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» 𝓒𝓵𝓸𝓮̂ 𝓟𝓲𝓵𝓮𝓻𝓭𝓸𝓬𝓱𝓲 «

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Tinham-se passado dois dias desde aquele treino com Bucky. E o meu corpo já precisava de uma folga. Apesar dos meus poderes ajudam-me a regenerar o meu corpo mais rápido do que uma pessoa normal, por vezes não parecia curar-se rápido o suficiente. Estes últimos dias têm sido muito intensos em termos de exercícios. E eu não posso parar ou queixar-me de nada, não quero que me vejam como fraca. Se eles aguentam, eu também tenho que aguentar.

Olho para o teto do meu, atual quarto e ganho coragem para enfrentar mais um dia. Levanto-me e faço as minhas higienes, visto o uniforme e dirijo-me até à sala de refeições para comer a refeição da manhã. Hoje tínhamos mais um treino liderado por Anna. Eu sabia que ela era exigente e minuciosa, mas aqui os treinos dela eram diferentes dos da academia. Eram mais rigorosos e persistentes.

– Bom dia! – Christina fala enquanto comia.

– Bom dia. – Junto-me a ela.

– Tudo bem? – Ela pergunta levando uma colher de leite com cereais à boca.

– Sim. – Respondo olhando em volta.

Eramos as únicas que lá estavam e a qualquer momento chegariam os restantes. Vou buscar algo para comer e sento-me à sua frente, Christina metia conversa para nos conhecermos melhor. Até agora não tinha tido a oportunidade de ter uma conversa a sós com Christina, ela parecia ser muito simpática e espero que, uma boa amiga.

– Bom dia meninas. – Joshua fala indo na direção do frigorifico e depois da dispensa.

– Bom dia. – Respondemos juntas.

Algum tempo depois ele junta-se a nós sentando-se ao lado de Christina ficando quase frente a frente comigo.

– Preparada para mais um dia? – Ele pergunta-me chamando a minha atenção com um toque na minha perna debaixo da mesa.

– Sempre. – Falo acabando o que tinha escolhido para comer.

– Hoje à noite vamos fazer uma espécie de festa, jogar cartas, contar histórias, beber umas cervejas. O que achas de te juntares? Ajudava para te conhecermos melhor. – Joshua convida-me e Christina esboça um sorriso doce.

– Sim devias de vir. – Ela complementa.

– Está bem, lá estarei.

Depois de todos comermos, fomos para a sala de reuniões onde subimos para a superfície e fizemos um treino de tiro, numa localização remota, ainda mais remota que a cabana.

O dia passou a correr e eu estava muito cansada, ainda mais do que no dia anterior. Fui para o meu quarto e preparei-me para ir ter com os restantes membros da minha equipa para a tal festa. Eu estava mais nervosa do que queria admitir.

Entro na sala e Joshua faz-me sinal para ir ter com ele. Com uma cerveja na mão sento-me do lado de Joshua e observo quem lá estava. Pensava que ia ser apenas a nossa equipa com Jax e Anna, mas estava enganada, os vingadores também se juntaram a nós. Tony estava numa poltrona sozinho assim como Clint, Natasha estava sentada numa das bordas da poltrona de Clint, Bucky e Steve estavam em pé encostados à parede também com uma cerveja na mão.

– Então fala-nos mais de ti. – Christina fala para mim.

– Está bem. O que querem saber? – Pergunto um pouco receosa com o tipo de perguntas que me poderiam fazer.

– Quantos anos tens? – Aaron pergunta. Muito bem começou leve.

– Tenho 24 anos.

– E só agora é que saíste da academia? – William pergunta desta vez.

– Sim, eu estive na faculdade antes de decidir que queria entrar na academia. – O que não é totalmente mentira.

– Estudas-te o quê? – Christina volta a perguntar.

– Engenharia Mecânica e Ciências Computacionais. – Falo deixando alguns boquiabertos e outros sem perceber. – Muito resumidamente eu percebo a mecânica das invenções de Stark e, entre muitas outras coisas.

– Quantas línguas falas? – Joshua pergunta.

– Falo 3. Inglês, italiano e alemão, também consigo entender algumas coisas em russo, mas acho que isso não conta. – Falo e parece que as perguntas acabaram.

– Tens namorado? – Joshua volta a perguntar virando-se para mim.

– É assim tão importante eu responder a essa? – Pergunto como resposta olhando-o nos seus olhos azuis que por alguma razão me faziam lembrar os de Bucky.

– Estamos apenas curiosos. – Ele dá um leve sorriso malicioso.

– Todos vocês ou apenas tu? – Retribuo o sorriso.

– Arranjem um quarto. – Aaron fala e ouço algumas gargalhadas.

– Não posso, primeiro preciso de saber. Não quero fazer as minhas jogadas e depois levar um fora. – Joshua começa fazendo-me segurar para não cair na gargalhada.

– E quem te disse que se mesmo que eu não tivesse namorado não levarias um fora? – Provoco fazendo a sala ficar em silêncio, curiosos para saber qual seria a resposta de Joshua.

– Confiança em mim mesmo. – Ele pisca o olho fazendo-se soltar um riso.

– Não, eu não tenho namorado. – Respondo finalmente.

– Bom saber. – Joshua acaba o tópico.

– Como é a tua família? – Travis pergunta.

– Sou eu, o meu irmão mais velho e os meus pais. Somos só nós os quatro. – Respondo com um sorriso lembrando-me deles.

– Onde nasceste? – Bucky pergunta e toda a minha atenção vai para ele.

– Manchester, Reino Unido. Vim para os Estados Unidos quando tinha 12 anos. – Respondo omitindo algumas partes.

As perguntas continuaram umas mais simples e outras que me fizeram pensar bastante na resposta. Mas nada que pudesse colocar me perigo o meu segredo e o segredo da minha família.

Eu sabia que Bucky tinha outras intenções por de trás da sua pergunta, e também sei que ele só descansaria quando eu lhe contasse ou ele descobrisse a história toda. A noite estava fantástica e o ambiente era melhor do que eu imaginava. Prometi-me a mim mesma que não beberia muito, porque eu, os meus poderes e álcool não era uma coisa que se deva misturar. Logo depois de duas cervejas eu já precisava de apanhar um pouco de ar fora deste lugar.

Dirijo-me discretamente até Anna perguntando se haveria algum problema em eu ir à superfície. Ela concordou avisando apenas que eu não fosse para muito longe para a minha própria segurança.

Despedi-me dos meus colegas agradecendo a noite e a companhia, estava na hora de eu me retirar. Saio da sala e vou direta para o meu quarto onde pego num casado para o frio. Sigo o meu caminho para o elevador, espero ele abrir-se e entro. A segundos das duas portas se fecharem alguma coisa as faz voltarem-se a abrir.

– Posso me juntar a ti?

AKASHA || 𝐁𝐮𝐜𝐤𝐲 𝐁𝐚𝐫𝐧𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora