four

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Acordo e não vejo ninguém ao meu lado, bom, já imaginava que ele iria embora, já que ele "não é gay". Ainda são oito da manhã e tudo que eu quero é dormir mais, estou acabado de ontem e não vou mentir q foi uma noite maravilhosa. Meus pensamentos são interrompidos quando uma pessoa abre a porta que estava destrancada.

- Bom dia. - Tsukishima entra no quarto com a cabeça abaixada. - Esqueci meu celular aqui.

- Entendi, quer ajuda para procurar. - vou me aproximando dele.

- Não! - ele grita. - Não fica perto de mim.

- Porque, o que eu fiz?

Ele fica um tempo me olhando com uma cara brava e segurando o choro, sem falar nada.

- Olha, ninguém pode saber o que a gente fez ontem, está me entendendo?

- O Kuroo provavelmente já sabe. - eu disse dando de ombros.

- Ele tudo bem, mas ninguém mais pode saber.

- Sim senhor. - chego mais perto do ouvido dele e digo. - Mas você não vai querer mais vezes, que nem você me disse ontem?

- N-não. - ele fica vermelho.

- Tem certeza? - fico na ponta do pé e começo a beijar o pescoço dele.

- P-para. - ele entrelaça seus dedos em meus cabelos soltos.

- Ok, parei. - parei de beija-lo e me afastei.

Ele me empurra na cama e sobe em cima de mim. Kei começa a me beijar lentamente e tirar a minha roupa e eu tiro as dele. Ele tira as nossas calças e cuecas, nossos membros já estão rígidos e ele senta com pressa em mim e começa a fazer movimentos para cima e para baixo e eu dou apoio a ele com minha mão em sua bunda. Ficamos nessa posição por pouco tempo pois logo fomos interrompidos por batidas na porta.

- Tadashi, sou eu, esqueci a chave. - ouvimos a voz de Hinata no corredor, mas ele logo percebe que a porta está aberta e entra.

Tsukishima se esconde em baixo das cobertas e como o quarto estava escuro não ia dar para ver que ele estava lá.

- Só vim pegar minha mochila e umas roupas, vou passar o resto do dia no dormitório do Kageyama. - Hinata pega algumas roupas do chão jogando tudo de qualquer jeito na mochila.

- Ok, bom domingo. - eu falo e ele acena com a cabeça saindo do quarto e trancando a porta.

Assim que a porta se fecha, Kei começa a me chupar me fazendo soltar gemidos roucos. Ele fica pouco tempo fazendo os movimentos de vai e vem com a boca e logo sai de baixo das cobertas me beijando.

- Quero que faça comigo o que você fez ontem. - ele da uma mordida no lábio.

- Vou fazer melhor. - sorrio maliciosamente.

Troco de posição com ele me deixando por cima. Pego um lubrificante em que está em cima de uma mesa que tem perto da minha cama e passo nos meus dedos. Começo a deda-lo lentamente e chupar ao mesmo tempo. Tsukishima começou a soltar uns gemidos manhosos e me deixam muito excitado.

- E-eu não aguento mais, bota em mim. - Kei diz em meio de gemidos altos.

Desenrolo uma camisinha em meu pau, posiciono o mesmo na entrada dele e boto bem devagar para não o machucar.

- Mais rápido, não fica com dó. - Kei diz cobrindo o rosto por vergonha.

Faço o que ele manda e começo a estocar o mais rápido que consigo. Tsukishima começa a gemer alto e eu tapo a boca dele com minha mão direita e a outra eu uso para fazer movimentos para cima e para baixo em seu membro.

- Vai me dizer que não sente atração por homens? - pergunto o provocando e ele me joga um olhar de reprovação. - Não é o que seu corpo me diz. - sorrio maliciosamente.

- V-você é uma exce... - ele solta um gemido alto antes de terminar por eu estar empurrando meu pau com toda a minha força nele.

Ele me olha no fundo dos meus olhos e me beija, ele não para até que chega em seu ápice junto comigo, ele encrava as unhas em minhas costas me fazendo soltar um gemido dolorido.

Ficamos um tempo trocando algumas carícias e nos olhando. Mas logo o silêncio foi quebrado com uma ligação do celular de Kei.

- Acho que achamos seu celular. - Ele ri e atende.

- Oi. - Tsukishima da uma pausa. - Ok, já estou indo. - Kei desliga o celular. - Era o Kuroo, ele quer me encontrar para comer, quer ir com a gente?

- Acho melhor não, vão estranhar. - ele concorda com a cabeça. - O que você acha de fazermos um trato?

- O que você quer dizer?

- A gente se chama quando precisarmos um do outro, mas na frente das pessoas nós somos apenas colegas de faculdade. Pode ser?

- Para mim está perfeito, anota meu telefone.

Eu faço o que ele pede e mando uma mensagem pra ele salvar. Tsukishima sai do meu quarto me dando apenas um tchau com a mão, não vou mentir que na verdade eu queria um beijo, mais nem tudo é como a gente quer, não é mesmo.

Resolvo tomar um banho e boto a primeira roupa que vejo no meu armário, uma regata branca e uma bermuda de moletom preta. Desço as escadas do prédio e pego minha moto, que quase não uso, para poder ir em algum restaurante comer algo.

Como qualquer coisa e vou dar uma volta de moto, e acabo me encontrando no caminho para ir até a casa de Suna. Provavelmente ele está cheio de mulheres e homens na casa dele se drogando e se comendo e eu tô realmente afim de usar algo.

I wanna be yours - Yamaguchi e Tsukishima Onde histórias criam vida. Descubra agora