O FILHO DO NOBRU || (REESCREVENDO)

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• S/N MATTEIS

Esse cruzeiro poderia ser uma oportunidade única de esquecer os acontecimentos dos últimos dias.

Confesso que já estou um pouquinho ansiosa.

Saio de meus pensamentos quando o ph pergunta ao menor:

— quem você escolhe para lhe acompanhar essa noite?

Thur parece confiante ao olhar para o grupo de pessoas da loud e em seguida diz:

— lucas, bak, lzinn, babi e voltan - ele diz sorrindo.

Já era de se esperar que ele escolhesse seus amigos, aliás, não é todo dia que você pode curtir um cruzeiro né?

— pessoal, eu e os patrocinadores conversamos um pouco e achamos injusto a fluxo que foi tão bem não ganhar também! - fala ph - rivais apenas nos jogos, mas nunca fora a fora.

— exatamente, ph! falou bonito, faço de suas palavras as minhas - falou aquele patrocinador - rajah, escolha cinco amigos para lhe acompanhar.

Ela abre um sorriso e eu puxo aplausos para a mesma.

Ela mereceu demais também! Jogou muito e se dedicou muito.

— meu padrinho já tá incluso né? - ela diz e o patrocinador confirma - bom, obrigada pela mensagem! e eu escolho godkill, nobru, alê maze, syaz e fac, meus de fé!

Logo a plateia grita e vibra batendo palmas a ela.

Bruno sempre está por perto, incrível que mesmo por campeonato ele consegue fazer com que seja incluso nas coisas.

— e por fim, parabéns a todos e tenham uma ótima noite! - disse o patrocinador e em seguida o campeonato se encerra.

Thur foi até sua mãe falar que não iria voltar com ela e que só voltaria após o cruzeiro que seria depois de amanhã. Eu esperei o mesmo com lucas no colo e vi a rajah vindo até mim.

— ui ui! cruzeirinho com a s/n matteis - ela comemora - tem coisa melhor?

— parabéns, mulher! sorte a minha de tê-la comigo nesse cruzeiro - sorrio.

lucas abre um sorriso pra ela e ela faz um oi sorrindo com a mão.

[...]

Voltamos pra casa eu e os meninos, e em nenhum momento o bruno veio falar comigo ou com o lucas.

Isso me surpreende porque até ontem ele queria ser o mais presente possível na vida do meu filho, lucas ficou chateado quando viu o mesmo indo embora sem pelo menos falar um oi com ele.

Era disso que eu tinha medo, e pra melhorar esse traste vai no cruzeiro também.

O Bak por outro lado saiu do evento com lucas nas costas como se tudo já tivesse se resolvido entre eles, sabe? Logicamente fomos fotografados e dessa vez eu deixei que isso acontecesse.

Querendo ou não eu escolhi isso pra mim.

Bak, lzinn e babi estão bebendo uísque com gelo de côco enquanto eu, thur e voltan estamos apenas no energético mesmo.

Lucas foi brincar um pouquinho lá em cima enquanto botamos o papo em dia.

— fiquei mal pela tainá e o vic, galera - disse babi - sei que fomos escolhidos e que eu não deveria falar nada.

— se desse eu juro que escolheria eles, tinha muita gente pra escolher ali, mas vocês foram os primeiros que veio em minha mente - explicou-se thur.

— graças a deus que eu te perturbo e não saio da sua mente, né! - lzinn brinca - pensei que você ia me deixar pra trás.

lzinn finge drama e nós caímos na risada.

— dramático que só - eu digo rindo.

bak parece meio distante, sei lá, tá quieto mexendo no celular.

— bakzin vai ficar gostoso nesses dias de cruzeiro ai tá, fi - ele se gaba.

foi só eu pensar - rio dos meus próprios pensamentos.

— não que eu não seja né, mas po, o bagulho vai ficar doido - ele diz com aquele sorriso cafajeste.

— eita, nem é convencido - diz voltan

— né menina, o muleque se acha lindo - ri lzinn

— nossa, não sei quem é mais insuportável - ri thur dos meninos.

[...]

Bebemos mais um pouco e viemos dormir, deitei com lucas e bak preferiu continuar lá em baixo com o lzinn.

thur foi pro quarto dormir e as meninas colocaram um colchão no quarto dos hóspedes junto de thur.

Acho que acordei de madrugada porque nem claro tá - checo o relógio que marcava 03h34 da manhã.

A sede grita e eu desço pra beber água. Não vejo Bak no sofá e presumo que ele saiu.

Vou até a cozinha pego um copo e espero encher no filtro.

Sinto alguém atrás de mim e decido me virar, no off eu tô morrendo de medo de ser algo que eu não queira ver.

Por impulso viro rápido antes que eu pudesse olhar pra trás e vejo bak encostado na ilha da cozinha.

— que susto, garoto! - boto a mão no peito sentindo o mesmo quase pular pra fora.

— tá devendo? - ele ri e vem até mim.

Ele chega bem perto, estende a mão atrás de mim me fazendo encostar na bancada e pega meu copo d'água.

Ele ri e em seguida bebe.

— ih, quem deixou? - perguntei indignada.

— que, que é? vai negar água? - ele dá outra golada no copo, e o deixa atrás de mim.