Franz resmungou um pouco. O ano foi bem movimentado e não era devido a conquista do país na Copa do Mundo. De uma forma absurda, a criminalidade cresceu. Maior do que em 2010. Não esperava que isso fosse acontecer. Desde que assumiu a delegacia em 2012, tudo estava em ordem. Até essa onda de crimes acontecer e tudo começou com o assassinato de Helmut Schon. Enquanto a equipe não era reunida, ele fez uma recapitulação de cada evento no quadro. O capitão Bobby Moore bateu na porta e entrou.
-- Como você está?
-- Vivo e tentando entender o que está acontecendo.
Bobby se serviu de café e conversou mais.
-- A Rosie vai ficar de licença por uma semana.
-- Por que?
-- Ela está em choque. – Justificou enquanto tomava um gole de café. – Ontem quando abrimos ocorrência no aquário municipal, encontramos um cadáver. Era de um antigo namorado dela.
-- Que chato! – Franz também se serviu de café. – Ela não merecia esse sofrimento.
-- É... E falando nisso, nosso colaborador galês vai trabalhar conosco temporariamente.
Franz cuspiu.
-- Tá de brincadeira?
-- Não.
-- Pra que?
-- Franz, ele poderá nos ajudar. O índice de crimes na cidade aumentou de maneira descontrolada. Primeiro os assassinatos do Schon, dos músicos Tork e Nesmith, pessoas desaparecendo e reaparecendo devoradas, os estudantes de Arqueologia boiando no rio e agora os "estudos" em vermelho e azul. O que falta acontecer?
-- Eu não sei. – Franz deu de ombros e se sentou. – Mas se aparecer um caso absurdo até o final da tarde, aí eu desisto dos meus questionamentos.
Bobby balançou a cabeça, incrédulo e seguiu trabalhando.
-----C-----S-----I-----
Louise e Larry tomavam café tranquilamente e numa animação contagiante. Trocavam confidências sobre o dia.
-- E os travestis foram presos? – Larry estava curioso.
-- Foram. Na semana que vem serão julgados. – Disse Louise, gesticulando com uma das mãos com copo de café e a outra se movendo como uma dança.
-- Depois do julgamento, quer sair comigo?
-- Com certeza. Onde vamos?
-- O hospital dará uma festa para comemorar os dez anos de gestão do diretor Udo Jurgens e como não conheço ninguém, pensei em você.
-- É... – Louise concordou. Ela ouviu o dr. Müller falar da festa dias atrás e nenhuma vez ele a convidou e Alice na certa irá. – Eu vou.
-- O seu chefe te convidou?
-- Aquele egoísta? Nunca! – Lulu secou os olhos. Ela chorou.
-- Se quiser, podemos dar uma lição nele. – Larry a olhava com alegria. – E o doutor vai se arrepender de não ver a pessoa incrível que você é.
-- Obrigada, Larry.
-- E então, vamos dar um rolê na cidade? Quero conhecer.
Antes de responder, Lulu leva um susto. Odile saindo do quarto, apenas de calcinha e blusa longa e o cabelo esvoaçante.
-- Bom dia! – Saudou a francesa, sem a menor vergonha.
-- Não foi pro jogging? – Louise perguntou e apontava para amiga sobre suas vestimentas intimas.
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CSI: München
AcciónA equipe de policiais de Munique investiga a morte de um importante empresário. O que não esperavam era a rede de intrigas e outros crimes que podem ligar ao assassinato.