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» 𝓒𝓱𝓵𝓸𝓮̂ 𝓟𝓲𝓵𝓮𝓻𝓭𝓸𝓬𝓱𝓲  «

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– Cloê! Cloê! – Chamavam-me, mas os meus ouvidos zumbiam devido ao barulho da explosão.

Eu estava estática e só sinto o meu corpo a ser inçado para o alto e a mover-se sem eu entender. Olho à minha volta e consigo perceber que estava no ombro de Bucky sendo abraçada pelo seu braço de metal.

Aos poucos a minha desorientação vai se dissipando conseguindo acordar no estado em que estava, vejo entrarmos no quinjet e Bucky pousa-me no chão.

– O que raio se passou? – Natasha pergunta chegando perto de mim examinando-me.

– Não sei, ela simplesmente ficou parada como se num transe, sei lá. – Percebo que foi Joshua a falar.

– Temos que a levar para os cuidados médicos. – Alguém fala, mas não consigo entender quem.

– Eu estou bem. – Falo tentando me levantar.

– O que é que se passou? – Bucky pergunta e eu sento-me apoiando-me numa das paredes do quinjet.

– Não sei bem. – Falo ainda um pouco confusa.

Levo a minha mão direta ao peito e reparo que o caderno ainda estava no seu lugar. Recomponho-me e tiro-o do seu lugar, sinto olhares curiosos sobre o que eu tinha na minha mão.

– O que é isso? – Natasha pergunta e eu levanto-me já recuperada do meu estado.

Abro o caderno e vejo o que mais temia. Como pude ser tão idiota em não ter seguido o meu sexto sentido quando me apercebi que algo não estava certo? Este não era um grupo qualquer e se Bucky passou tanto tempo a vigiá-los significava que eles sabiam bem mais do que estavam a mostrar. Eles não entrariam às escuras sem saber onde se estariam a meter.

– Encontrei numa sala onde tinha bastantes informações, temos que chegar a eles rápido. – Falo e Anna assim o faz.

Felizmente parecia ser apenas um armazém com alguns guardas, eles não teriam os recursos necessários para nos seguir, mesmo assim apoio-me numa das paredes do quinjet e com os meus poderes faço uma névoa intensificar-se em alguns minutos para voarmos despercebidos.

O que é que vou fazer agora? Eu tenho que lhes contar, eles não sabem onde se estão a meter ao tentar enfrentar Chronos sozinhos, durante milhares de anos tentaram derrubá-los, mas eles sempre conseguiram reerguer-se. E eles devem de saber alguma coisa sobre este grupo eles não iam simplesmente sem nenhuma informação. Dou uma breve olhadela no caderno e havia algumas páginas em branco. Provavelmente com algo escrito em tinta invisível.

Entrego o caderno a Natasha que o olha atentamente, ela não iria perceber o que lá estava escrito pois estava numa língua antiga dos deuses, uma língua que eu era fluente graças a Akasha. Até agora aquele caderno era inútil para mim, e eu precisava de saber o que estava escrito naquelas páginas.

Chegamos ao centro de operações, era um edifício que parecia abandonado por fora, mas que segundo os meus colegas era outro campo de treinos, e onde ficaríamos esta noite. Entramos numa sala onde estavam aqueles que não foram à missão e Natasha entrega o caderno a Stark que o olhou curioso e não disse uma única palavra.

– O que aconteceu contigo Cloê? – Steve pergunta. – Disseram me que bloqueaste no momento da explosão.

– Não sei... o que vão fazer com o caderno? – Pergunto mudando de assunto curiosa.

– Não interessa, fizeram um bom trabalho, vejo-vos amanhã. – Stark fala e manda-nos embora.

– Só mais uma coisa, eu quando sai entrei numa sala com várias informações importantes na parede, e foi onde encontrei o caderno. – Falo à porta, depois dos meus colegas terem ido embora, na esperança de que eles me incluam na conversa. Eu preciso de saber do que eles sabem.

– O que viste em concreto? – Stark pergunta curioso e eu aproximo-me deles.

– Alguns mapas, fotos e um nome, Chronos. – Invento a última parte. – Significa alguma coisa para vocês?

– Sim é nome do grupo, segundo a nossa informação. – Steve fala. – O que tinha nos mapas?

– O que vão fazer com o caderno? – Volto à questão de mais cedo.

– O que te interessa tanto no caderno? Ele está codificado. – Natasha fala levanto a sua atenção para mim.

– Eu reconheço alguns símbolos, posso ajudar a traduzi-lo. – Tento intrometer-me no assunto.

– Eu peço ao Jarvis para o traduzir não precisamos de ti. – Stark fala um pouco rude.

– Muito bem, só quero dizer que ele não vai conseguir encontrar nada, e que, quando isso acontecer eu estarei disposta para ajudar. – Digo e saio do comodo sendo seguida por Bucky.

– Porque é que estás tão interessada no caderno? – Ele pergunta pegando no meu braço e parando-me em seguida.

– Aqui não. – Falo e ele assente.

Vamos para o exterior do edifício e quando percebo que estamos sozinhos começo as minhas perguntas.

– Só te digo a razão quando me disseres tudo o que sabes deste grupo. – Falo e Bucky arqueia a sua sobrancelha vendo a minha atitude.

– Nem pensar, é confidencial.

– É importante...

– Por alguma razão é confidencial, não te posso simplesmente dizer. – Ele começa a andar para longe do edifício chegando a uma área com árvores, muito parecida com as que nos rodeavam quando ele descobriu parte do meu poder.

– Tu tens que me dizer o que sabes, eu não te posso dizer o porquê, mas tens que perceber...

– Eu respeito tu não quereres dizer nada sobre a tua habilidade, mas eu não posso te dizer nada, a não ser que me dês algo em troca. – Ele fala. – Porque é que estás tão interessada?

– Tem a ver com a minha família e os meus poderes. – Falo dando apenas uma parte.

– Como assim? – Ele pergunta aproximando-se de mim um tanto preocupado.

– É a tua vez. – Falo e ele suspira.

– Apanhamos no nosso radar, há algum tempo atrás, uma nova organização chamada Chronos... Eles parecem ser recentes, mas já têm feito muitos estragos, centenas de mortos e armas que eu nunca vi na minha vida, com tecnologia de outro tempo. O objetivo hoje era de obter o máximo de informação possível e infiltramo-nos nos seus servidores. Apagar as evidencias, no final bombardear o local. – Bucky acaba e logo vejo que a informação não era muito, mas batia corretamente com o que eu sei. – O que é que eles têm a ver com a tua família e os teus poderes? Espera plural? Tens mais poderes que aqueles que...

– Sim, mas antes que te responda a tudo, quem mais sabe sobre isto?

– Só nos, Tony vai falar com o Senador dentro de alguns minutos para dar o ponto de situação... – Senador? Ele não pode saber, ninguém pode saber. Se o governo souber sobre eles vão descobrir sobre as tribos e Akasha, e o meu povo vai ser caçado e discriminado.

– Como assim dar o ponto de situação? – Pergunto apressada, mudando totalmente a minha expressão.

– Vai falar do caderno provavelmente e que neutralizamos a organização ou grupo sei lá. – Ele fala e eu corro para dentro deixando-o para trás.

AKASHA || 𝐁𝐮𝐜𝐤𝐲 𝐁𝐚𝐫𝐧𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora