Fim de Semana

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O dia amanheceu mas desta vez, antes mesmo que o aparelho pudesse tocar, o alfa já havia acordado com a claridade em seus olhos, já que havia esquecido de fechar a janela. Mas desta vez não estava mal humorado por ter sido acordado pelo sol.
Foi até o banheiro e escovou seus dentes em seguida trocando de roupa.
Voltou até seu guarda-roupa pegando uma certa quantia de dinheiro para sair depois das aulas juntamente com uma troca de roupas, afinal, não estava afim de ouvir um certo loiro falar em seu ouvido o resto da semana que iria vir.
Então saiu de casa indo até onde sempre encontrava o outro alfa, que já o esperava

-Antes mesmo de te falar bom dia, você pegou dinheiro pra sairmos hoje?
O Atsumu vai falar na nossa cabeça o resto da semana que vai vir inteira caso você não tenha pego.

Falou o moreno

-Acha que eu não sei disso?
Quero manter meus ouvidos funcionando bem ainda, como eu disse ontem.

Os dois riram

-Vamos que já devem estar nos esperando.

Falou Suna e então os dois alfas foram andando até perto da casa dos gêmeos, os encontrando já na rua os esperando

-Me digam que não esqueceram de hoje, não quero ter que ficar ouvindo o Atsumu falar na minha orelha o final de semana todo e mais o resto da semana que vem...

Falou o ômega moreno

- Não esquecemos, queremos nossos ouvidos saudáveis

Falou o platinado

-Vocês só me ofendem!
Eu sou um amor de pessoa, vocês não me dão valor!

Falou fingindo estar chateado

-Ai coitadinho gente, ele tem razão...

Falou Suna sarcástico

-Olha eu juro que só não te bato porque odeio confusões

Falou o loiro

-Essa fala normalmente não é minha Atsumu?

-Claro que não, foi eu quem deu origem a ela...

Todos começaram a rir, e assim foram caminhando até o colégio.
Ao chegar lá todos foram para suas salas.
A aula se passou mais uma vez normalmente, quando o sinal tocou, como já havia virado costume, os dois alfas subiram para irem de encontro com os gêmeos no terraço. 
Primeiro decidiram passar na cantina e comprar algo, e assim subiram.
Estavam conversando todos juntos, até que uma garota abre a porta do terraço e vai até Kita, estendendo uma carta em suas mãos e fazendo reverência

-Kita-senpai desde o primeiro dia de aula não consegui esquecer você e queria que você aceitasse meus sentimentos!

Ela falava enquanto tinha a carta estendida em suas mãos.
Kita podia sentir o cheiro de um ômega de longe, não é como se os odisseia, mas como já havia dito uma vez, não gostava de ter a presença deles por perto, com a exceção de Atsumu e Osamu

-Me desculpe mas eu não posso aceitar os seus sentimentos.

-Por que não?

Perguntou a garota

-Não gosto da ideia de um relacionamento agora e muito menos da presença de outros ômegas.
Me desculpe se pareço rude falando dessa forma, mas não quero te dar esperança ou fazer com que você cultive sentimentos que nunca serão recíprocos.

A feição da ômega se mudou para uma feição triste mas também irritada

-Se não gosta de ômegas porque anda com eles?!

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