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• S/N MATTEIS


Em menos de uma hora chegamos a casa da jana para o almoço e confesso que minhas mãos estão suando por algum motivo desconhecido.

Lucas parece animado, eu disse que ele iria conhecer seus avós e que era pra ele ser o mesmo de sempre “educado e gentil” ele concordou com um sorriso tão lindo. Eu definitivamente amo esse garoto, que orgulho.

Acabamos de descer do carro após eu estacionar.

— e agora? - thur diz enquanto estamos parados em frente a casa.

— acho que tocamos a campainha? - eu digo receosa.

— deixa eu tocar, mamãe - lucas desce do meu colo em um piscar de olhos e em menos de 10 segundos toca a campainha.

Por que estar aqui novamente me deixa tão nervosa? Será que é pelas memórias que tenho desse lugar?

A casa da Jana é realmente um lugar de extremo aconchego, todos que vem para cá se sente bem. Lucas deve gostar daqui.

Jana abre a porta com aquele sorriso simpático e grita:

— Jefferson! vem ver nosso netinho - ela sorri.

Logo o pai do bruno aparece atrás da mesma.

— oii, boa tarde - eu cumprimento eles.

Eles me cumprimentaram de volta e logo os meninos dão um abraço de cumprimento neles.

— entrem, entrem por favor - jana diz e dá espaço para nós entrarmos.

Entramos na casa e jana logo fez a gente sentar no sofá, e é incrível como aqui nada mudou, nem a vibe.

— pensei que você era menor, garotinho - jefferson faz carinho nos cachinhos do lucas.

— pode me chamar de lucas - disse o menor - como posso chamá-lo?

— se sua mãe permitir você pode me chamar de vovô - jefferson diz - sua mãe fez um ótimo trabalho em sua educação, e dá pra perceber que está fazendo ainda.

lucas me olha pedindo permissão e eu sorrio fazendo sim com a cabeça.

— se quiser brincar lá em cima, vocês podem tá crianças? - diz jana pra thur e lucas.

lucas olha pra cara de thur com a cara de cachorro chateado, e thur sobe com lucas e jana volta para cozinha.

— s/n, sinto muito pelo bruno. Ele errou muito com você - diz jefferson - obrigada por nos dar a oportunidade de ser avós, jana já ama o lucas, pode ter certeza

— que nada, se eu e o bruno tivéssemos nos comunicados melhor talvez vocês acompanharia tudo do começo - eu falo - mas nós erramos, tanto ele quanto eu.

Eu sei que eu tentei um pouco, mas não foi o suficiente.

— te admiro pela mulher que se tornou e sua criação com o lucas é admirável a vista de qualquer um - disse ele e confesso que palavras do jefferson sempre acrescenta muito.

— agradeço as palavras! vocês continuam adoráveis. - agradeço - espero que esse ano vocês apareçam no aniversário do lucas porque convidados vocês já são.

— com certeza estaremos lá! o bunda mole do bruno não aparece aqui desde ontem, você viu esse boi?

antes que eu pudesse responder, o barulho da porta se abrindo tomava conta da casa e naquele instante mesmo sem vê-lo eu sabia que era ele.

— pai? mãe? - ele gritou e quando olhou pro sofá não esboçou reação.

Eu não sabia como fazer aquilo, eu não sabia fingir que ele não mexe comigo.

— oi, minha linda - ele depois do choque abriu um sorriso e veio até mim depositando um beijo no topo da minha cabeça - tá sozinha por aqui?

— oi goés, e respondendo sua pergunta, não.

— que clima hein, crianças - jefferson se levanta - seja homem e não perca essa mulher.

Logo depois dessa frase ele pegou e saiu da sala nos deixando a sós.

— você só me trata bem quando bebe - ele senta ao meu lado - que, que tu quer de mim?

Eu não saberia responder isso sem transparecer os meus sentimentos.

— nós já não conversamos ontem? pelo amor, bruno - eu o encaro - vamos ser sinceros, não estamos vivendo as mesmas coisas. Nossas vidas não estão mais em sincronia.

— Que sincronia o que, você sabe da nossa conexão, você sabe que se nós quisermos
tentar nos conseguimos.

[...]

Graças a Deus eu não precisei continuar essa conversa porque lucas cansou de brincar e veio enjoado pro meu colo.

Nós almoçamos e olha que delícia, tempero nenhum chega aos pés do tempero da jana. Por fim, deitamos um pouco no tapete da sala e vimos um filmezinho pós almoço.

Lucas e bruno se abraçaram e deitaram em meu colo, ficaram alguns minutinhos lutando contra o sono e logo em seguida dormiram.

(notas)

sem revisão.

O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora