𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 𝓺𝓾𝓪𝓽𝓻𝓸, 𝓢𝓴𝓲𝓷𝓮𝓻𝓼

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   Suna fez um sinal com a cabeça para seus amigos que estavam no bar e eles logo assentiram se levantando dos bancos e indo em direção para um corredor. O moreno entrelaçou seus dedos com os da garota e a guiou dentre a multidão de pessoas seguindo os amigos. Pararam em frente a uma das portas e uma pequena janela que funcionava como um espécie de olho mágico, foi aberta. Rintarou novamente mostrou a carta de baralho que servia de passagem para que conseguissem entrar.

   Ao passar pela porta, Kira teve sua visão completamente iluminada em tons azuis dos leds que eram emanados das máquinas, seus tímpanos parecia que iriam explodir a qualquer momento com o som de High Enough tocando no volume máximo das caixas de som que tremia o chão abaixo de seus pés. Nada fora do normal de uma boate. Sua única diferença eram as strippers que dançavam acima do palco sensualmente com a função de entreter o público que as assistia da melhor forma possível.

   O local não estava tão movimentado quanto o salão ao lado do qual estava dançando antes. Um dos homens que estava sentado ao sofá fez um sinal com a cabeça em direção de Suna que novamente começou a andar com os outros três homens em direção a um dos sofás de couro, Kira apenas o seguiu em passos calmos suspirando fundo. Um homem estava sentado ao sofá de couro preto com uma das strippers sentada em seu colo, beijar não era bem a ação pois ele estava quase comendo ela com a boca enquanto apertava as nádegas da mulher. Rintarou se aproximou junto de seus amigos e coçou a garganta tentando chamar a atenção da figura morena que parecia estar mais interessado aos lábios da mulher sensual sentada ao seu colo. Assim que percebeu a presença de Rintarou, se afastou da mulher com um sorriso frouxo em seus lábios, sussurrou algo para ela e deu algumas batidinhas na bunda dela para que se levantasse do cima dele.

— Rintarou, é sempre um prazer te ver por aqui. - Falou o homem se levantando ajeitando o terno e logo o cumprimentando.

— Espero não ter atrapalhado nada, Oikawa.

— Imagina, só estava me divertindo um pouquinho... - Falou e logo colocou os olhos na garota que estava com a feição séria de braços cruzados. Uma bela garota... — Kira, eu imagino.

— É um prazer te conhecer, Oikawa. - Falou ela sorrindo docemente estendendo a mão.

— O prazer é todo meu, Kira. - Falou apertando a mão dela. Seus olhos que a observavam a todo o momento e seu aperto de mãos que durou muito mais do que o tempo necessário. — Vamos ao que interessa, me acompanhem.

     Os cinco seguiram o moreno até um canto da sala bem afastado do centro, onde tinham duas poltronas uma de fente para a outra e uma mesa no meio, com um baralho de cartas, antes que ela pudesse se sentar Rintarou a puxou pelo pulso para perto.

— Eu duvido muito que vença... Mas use como incentivo o que conversamos agora pouco. - Sussurou no ouvido dela sorrindo e piscando logo em seguida.

— Acho que minha vida estando em jogo já é um ótimo incentivo. - Falou ela sorrindo e piscou de volta para ele que sorriu e a soltou, ela se sentou na poltrona. — O que vamos jogar?

— É um jogo bem simples, quase igual a blackjack... - Falou Oikawa se sentando na poltrona a frente dela, acenou com a cabeça para um de seus capangas que por sinal era o mesmo que havia atendido a porta, veio até eles e pegou as cartas do centro da mesa começando a embaralhar. — O objetivo do jogo é fazer mais pontos que o seu oponente, as cartas serão dadas nós fazemos as apostas e quem tiver os pontos mais perto de 21 vence, todas as cartas tem os valores normais com exceção do valete, dama e rei que valem todas 10, e o Ás é claro, ele pode valer 1 ou 11 depende do número que esteja necessitando em tal situação... Você não pode ultrapassar os 21 pontos, caso isso aconteça o jogador adversário ganha, você entendeu?

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐎𝐁𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐎, 𝐬𝐮𝐧𝐚 𝐫𝐢𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨𝐮 Onde histórias criam vida. Descubra agora