Edward Cullen x OC.
Sua voz deveria ser um dom, algo do qual deveria ter orgulho, mas para ela se tornou uma maldição. Desde aquele dia tudo ficou um tanto obscuro, Saiph se fechou em seu próprio mundo, aonde jamais se machucaria ou machucaria algu...
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Saiph Bisset
Edward Cullen, aquele rapaz de aparência peculiar, agora parecia desconfiar de mim. Logo ele que junto de sua família, desperta grande desconfiança. Eu não gosto de falar sobre meu passado, quando era criança uma coisa muito ruim aconteceu. Sempre gostei muito de cantar, mas naquele dia tudo foi diferente.
— Saiph Bisset, a filha adotiva de um casal, conhecido por seu sobrenome na Itália.
— O que faz aqui? — indago um tanto nervosa.
— Você não imagina? — ele se aproxima, recuo o máximo possível.
— Não se aproxime, você sabe que não te quero perto de mim.
— Nós somos almas gêmeas, nascemos para ficarmos juntos — sinto a parede atrás das minhas costas.
— Eu já disse para se afastar, você sabe que não quero.
— Não quer ou tem medo? — ele aproxima o rosto do meu.
— Eu já disse para se afastar — sinto que meus olhos mudaram de cor.
— O que está acontecendo aqui? — pela primeira vez, fico feliz em ouvir a voz de Edward.
— Esse crápula não quer me soltar.
— Pensei que estivesse gostando, Amorzinho — ele se afasta.
— Pensou errado — vejo ele seguir até a porta, e expressão de Edward era de gelar a espinha.
— O que ele queria com você?
— Eu não posso dizer o motivo, mas desde que entrei na pré adolescência sou perseguida por ele.
— Está tudo bem? Ele te machucou? — sinto suas mãos gélidas tocarem as minhas.
— Estou ótima — me afasto de seu toque — Só não gosto que se aproximem, ou até mesmo me toquem.
— Por qual motivo sempre se esconde? Percebi que se preocupa quando seus pulsos ou qualquer filete de pele está exposto.
— Eu não posso falar, do mesmo jeito que você não pode falar que é um vampiro — saio dali o mais rápido possível.
...
O tempo chuvoso tinha voltado com força, estava uma chuva muito forte. Nem morta iria me molhar, principalmente com tanta água caindo do céu. Fico observando a movimentação, ele tinha me atrasado, agora não tinha para quem pedir carona. Noto que tinha alguém me observando, tento forçar a vista, mas não vejo nada além de um vulto.
Escuto barulho de carro, era o carro de Edward, ao menos ele poderia me oferecer uma carona. Preferia manter distância, mas era necessário dessa vez. Ele destrava a porta, então corro e entro rapidamente no carro, fecho a porta e me acomodo no banco ao lado do carona.
— Muito obrigada — coloco o cinto.
— Ainda não vai me dizer? — ele estava com os olhos atentos na rua.
— Eu não posso — me incômodo com a roupa úmida, acabei me molhando até chegar ao carro.
— Você diz já saber sobre mim, se sou realmente o que pensa, não deveria se preocupar?
— Se quer beber o meu sangue, beba — ele para o carro — Eu nem sequer me importo se acabar morta, ao menos não vou machucar mais ninguém e nem a mim mesma.
— Você realmente acha, que eu e minha família estamos envolvidos nos ataques de animal? — ele estava com o rosto bem próximo do meu.
— Eu tenho certeza, Edward. Não adianta esconder de mim, eu sei que você é um vampiro, eu sei que vampiros existem.
— E como pode ter tanta certeza?
— Eu já conheci um certa vez, mas não tão bonito quanto você — não sei o que acontece, mas seus lábios vão de encontro aos meus, eu não sabia se era real ou um devaneio da minha mente.