Enrolado em moletons e passando seu calor para mim, Tony me entrelaçava em seus braços enquanto eu me acomodava em seu colo em cima da cama.
Meu quarto aqui era mais que o suficiente, se não bastasse uma cama limpa com edredons mais que bem lavados, eu ainda recebia acesso à uma pequena mesa no canto ao lado da porta que levava-me ao banheiro. Dali, se inclinasse o rosto um pouco mais, veria um closet. Sim, um closet de roupas. O quarto não era enorme, nem decorado demais, mas era exatamente o quê eu precisava.
E na cama quente, meu namorado me enchia de agrados nos últimos dias. Incluso agora, me acariciando por de baixo do casaco enquanto descansava o rosto na esquina de meu pescoço.
— Que delícia... Adoro isso aqui.
— Sempre uma delícia sua companhia — ele afastou o rosto e me olhou — Sabe que dia é hoje?
Pensei rapidamente, estávamos no fim do mês, isso eu sabia.
— Trinta de março? — questionei.
— Fim do mês, sabe o quê tem, não é?
A bendita festa. Ah, sim, a bendita festa de Katie. Todo último sábado do mês isso acontecia, e dessa vez não seria diferente. Pensava que hoje seria melhor ficar em casa, mas o olhar que Tony me deu em seguida me fez voltar duas casas e ponderar sobre a necessidade minha de ficar no quarto.
— Vamos! — ele sorriu e eu arqueei a sobrancelha — Vamos, vamos, vamos... — ele riu distribuindo beijos em meu pescoço, me carregando na risada.
— Para! — certamente gritei sentido cócegas com suas ações e sem perceber, caímos para trás no travesseiro.
Com ele em cima de mim, ainda se futricando em minhas curvas e soltando apelações extremamente convincentes em meio aos beijos, decidi que, sim, iria com ele. Ele iria de qualquer maneira, com ou sem mim, adora essas saídas.
— Vai! Ficaremos altos e alegres — balançou o tronco de um lado pro outro.
Tampei o rosto com risos, levando minhas mãos para lá. Mas logo ele as puxou, levantando meu corpo consigo e as entrelaçando em seu pescoço.
— Altos e alegres entraremos em um quarto qualquer e faremos nossa própria festa lá — ele disse no mesmo espírito em meu ouvido.
— Vamos — sussurrei e sorri.
Me beijou como vitória, seguindo com seu show, nos virou tombados na cama e enrolou seus dedos em meus cabelos. Puxando e enrolando, e depois os afastando. Em meio ao calor, tiramos nossas roupas e matamos a saudade do nosso toque nu ali mesmo, saciando as necessidades e urgências.
— Você é linda demais, amor — beijou entre minhas coxas e desceu minha calcinha, depositando um calmo e bom beijo entre minhas pernas, logo se afundando em mim.
Era a primeira vez em muito tempo que eu estava relaxada o suficiente para aproveitar seu toque e companhia, e estava tão gostoso. Comecei a sentir o calor aumentar, bem quanto a água que teimava sair de nossos corpos. Puxei seus cabelos e o esfreguei em mim, apreciando sua língua que subia e descia lentamente em mim.
— Dona Bella? — Ilda perguntou do outro lado da porta.
Tentei afastar Tony, mas ele continuou.
— Oi! — falei em um suspiro ao tentar soar o mais normal possível.
— Tony vai jantar conosco? Sua tia está preparando a comida...
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Meu Professor
RomanceBella Gracci era uma garota cuja vida sempre fora muito turbulenta e exigente. Com sua reputação, ela desejava passar seu último ano escolar chamando a menor atenção possível. Com 18 anos, não era de se esperar que uma paixão avassaladoramente turbu...