez isso, eu também farei a você.

  Vou conseguir a sua liberdade.

Mazi:
   Mas como assim?

Catarine:
   Mandarei uma carta, para a Princesa Isabel.
   Ela vai ouvir a nossa voz.

Mazi:
   Faria isso por mim, sério mesmo Senhora.

Catarine:
  Não me chame de senhora.

  Como eu disse, aqui você, ou qualquer pessoa que entrar nesta casa, e tratada como igual, sem distinção.

  Agora, mudemos de assunto.

  Você vai ficar responsável por toda administração da Casa Grande.

   Vai aprender a ler e escrever.

   E minha filha vai ensinar você.

  E não se preocupe, tenho vários livros, com conteúdos diversos para você.

   E também, quando a Princesa Isabel, te libertar.
    Você estara livre, para escolher, entre minha fazenda ou uma vida na cidade.

    Ficarei contente, se você quiser permanecer aqui.

Clarice e Inurí, e então no escritório.

Clarice:
   A tia Joana e o tio Nicolau estão aqui.

Catarine:
   Vinherao dar, de  cabeça.
    Mazi, fiquei aqui, não saia por nada.

Ela e Clarice, foram receber os visitantes indesejáveis.

Catarine:
   Ola cobras, a que devo sua ilustre visita.

Joana:
   Não podemos, visitar, nossa querida irmã.

Catarine:
    O que vocês querem.
    Não estou com tempo, para suas asneiras.

   Filha, traga um café, para as visitas, de preferência com um pote de sal, e sem açúcar.

Joana:
   Quanto odio.

Catarine:
    Falem logo, o que vocês querem.

Nicolau:
    Queremos os escravos, que estão em suas terras.
Joana:
    Sabemos que você, tem escravos.
    Existe um quilombo, na sua propriedade.

Catarine:
    Nossa que tão baixo você chegou, de conde a traficante.
     Tenho vergonha de vocês.

Nicolau:
    Apenas, peço, pAra você entregá-los.

Catarine:
    Lamento, meu irmão e minha irmã serpente.
     Mas não vou poder ajudar.

   A muitos anos, que não tenho escravos, e se tivesse um quilombo, nas minhas terras,  eu ia caçar, ate o último negro, que la ficava.

Nicolau:
   Está bem, minha irmã.
   Com licença.
    Passar bem.

A Menina da FazendaOnde histórias criam vida. Descubra agora