Capítulo 8: Um corpo no aquário

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Estudo em azul

Rosie se levantou às 9 horas e fez todo trabalho. Após se arrumar, olhou o celular e nele a mensagem de Marianne. Pelo teor dele, era muito sério. Ignorou os preceitos do passado e seguiu para Schon Industries. Quando subia as escadas, avistou algo suspeito: o empresário Niki Lauda e mais dois homens cercando o funcionário Alexei Romanov. Conversavam baixinho. Rosie filmou com seu celular cada detalhe. Ao final, Niki ainda disse:

-- Prazo final, sr. Romanov. Até semana que vem, esses documentos tem que estar assinados por sua filha. Ou prepare-se para o pior.

Pela cara do ex-funcionário, não era nada bom. Alexei se retirou da sala, desolado. Rosie encontrou Marianne, escondida debaixo da mesa.

-- Mari?

-- Eu vi você filmando. – puxando a amiga para debaixo da mesa. – Que sorte de não te verem.

-- O que aconteceu?

Mari entrega uma pasta, juntamente com um pendrive.

-- Tem alguns documentos da Schon Industries, com a lista de acionistas e participantes dos lucros. O dono entregou duas. Uma para mim e outra para Dianna, que era a secretária de Helmut.

-- Vou tentar falar com esta moça.

-- Rosie...

Elas se olharam. Mari não conseguia falar. A outra percebeu e tocou-lhe a mão.

-- Vou te proteger. Eu prometo. – Em seguida Rosie mudou de assunto, para disfarçar seu sentimento. – Afinal, qual é o interesse do Niki Lauda sobre a empresa?

-- Aquele rato austríaco é um devorador de empresas. Seu dinheiro multiplica e empresas fecham. Ele compra todas as fábricas e empresas, independentes ou terceirizadas, que estejam falindo ou abandonadas. Ele é mais do que um empresário. É praticamente um agiota.

-- Muito aproveitador. – Concordou Rosie. – Vou investigar sobre ele. Pra mim, ele é mais do que um empresário e agiota.

Após a saída de Rosie, Mari ficou um tempo na sala, pensando e chorando...

-----C-----S-----I------

Louise teve uma boa recuperação. Os pontos retirados, a cicatrização rápida e conseguia trabalhar numa boa. Ela não tinha mais aquele ar de rivalidade pelo dr. Müller e deixou de lado esse sentimento. Gerd percebeu que Louise o tratava normal e não o olhava mais nos olhos, mas continuava o tratamento profissional.

Até que um dia quando chegou mais cedo para trabalhar, encontrou Louise e mais um médico conversando e não era o irmão de Alice.

-- Ah, doutor. – Louise recepcionou o chefe. – O delegado pediu que eu ajudasse o Dr. Rain no "turismo" do nosso trabalho.

-- Quem? – Gerd não fazia ideia do que falavam.

-- Sou o Dr. Lawrence Rain. Legista e cirurgião geral do Hospital Central de Londres. – Se apresentou o médico estendendo a mão.

Gerd não respondeu. Louise deu risada.

-- Calma. O dr. Müller não confia em estranhos.

-- Uma sábia política. – Respondeu sorrindo. – O delegado Beckenbauer permitiu que eu fique aqui pra conhecer o trabalho de vocês.

-- E isso conta até no Hospital Central de Munique? – Perguntou o médico.

-- Exato. A delegacia e o hospital. Pode ser que alguns momentos, participarei do front.

-- Hã?

-- A hora da ação, sabe?

Louise estava animada e puxou o Dr. Rain pelo braço.

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