Edward Cullen x OC.
Sua voz deveria ser um dom, algo do qual deveria ter orgulho, mas para ela se tornou uma maldição. Desde aquele dia tudo ficou um tanto obscuro, Saiph se fechou em seu próprio mundo, aonde jamais se machucaria ou machucaria algu...
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Saiph Bisset
Meu corpo inteiro, ainda se encontrava estremecido. Estava deitada no banco do carro, meu tronco encostado no peito de Edward. Fazia tanto tempo, desde que tinha permitido alguém sequer me beijar, mas algo nele me atraia e muito. Mas não posso permitir, se ele continuar tão próximo tudo vai se repetir.
— Você não é humana, Saiph — diz num tom áspero.
— Eu já te disse, não posso falar sobre isso.
— Você sabe sobre mim, mas eu não posso saber sobre você?
— Eu só atraio coisas ruins, vai ser melhor para você me esquecer.
— Estudamos na mesma escola, acabamos de fazer sexo nesse carro, como quer que eu simplesmente te esqueça? — ele se mexe — Acabamos de fazer sexo...não acredito que realmente fizemos isso.
— Edward, não sei o motivo de você está assim. Está tudo bem, você não me machucou, se o seu receio era esse.
— Como posso simplesmente te esquecer? — ele me faz virar de frente para ele — Esquecer desse cheiro, da sua pele tão macia e do sensação de te ter nos meus braços?
— Você precisa me esquecer, se não fizer isso, eu vou ter que ir embora e você não vai mais me ver.
— Qual o motivo de tudo isso? O que você esconde, Saiph?
— Me leve para casa, eu vou te indicar o restante do caminho.
— Saiph...
— Só me leve para casa — termino de vestir as peças de roupa que faltavam.
Ele aperta o volante, parecia extremamente irritado, mas logo começa a dirigir em direção a minha casa. Eu queria tanto está com ele, mas sabia que não tinha sido feita para ter alguém, que meu destino era ficar sozinha e evitar prejudicar as pessoas.
...
Não tinha trocado mais uma palavra sequer com Edward. Ele apenas parou o carro em frente a minha casa, e eu desci logo em seguida, sentindo toda a tensão no ar. Quando seu carro some numa esquina, simplesmente coloco a chave na fechadura, mas um latido me faz olhar para trás. Tinha um cachorro no chão, ele era pequeno e peludo, um vira lata bastante simpático.
Me aproximo, e ofereço minha mão para ele cheirar. O cachorro cheira e lambe ela, o pego no colo e abro a porta. Subo para o segundo andar com ele, esse cachorro precisava urgentemente de um banho. Retiro minha roupa molhada, visto uma lingerie seca e um roupão.
Pego uma toalha e pego o cachorro no colo, sigo até o banheiro aonde encho a banheira. O pequeno animal apenas observa, parecia bastante curioso. O pego no colo, o coloco na água com calma, deixo ele se acostumar com a sensação do banho antes de passar a lavar seu pelo. Ele estava realmente muito sujo, após o banho o seco com o secador, tomo cuidado para não o deixar muito perto de seu pelo.
— Qual vai ser seu nome? — estava usando um pijama, estávamos deitados em minha cama.
— Que tal Tobby? — ele late — Então gostou? Vai se chamar Tobby, vou cuidar muito bem de você, e te da muito carinho.