+18 | Contém sexo explícito.
⚠️ Não há incesto, leiam para descobrir.
❝E tudo começou com um amor fraterno...❞
Numa noite qualquer de sexta-feira, Jay é deixado pelos pais em casa para eles irem a festa beneficente de seus velhos amigos. Sozin...
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Era noite de lua nova naquela sexta-feira, as nuvens estavam dispersas entre si deixando tudo resplandecer lindamente no céu. Jay zanzava inquieto na cozinha, ele preparava alguns petiscos para a chegada de seus amigos. Quando bateu às seis da tarde, seus pais tinham saído avisando que retornariam no dia seguinte, o rapaz pôde se despedir dos dois homens e desejar uma ótima noite, desde que sejam bem moderados.
— Jay, querido, sabe muito bem que moderação não está no sangue de seu pai. — disse um deles, ajustando o terno cortado sobre medida de seu marido. Ambos sorriram cúmplices.
Eles diziam ir à festa beneficente que se realizaria no centro da cidade, feita por seus amigos da época da faculdade, mas Jay, o único filho deles, sabia que era só uma boa oportunidade para eles beberem e reverem seus colegas mais antigos. Por isso, pedia frequentemente que moderassem nas bebidas. Nunca se sabe o que colocam nelas.
— Será que estou me esquecendo de algo? — indagou-se, tateando sua camisa branca social e a calça cáqui de alfaiataria. — Não, acho que está tudo aqui. — ele observou ao redor, mas na realidade só faltavam os próprios convidados chegarem.
De repente, a campainha tocou. Um som agudo se estende em eco pela casa inteira e o garoto corre ansioso em direção à porta, já que pedira aos funcionários da mansão que tirassem um dia de folga. Ele havia feito tudo para não dar suspeitas do que faria sem os pais por perto, Jay não admitiria a ninguém, mas sentia-se sufocado com a superproteção deles.
— Já vai! Já vai! — ele avisa, pegando na maçaneta e a girando com um sorriso largo no rosto. — Sejam bem-vindos.
Seu melhor amigo, Connor, é o primeiro a entrar e abraçá-lo. Em seguida, suas três amigas: Vitória, Sandra e Pâmela, fazem o mesmo. Depois delas os seus respectivos namorados: Joe, Evandro e Oliver entram no recinto aconchegante e chique. Todos eles estão trazendo comidas, algumas garrafas de álcool e mochilas com roupas. Ninguém ali iria sair cedo da festa, disso ele não tinha mais dúvidas.
— Pra que tanta roupa, Vivi? — Jay pergunta a sua prima, Vitória.
— Nunca se sabe o que pode acontecer numa noite, Jason. — insinuou, sorrindo de banda. — E você sabe, sou bastante precavida.
Ele suspira, lembrando-se de como chegou até aqui. Após a saída de seus pais, Jay mandou mensagem ao Connor, que não demorou muito para espalhar para os outros o horário da pequena festa particular na mansão Blair.
Connor Klarc era um cara do tipo sem exageros. Era alto, mas não tão alto. Loiro, mas não tão loiro. Magro, mas não tão magro. E seus olhos são um reflexo da lua, tão cristalizados e brilhantes que parecem duas luas cheias. Quando soube que seu melhor amigo estaria sozinho naquele casarão, Connor não pensou duas vezes em anunciar aos outros – da mesma roda de amizade do Jay – para se divertirem juntos. Embora o rapaz esteja uma pilha de nervos, internamente, ele agradeceu ao amigo pela iniciativa. Além de se sentir sufocado, Jay via-se solitário naquela família e pensar que passaria um tempo com seus amigos não parecia ser uma péssima ideia, ainda mais com Sandra Lincoln ali presente. Dentre todas as garotas, ela é a pessoa mais tímida que ele já conheceu em toda sua vida, além de ser a destinatária de sua paixão.