Capítulo 1: Um Novo Dia

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Rosie acordou de sobressalto, muito assustada e suava frio. Desde que veio para Munique trabalhar na policia local, uma série de pesadelos vinha a perturbando, como se quisesse avisar de algum perigo iminente. Na semana passada sonhou com um casal e um bebê. E depois aconteceu o assassinato de Robert Plant e de sua esposa Elinor.  Agora o sonho era outro. Um homem poderoso sendo alvejado por três tiros e a arma continha um estranho símbolo de um falcão.

-- Vou pedir pra Louise amanhã me desenhar isso. – Falou para si mesma e depois se levantando.

Abriu a janela e viu o sol brilhando mais uma vez naquela cidade. Sentia falta de Liverpool, de sua mãe e sua irmã mais nova.

Apesar de levar uma vida tranqüila, Rosie tinha seus momentos de estresse e adrenalina, ainda mais para ajudar seus superiores nas investigações.

Tomou o banho, vestiu uma calça skinny estilo punk, uma camiseta com a estampa da banda Runaways  e penteou o cabelo preto. Em seguida calçou seu tênis.

Enquanto preparava o café, pensou em como entrar na delegacia mostrando seu sorriso, já que todos reclamavam sobre sua personalidade fechada e como dar uma desculpa para o namorado. No momento em que a torrada está pronta, seu celular toca. A principio pensou ser George Best importunando em plena manhã ou Bobby Moore exigindo sua presença.

-- Alô?

-- Rosie, sou eu. – Disse o rapaz na linha.

Era ele. Às vezes a punk não entendia como conseguiu se encantar por um rapaz intelectual e de estilo hippie, gerando uma grande diferença para ambos. Contudo, ele sabia bem como agradá-la.

-- Alfredo – Suspirou e em seguida reuniu as palavras. – Preciso trabalhar. Depois falo com você.

-- Posso te esperar depois do expediente?

-- Claro! E vamos conversar aqui em casa.

Ao desligar o telefone, a jovem vê o horário e termina sua refeição. Pegando sua mochila e fechando a porta, ela parte para a delegacia.

                                                                             

                                                                             

----C-----S----I----

-- Dá pra parar de ver esse seriado? – Reclamava Bobby Charlton.

-- Sabe que graças a esse seriado, consigo enfrentar o dia vendo esses cadáveres. – Sepp Maier, o legista, tem em Charlton um assistente muito resmungão, porém, esperto o bastante.

Naquele momento Sepp assistia mais um episódio de House. E o assistente terminava os relatórios a ser entregues pela manhã na mesa do delegado Beckenbauer.

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