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» 𝓒𝓵𝓸𝓮̂ 𝓟𝓲𝓵𝓮𝓻𝓭𝓸𝓬𝓱𝓲 «

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Eles saem todos do ginásio deixando-me para trás recolhendo as minhas coisas, iriamos ter a tarde livre, claro que ia aproveitar para estar na piscina. Pego nas minhas coisas e vou até ao meu quarto, pego o meu fato de banho e vou na direção da piscina.

Chegando lá visto-me e peço que à inteligência artificial do lugar para esfumaçar os vidros e desativar as câmaras de segurança. Tiro a minha pulseira pondo-a junto da minha toalha, um pouco escondida para ninguém a apanhar como Bucky fez no dia anterior. Por segurança congelo um pouco de água na frente da lente da câmara deixando impossível alguém ver o que se estava a passar.

Sento-me na borda da piscina voltada para a porta de entrada, pois se alguém a abrisse de repente eu podia disfarçar o uso dos meus poderes. Começo por dar vida a uns braços de água que pegaram em mim e me levaram para dentro da piscina. Começo a nadar de um lado ao outro da piscina. Depois de 30 minutos me exercitando com a ajuda dos meus poderes, como eu tinha saudades de os usar, faço os preparativos para o meu "exercício" de concentração, que na verdade, é uma forma de me comunicar com os meus antepassados.

Na minha mente tenho um espaço seguro onde posso exercitar o que não consigo no mundo real, onde consigo comunicar com os meus antepassados, Akasha e aqueles que vieram depois dela, pessoas como eu, descendentes dela. Porém só o consigo fazer quando não estou com a pulseira, porque ela inibe os meus poderes, uma boa forma de me ajudar a controlá-los em momentos mais difíceis. Ajudou-me muito quando era mais pequena. Para aqueles da minha tribo que me conhecem apenas sabem que eu tenho o dom da água e da terra.

Dou início ao exercício e deixo-me afundar naquela água morna. Desfaço a vida que tinha dado à água e concentro-me para puder falar com ela. Abro os meus olhos e encontro-me no mesmo lugar de sempre, era uma espécie de uma floresta, casa da tribo a que pertenço no início dos tempos.

– Segunda vez esta semana? – Ouço uma voz familiar.

– Sim, tem sido muito stressante estes últimos dias. Tenho que aproveitar enquanto posso. – Falo e a figura com a voz familiar revela-se. Era a nossa deusa, Akasha.

Ela era linda, tinha uma estatura média com pele morena, olhos verdes vibrantes e longos cabelos castanhos que muitas das vezes estava apanhado em longas tranças e uma coroa de flores, feita pelos mais pequenos.

– Fico feliz por te ver. Conta-me, como tem sido? – Ela fala sentando-se majestosamente num banco.

– Hoje tivemos um treino um pouco puxado. – Falo sentando-me do seu lado. – Foi combate de corpo a corpo com os membros do nosso grupo.

– Isso inclui esse tal de Bucky? – Akasha pergunta curiosa.

Eu havia lhe contado tudo, ela era a minha grande confidente. E sempre tinha tempo para mim, talvez porque eu fosse ser a sua sucessora.

– Inclui sim, ele é muito diferente de combater, como já havia dito ele é um super soldado, forte de mais para mim sem os meus poderes. – Suspiro e ela apenas ri. – Por que se está a rir?

– Acho piada à forma como falas dele, desde a primeira vez que o mencionaste, parece ser um bom homem, como o meu Zion.

Zion foi o grande amor de Akasha e uma das razões que ela se tornou humana. Zion nunca soube do que Akasha sacrificou para ficar com ele e viveram felizes para sempre. Poucas pessoas sabem da existência dela, apenas aquelas que ela escolhe contar, felizmente eu sou uma delas.

– Da forma como descreve Zion, duvido encontrar alguém como ele. Além disso Bucky está longe de ser como Zion, o seu passado durante muito tempo persegui-o e às vezes ainda o persegue.

– Mas o importante é quem ele é agora. Nunca soube nada do passado de Zion nem ele do meu, era o nosso pequeno pacto. – Ela fala e pega numa das minhas mãos. – O passado não define uma pessoa Cloê.

– Obrigada Akasha. – Sorrio e ela olha-me como se quisesse saber mais.

Conto como tinha sido o meu dia, o tempo naquele lugar passava diferente, eu muitas das vezes ficava ao que parecia horas a falar com a deusa, que se traduzia a apenas 30 ou 40 minutos no mundo real. Aos pouco fui percebendo bem como funcionava.

No dia que me tiraram repentinamente da água Akasha ficou preocupada, por isso que voltei para dizer que estava tudo bem. Ela sabe do que Chronos tem feito ao seu povo e infelizmente ela não pode fazer nada contra ele. Mas consegue ajudar-nos a chegar ao nosso potencial completo para proteger aqueles que não se conseguem proteger a eles mesmos. Acabo a nossa conversa e prometo voltar em breve.

Desperto-me devagar e cuidadosamente deixando-me chegar ao topo da piscina, apoio-me na borda da piscina como é hábito e reganho os meus sentidos. Sinto-me observada, mais uma vez, e olho para a figura que estava sentada no banco.

– Isto já parece perseguição, Bucky.

AKASHA || 𝐁𝐮𝐜𝐤𝐲 𝐁𝐚𝐫𝐧𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora