Capítulo 2

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Boa leitura! Espero que gostem.
Não esqueçam de vota caso tenham gostado do capítulo.
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Minha cabeça gira, faço uma carranca. Meu corpo inteiro dói, parece que fui atropelada. Faço um esforço para me sentar, então percebo que estou em uma cama. Abro os olhos com dificuldade por causa da claridade e só então consigo ver aonde estou.

Esse não é meu quarto. Essa não é minha cama!

Meu coração começa a acelerar, olho para o meu corpo e estou completamente nua. Começo a me desesperar, me levanto rapidamente sentindo minha intimidade pulsar. Então eu sei que fiz sexo com alguém, mas não me lembro de nada, parece que minha cabeça vai explodir de tanto que está doendo.

Olho para os lados, tem uma janela aberta. O quarto é bem arrumado, arejado, todo pintado de bege, móveis bem bonitos.

— Meu Deus, aonde eu estou? O que eu fiz? - sussurro.

Procuro por minhas roupas, mas não encontro. Então vejo um closet e abro, mas está vazio. Há apenas lençóis. Pego um deles para esconder meu corpo. Eu tenho que ir embora daqui.

Caminho em direção a porta, mas logo ela se abre. Um homem de pele morena aparece em minha frente, ele é alto, tem braços fortes tatuados, cabelos escuros e um olhar muito sério. Ele me olha por alguns instantes.

— Quem é você? — pergunto, esse homem é extremamente bonito e tem um porte de tirar o fôlego.

— Não sabe quem eu sou? — indaga franzindo as sobrancelhas.

Fico confusa.

— Não. Eu...quero dizer, não me lembro de muita coisa. A gente...eu e você...nós? — gaguejo, não é possível que eu tenha transado com esse deus grego e não me lembre de nada.

— Sim, fizemos sexo se é isso que quer saber. E você adorou. — minhas bochechas ficam vermelhas.

O encaro nos olhos, ele também. Seu olhar me faz me arrepiar por inteira. Então noto que ele está sem camisa, percorro meus olhos pelo seu abdômen definido, o que me faz molhar os lábios.

O tal rapaz se aproxima de mim, toca meu queixo. Não deixo de olhar em seus olhos castanhos, no entanto, algo nesse olhar me faz sentir que ele não é uma boa pessoa. Mamãe me disse uma vez que, se quiser saber se um homem é bom ou mau, basta olhar fundo em seus olhos que eu iria descobrir. Porém, esse cara consegue me deixar confusa sobre tal posicionamento.

— Eu te machuquei? — sua voz me faz sair do transe, me afasto do seu toque.

Em meu rosto se forma uma careta.

— Huummm, eu estou bem. — minto, sabendo que estou sentindo minha intimidade pulsando e meu corpo dolorido.

Imagino que fizemos sexo a noite toda. Ou estava muito dopada de bebida, ou estou com amnésia pós bebedeira.

Ele me puxa de novo pelo braço.

— Temos que ir! Agora!

— Ham? Como assim? Ir para onde? — pergunto  me embaralhando.

Não mesmo que iria com esse cara sei lá para onde.

Puxo meu braço com força me desvencilhando de sua mão, mas ele se volta para mim com seu rosto vermelho. Imediatamente me encolho, não gostei disso.

— Não pode me arrastar assim, seu brutamontes! Eu sei andar sozinha. Agora, onde estão as minhas roupas? Eu quero ir pra MINHA casa!

Ele me encara confuso. Deve estar pensando que sou louca. Talvez ele quisesse só me levar para casa mesmo e eu aqui criando problemas.

— Olha, me desculpe, tá bem? Eu não me lembro de nada do que aconteceu, eu não faço ideia de quem seja você e só estou confusa. Então, se pretende me levar para casa, ao menos pode me entregar as minhas roupas?

Um sorriso de canto aparece em seus lábios.

— Sim, eu vou te levar pra casa, lindinha. — um alívio me toma, sorrio fraco agradecida. — Mas para "a minha casa". — arregalo os olhos.

Ele me pega pelas pernas e joga meu corpo sobre seu ombro. Começo a gritar para que ele me solte, bato em suas costas com todas as minhas forças, me debato sobre ele. Porém não adianta, nada do que eu faça parece atingir ele.

Atravessamos um corredor longo, passamos por uma sala e saímos por uma porta bem grande onde consigo ver alguns homens armados e um carro completamente preto. Me pergunto mentalmente aonde foi que eu me meti.

Um dos caras abre a porta, sou jogada com força para dentro do carro. Tento sair mas uma arma é apontada para minha cabeça.

— Fiquei aí ou eu atiro nesse seu rostinho lindo, eu iria fazer isso com muita pena sabendo que essa boquinha faz maravilhas.

Volto para dentro do carro encolhendo meu corpo no banco. Puxo o lençol para tapar meus seios que ficaram amostras quando ele me pegou desprevenida. Ele entra e senta ao meu lado, me olha por alguns segundos e viro o rosto para o outro lado.

— Já podemos ir. — escuto sua voz dando ordem e então o carro começa a se movimentar.

Esse lugar é completamente estranho para mim. Vejo homens andando de um lado para o outro, com armas nas mãos e na cintura. Começo a raciocinar e entender que eu me meti na maior roubada.

Não, não pode ser!


Não, não pode ser!

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