Capítulo dez_
Saiph Bisset
Estava sentada, olhando pela janela, o sol refletia o fundo avermelhado do meu cabelo escuro. Levo a mão ao ventre, estava tão enjoada e fraca, era difícil manter as pernas. Edward andava relutante, achava que me da sangue não me faria bem. Fecho os olhos, escuto uma melodia, alguém tocava piano, desço as escadas mesmo sentindo minhas pernas doerem.
Sigo a melodia, até me deparar com Edward, ele tocava piano lindamente. Me sento ao seu lado, ainda conseguia me locomover, meu lado sereia me fazia mais resistente que um humano comum.
— Canta para mim, gostaria muito de lhe ouvir cantar.
— Você não vai gostar disso, quando canto, coisas ruins acontecem.
— Por favor, apenas cante — respiro fundo e deixo a melodia me invadir.
— Está bem, mas não prometo nada.
Começo a cantar baixinho, até que tomo coragem e passo a cantar. Era uma música calma, minha voz melódica invade a sala, Edward permanece concentrado nas notas do piano. Essa música dizia muito, eu sentia que se pudesse amar, iria até o fim do mundo com a pessoa.
— Sua voz é tão linda — ele toca meu rosto, já tinha me acostumado ao seu toque gélido.
— Mas é um veneno, ela pode matar.
— Assim como eu — ele aproxima o rosto do meu — Somos fogo contra fogo.
— Acho que fomos feitos um para o outro.
— Sim, eu te amo, te amo de verdade.
— Também te amo, mesmo que amar me de medo.
— Eu não quero que morra, por favor, não deixa esse ser te matar.
— Você tinha que estragar tudo — me levanto, mas quase caio pela fraqueza nas pernas.
— Você precisa tomar cuidado — ele me coloca no sofá.
— Edward, eu tenho uma comunicação, eu sinto que esse bebê quer se alimentar.
— Ele é parte vampiro, talvez queira sangue — Rosalie se aproxima com uma garrafa.
— Acha que isso vai da certo? — indaga Edward.
— É o mais sensato no momento — ela me entrega a garrafa.
— Eu vou beber — bebo o líquido rapidamente.
— Como se sente? — indaga a loira.
— Ela parece menos pálida — o Cullen repara.
— Estou com muita fome.
— O que quer comer? — indaga a loira.
— Frango frito com purê de batata.
— Fritura não é bom para você.
— Quero qualquer coisa, menos peixe.
— Ah é, seria canibalismo — diz Rosalie.
— Prefiro respeitar meus parentes peixes — ela sorri.
— Acho que o sangue te fez bem, está até com fome.
— Sim, não se da comida a um bebê meio vampiro — ela da de ombros.
— Enquanto isso, vou te preparar uma vítima.
— Obrigada — sorrio e ele segue até a cozinha.
— Saiph, parece melhor — diz Carlisle.
— Rosalie me deu sangue, o enjôo e a falta de apetite, passaram depois disso.
— Fico feliz por isso, mas prefiro te examinar.
— Está bem — ele ouve meu coração — Como está?
— Batimentos regulares, só parece ainda está anêmica.
— Dias sem comer, no máximo o soro. Por mais que não me alimente somente de comida, ainda sim preciso dela.
— Sim, mas agora parece bem melhor.
— E quero ter esse bebê. Ele não é um monstro, é o meu filho.
— Depois quero ver como ele está, o seu bebê, se ele deixar.
— Ele está mais calmo, agora que se alimentou.
— Fui até a escola, devido ao fato da sua perda, e do seu estado de saúde, eles permitiram que entregue alguns trabalhos. Suas notas são ótimas, e vai poder se formar.
— Ótimo, menos uma preocupação.
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The warmest tone ( Concluída )
Fiksi PenggemarEdward Cullen x OC. Sua voz deveria ser um dom, algo do qual deveria ter orgulho, mas para ela se tornou uma maldição. Desde aquele dia tudo ficou um tanto obscuro, Saiph se fechou em seu próprio mundo, aonde jamais se machucaria ou machucaria algu...